sexta-feira, 31 de março de 2017

70 SHAVUYM (70-setes) SEMANAS-NOVO


 70 shavuim (setes) - e as 2300 tardes e manhãs.

Sem a palavra profética o povo fica descontrolado... Mishle(Pro)29,18.
A palavra profética é uma luz que alumia em lugar escuro; 2ª Kefah (Pedro) 1,19-23.

A palavra profética é o relógio do tempo... sem o conhecimento dela o povo fica sem controle, tontos batendo cabeças e acreditando em tudo que se vê e ouve..!!!




   

   70 SHAVUYM (70-setes) SEMANAS E A KAPARAH= PURIFICAÇÃO DO SANTUARIO

“Shavuiym nechetech al amechá veal iyr kadoshechá"
“Setenta semanas estão determinadas para teu povo e a tua kadosh cidade.” Danyahu (Daniel) 9:24.

O santuário no Deserto

Esta profecia das 70 semanas tem sido tema de enorme discussão entre   os denominados cristãos do século 20.  No entanto examinada à luz das Escrituras Sagradas. Ela não é tão complexa como aparenta. Vejam só: Analisando   a profecia com “o espírito de sabedoria e de revelação... tendo iluminados os olhos do entendimento; Efésios 1:17-19. Descobre-se que, a profecia das   70 semanas de Danyahu 9.   É parte integrante de uma outra profecia... de 2300 tardes e manhãs de Danyahu 8:14.   Portanto seria impossível solucionar   o enigma das 70 semanas, sem entender também as 2300 tardes e manhãs.

A visão que o naviy (profeta) teve   no capítulo 8 de seu livro; inclui além das 2300 tardes e manhãs, um Carneiro e um Bode.   Os dois animais da visão o Malach (anjo) Gabryah (Gabriel) explicou a Danyahu como sendo os reinos... medo-persa; e Grécia; Danyahu 8:19-21. Entretanto sobre   a visão das 2300 tardes e manhãs; o mensageiro celeste relatou a visão que foi   dita é verdadeira, tu, porém cerra a visão porque ela é para cumprir-se no acharit hayamim (últimos dias). Danyahu 8:26, 27. Esta visão das “2300 tardes e manhãs" foi mostrada a   Danyahu (Daniel) no 3º ano de Beltssazar rei de Babilônia no ano 553 antes do Mashyah   Já há das 70 semanas foi trazida ao profeta vidente no 1º ano de Dario o medo em 538 antes do Mashyah, 15 anos, portanto, após a do capitulo 8.

Na oração do capitulo 9, Danyahu (Daniel) buscava ardentemente a explicação da visão anterior que havia ficado selada para ser entendida no aharit hayamim (últimos dias).  A saber, até 2300 tardes e manhãs e o Mishcan (santuário) será purificado.  O velho profeta pensava tratar-se   do santuário terreno, pois dizia na sua oração... agora pois ô Yahveh nosso Ulhim, ouve a tefilah (oração) do teu servo e as suas suplicas, e sobre o teu Mishcan=santuário assolado faze resplandecer o teu   rosto; Danyahu (Daniel) 9: 17.

A 1º deportação para o cativeiro na Babilônia ocorreu em 605-6 antes do Mashyah. “Os Yahdim (judeus) tiveram um cativeiro de 70 anos, em Babilónia que começou em 605-6 a.C.”  (Enciclopédia Babilônia Cativeiro ou Exílio).

 "E calculando as 2300 tardes e manhãs supondo serem dias normais; dá o cômputo de aproximados 6 anos.  Entretanto, descontados os 6   anos a partir de 538 antes   do Mashyah; quando Danyahu (Daniel) teve a visão, encosta no ano 532 e neste ano a cidade de Yahshalaym estava assolada e vazia, não havendo nenhum santuário terrestre   que   pudesse ser purificado"

No entanto a profecia das 2300 tardes e manhãs cor respondentes a 2300 anos. Apontavam   para a purificação do santuário celeste... o qual    Yahshuah fundou e não o homem; Hebreus 8:2.   E que deveria    acontecer no "acari jacamim=últimos dias. Voltando a examinar a oração de Danyahu (Daniel) no capitulo   9. Vamos perceber   que o profeta buscava   entender a visão das 2300 tardes   e manhãs   que havia   ficado sem explicação no capítulo 8.   Como ele relatou...espantei-me acerca da   visão e não havia quem a entendesse; Danyahu (Daniel) 8:27.

A Malach (anjo) Gabryahu fora incumbido por Yahveh para trazer a Danyahu (Daniel) o esclarecimento da visão: “E estando eu ainda falando, o varão Gabryahu veio voando rapidamente e me instruiu e falou comigo e disse.  Danyahu agora saí para te fazer   entender... eu vim para te declarar,... presta atenção no sentido da palavra e entende a visão das 2300 tardes e manhãs. Danyahu (Daniel) 9:20-23.

Após fazer que Danyahu (Daniel) se concentrasse bem para entender a visão que tinha ficado selada, até 2300 tardes e manhãs e o santuário será purificado.  Gabryahu declara: Setenta semanas de anos estão determinadas sobre o teu   povo e sobre a cidade; Danyahu (Daniel) 9,24.  A Malach (anjo;) esclareceu bem que, as 70 semanas de anos=490 anos.  Foram separadas para o povo de Danyahu - os hebreus da Tanak =Antiga Aliança.

Para que fim foram as 70 semanas separadas para o povo Yahudim de Danyahu Daniel?  Para extinguir a transgressão e dar fim aos pecados e para expiar a iniquidade e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o lugar kadoschim (santíssimo) Danyahu (Daniel) 9:27.  O número 7 é frequente na cadeia profética das Escrituras Sagradas.

 A palavra profética é uma luz que alumia em lugar escuro. I Khefa - Pedro 1:19, 20.

Aqui ele aparece mostrando que a vinda do Mashyah se dá, no tempo determinado; bem como a sua morte expiatória na estaca de tortura na metade da última semana; a de número 70. Seria na verdade a extinção da transgressão e a expiação dos pecados de muitos, e também confirmando que a justiça do Mashyah seria eterna; e que por meio de seu dam (sangue) expiatório seria feita a purificação dos pecados do seu mishcam=santuário, que é a sua kehilah (congregação), que forma o corpo do Mashyah.

Quando o Mashyah disse aos Yahudim (judeus): Derribai este templo, e em 3 dias edificarei outro, não feito por mãos de homens, Ele falava do templo de seu corpo; Yachanam 2: kaparah=expiação19: 21. Marcos, 14:58. Eles não entenderam, e nem poderiam entender, já que o Mashyah estava dizendo que após 3 dias na sepultura, Ele ressuscitaria dentre os mortos. E a partir de então começaria a edificar sua Kehilah (igreja). Shaul Hashalliach (Paulo) explicou mais tarde como sendo o seu corpo; e verdadeiro santuário que Yahshuah edificou e não o homem, I Coríntios 6:19 / 10:17; e Hebreus 12.
Os hebreus haviam de rejeitar e executarem o Mashyah, não sendo mais daí em diante seu povo peculiar (único).   A visão das 2300 tardes e manhãs -2300 anos; que não houve quem entendesse, é que ficou selada para só ser entendida no acharit hayamim (últimos dias). E como a profecia se refere à purificação do mishcam (santuário) celeste.  O lugar sagrado mencionado por Gabryahu não fala de um lugar terreno (Pois este já não existe desde o ano 70 quando Yahshalaym foi destruída). E sim, do mishcam (santuário) celeste que segundo a Brit hadashah (Aliança renovada;) é a Kehilah do Mashyah. Efésios 1:3; e 2:6. Hebreus 9:23 e 11:16 e 12:20-22.

No dia que Mehshuah (Moisés) levantou   o santuário terreno, também ungiu a Aram=Arão como Kohem Hagadol (sumo sacerdote) Shemot=Êxodo 40: 9-12. Assim também no dia que Yahveh ungiu a Yahshuah de Netzer com o Rukha kadosch em sua imersão (batismo) para que o Mashyah se tornasse o ministro do verdadeiro santuário que Yahveh fundou e não o homem; Hebreus 8:1, 2. Lucas 3:21, 22 e Atos 10:18; O mesmo Yahveh ungiu a sua Kehilah com o Rukha Sacados no dia de pentecostes, Atos 2.

CHAZON E MAREH


A diferença entre  as palavras  hebraicas"חָזוֹן-chazom-razom"  e   (מארה (mareh-maré).Danyahu 8 e 9?

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Muitos comentaristas das Escrituras não têm percebido a íntima relação entre os capítulos 8 e 9 de Danyahu (Dan-) e, conseqüentemente, o vínculo entre as 2.300 tardes e manhãs e as 70 semanas; entretanto, o contexto e certos detalhes do relato requerem essa estreita conexão, como as seguintes evidências o demonstram:

1) Praticamente, todos os elementos contidos na visão de Danyah 8:1-14 estão explicados em Danyahu 8:15-27, exceto as 2.300 tardes e manhãs. É verdade que Gabryahu (Gabriel) fez menção do período, mas não pôde completar sua exposição.

2) A perspectiva da terrível perseguição a sobrevir ao povo de YHVH-Yahveh mostrou-se muito mais do que o idoso profeta poderia suportar, e, em razão disso, ele se enfraqueceu e esteve enfermo alguns dias. Conseqüentemente, O malach(anjo) De Yahveh teve que interromper sua exposição por algum tempo (Danyahu- 8:10-14 e 23-27).

3) Como a visão do capítulo 8 fazia referência a Bayt Hamikdash( Santuário) e ao povo do Eterno, ambos sendo atacados pela ponta pequena, o Navi teve sua atenção atraída para uma declaração de Yahmyahu (Jer-) enquanto lia o livro desse profeta: “No primeiro ano de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos kaldeus, no primeiro ano do seu reinado, eu, Danyahu, entendi, pelos livros, que o número de anos, de que falara Yahveh ao profeta Yahmyahu (Jer-) que haviam de durar as assolações de Yahshalaym era de setenta anos.” Danyahu 9:1 e 2. Segundo o profeta Jeremias, após a queda de Babilônia e a ascensão dos reis medo-persas, os judeus poderiam esperar sua breve libertação. O reinado de Dario, da linhagem dos medos, deveria concretizar as esperanças de Yahshurum(Israel;) no entanto, sendo já o primeiro ano desse rei (havia passado o ano de ascensão), nenhuma medida havia sido tomada para permitir o regresso da nação judaica à sua pátria. Em decorrência disso, Danyahu temeu que o período indicado em sua última visão fosse um acréscimo ao número de anos de cativeiro.

4) O receio de que os 2.300 dias representassem uma tardança no cumprimento da promessa de libertação motivou a oração de Danyahu em prol de seu povo (Danyahu 9:3-19). Sabendo que as promessas de Yahveh-YHVH são condicionais  Yahmyahu (Jeremias 18:7-10) e concluindo que a transgressão de Yahshurum(Israel) era responsável pelo que ele considerava uma extensão dos 70 anos, Danyahu suplicou pela misericórdia de Yahveh YHVH e pelo Seu perdão. Que o idoso profeta realmente estava enxergando as coisas sob essa ótica, pode-se deduzir de seu apelo final para que o O Eterno não retardasse Sua intervenção (Danyahu 9:19).

5) Uma comparação cuidadosa entre o capítulo 9 de Danyahu em que se faz referência às transgressões cometidas pelos Yahdim(judeus,) ao mal que sobreveio à cidade de Yahshalayim (Jerusalém) e à assolação Da bayt hamikdash  (Templo,) e os elementos do capítulo 8, em que se retrata um brutal ataque contra o מקדש-mikdash(Santuário) de Yahveh, em virtude das transgressões do povo, torna evidente que Danyahu tinha o problema diante de si enquanto orava.

6) Após a visão, Gabryahu recebera a incumbência: “Dá a entender a este a visão.” Ao iniciar suas instruções, o malach (anjo) dissera a Danyahu: “Entende, ben adam(filho do homem,) pois esta visão se refere ao tempo do fim.” “Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira, porque esta visão se refere ao tempo determinado do fim.” Danyahu 8:16, 17 e 19. Mas, como, nessa ocasião, nem tudo fora devidamente explicado e visto que Daniel entendera mal a parte derradeira da visão, Gabryahu teve que retornar para completar sua tarefa. Por isso, interrompendo a oração do profeta, disse o mensageiro de Yahveh: “Danyahu, agora, saí para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão.” Danyahu 9:23. O objetivo de Gabriel, nessa nova visita, era o de projetar mais luz sobre o período profético mencionado na visão do capítulo precedente e, dessa forma, dissipar as conclusões equivocadas obtidas pelo profeta. Que Danyahu estivesse pensando na visão recebida anteriormente também pode ser comprovado pela maneira como ele identifica o anjo doYahveh “Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde.” Danyahu 9:21.

7) Entretanto, uma das mais fortes evidências sobre a estreita conexão entre as 2.300 tardes e manhãs e as 70 semanas está em 2 vocábulos hebraicos empregados em Danyahu 8 e 9.

A palavra “visão”, conforme aparece nesses capítulos, é tradução de 2 vocábulos diferentes no original. Em Danyahu 8:1, 13, 15, 17 e 26 (última parte); e 9:21 e 24, o termo utilizado é חָזוֹן-chazom-razom" 
(masculino)
Tradução: visão, revelação, profecia (chazon-razon), enquanto que, em Danyahu 8:16, 26 (primeira parte) e 27; e 9:23, o termo utilizado é מארה (mareh-maré).

A palavra  חָזוֹן-chazom-razom"  é utilizada em Danyahu 8 e 9 para se referir à visão como um todo, incluindo os elementos do carneiro, do bode e da ponta pequena: “No ano terceiro do reinado do rei Belsazar, eu, Danyahu, tive uma visão depois daquela que eu tivera a princípio.” Danyahu 8:1. Logo após a declaração concernente às 2.300 tardes e manhãs, a visão se encerrou, pois, no versículo 15, o profeta assim se expressa: “Havendo eu, Danyahu , tido a visão  חָזוֹן-chazom-razom" , procurei entendê-la, e eis que se me apresentou diante uma como aparência de homem.” . Nesse momento, o anjo Gabryahu se aproximou e deu início à sua exposição. Após ter elucidado os principais elementos da visão, Gabryahu mencionou o período profético indicado no verso 14: “A visão (מארה (mareh-maré) da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira; tu, porém, preserva a visão, porque se refere a dias ainda mui distantes. Eu, Danyahu , enfraqueci e estive enfermo alguns dias; então, me levantei e tratei dos negócios do rei. Espantava-me com a visão מארה (mareh-maré)., e não havia quem a entendesse.Danyahu  8:26 e 27. Esse trecho se reveste de vital importância porque as duas  palavras para “visão” aparecem com pequena distância entre si, permitindo uma comparação mais detalhada de seu significado. O vocábulo מארה (mareh-maré é nitidamente associado a algo que foi dito na visão do capítulo 8. É importante notar que os versos 1-12 se referem a coisas que Danyahu viu, ao passo que somente nos versos 13 e 14 se diz que o profeta ouviu algo. Tendo isso em vista, percebe-se que a palavra מארה (mareh-maré).” não alude à visão na sua totalidade, mas somente àquilo que foi dito. Isso se torna ainda mais evidente quando se observa que o texto diz que a מארה (mareh-maré)da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira”. Em outras palavras, o termo “visão”, enquanto tradução de מארה (mareh-maré)” só se refere ao elemento “tempo” envolvido, o período das 2.300 tardes e manhãs, que consiste na única parte em que algo é falado na revelação. Dessa forma, quando o profeta exclamou que se espantava com a visão (מארה (mareh-maré), sua intenção não era aludir a todos os elementos da revelação anteriormente recebida, tais como o carneiro e o bode. Isso seria ilógico, tendo em vista que Gabryahu explicara o significado desses símbolos. A mente de Danyahu estava voltada especificamente para o período de tempo mencionado.

Para arrematar, então, a conclusão de que as 70 semanas são um complemento às 2.300 tardes e manhãs, basta uma leitura atenciosa dos termos empregados nos versos 21 e 23 do capítulo 9. Após mencionar o malach(anjo) Gabryahu, que ele “tinha observado” na sua “visão חָזוֹן-chazom-razom" ao princípio”,Danyahu registra as palavras que aquele mensageiro de Yahveh lhe dirigiu: “No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão (מארה (mareh-maré).”. O uso da palavra “מארה (mareh-maré).”, nessa última passagem, demonstra que o malach (anjo) Gabryahu havia retornado, não para explicar todas as partes da visão do capítulo precedente, mas apenas aquela referente ao elemento “tempo envolvido”, isto é, os 2.300 dias.

Com essas observações, não há como se contestar a íntima relação entre Danyahu 8 e 9 e a real necessidade do estudo concatenado das 70 semanas e das 2.300 tardes e manhãs.

Assim aprendemos que das 2300 tardes e manhãs=2300 anos; Yahveh separou, 70 semanas=490 anos para o povo de Danyahu (Daniel;) os Yahudim; para que eles pudessem arrepender-se de seus pecados, transgressões e iniqüidades; recebendo e crendo no Mashyah.

E como 2300 tardes e manhãs são o mesmo que 2300 anos, (na profecia um dia é um ano Números 14:34 e Ezequiel 4:6), Yahveh designou 70 semanas de anos = 490 anos; como tempo de arrependimento para os Yahudim=Judeus.  Agora      surge a pergunta: Porque 70 semanas e não 80 e ou 90 semanas? Lemos no início deste   comentário que   para entender os mistérios do reino de Yahveh e de seu filho Yahshuah; é preciso primeiro receber dele, o espírito de revelação e sabedoria; e este espírito é também chamado nas Escrituras Sagradas de Rukha Nevuah (Espírito da profecia) Gilyahna=Revelação 19:10. O profeta Danyahu (Daniel) havia entendido pelos livros de Yahmyahu (Jeremias), que o tempo do cativeiro em Babilônia, seria de 70 anos; Danyahu (Daniel) 9:2; Yahmyahu (Jeremias) 25:11.

Vemos   que a matemática de Yahveh nas Escrituras Sagradas é exata; e o próprio Yahshuah diz que: “A Escritura não pode falhar”; e na oração do capitulo 9; Danyahu (Daniel) buscava ardentemente a explicação da visão anterior que havia ficado selada para ser entendida no "aharit hayamim= últimos dias.  A saber, até 2300 tardes e manhãs e o nem ser anulada; Yachanam (João)10:36.

Vamos então aprender o porquê das 70 semanas de anos dadas aos Yahudim=Judeus, como tempo de arrependimento para o perdão de seus pecados; (que, aliás, não eram poucos). Quando Yahveh tirou seu povo do Egito, para introduzi-los em Canaã, Ele lhes deu, entre outros, o seguinte mandamento:

“Quando    estiverdes  entrado  na  terra  que   eu  vos  dou... então  a  terra  guardará um  shabat a Yahveh... seis  anos  semearás  a  tua  terra... e colherá a sua novidade, porém, ao  sétimo  ano, haverá  shabat  para a terra;  um shabat  a Yahveh; Shemitah (hebraico): שמיטה, literalmente "libertação",
também chamado de Ano Sabático, é o sétimo ano do ciclo de sete anos da agricultura ordenado pela torah “não  semearás  o  teu   campo  nem  podarás o teu campo  nem podarás  a tua vinha. Se  viverem  de  acordo com  meus regulamentos, observarem e obedecerem às  minhas chukim (ordenanças); darei a vocês  a chuva  necessária  na  estação, a  terra  dará  seu  produto, e  as  árvores  no  campo  frutificarão. Sua debulha se estenderá até a colheita da uva, comerão quanto quiserem e viverão com segurança em sua terra, no entanto, se não me ouvirem e não obedecerem a todas as mityzvot=mandamentos, desolarei a vossa   terra, e eu os dispersarei entre as nações e trarei a espada para persegui-los; sua terra será uma desolação, e suas cidades, um deserto. Então por fim, a terra   terá cumprido seus-70 Shabatot=sábados.  Enquanto permanecer desolada e  vocês estiverem nas terras de seus inimigos, a terra descansará e será restituída de   seus Shabatot (sábados) sim enquanto permanecer desolada descansará o descanso que ela não teve durante seus Shabatot (sábados) quando vocês viviam ali, eu os castigarei 7 vezes; Vayikra (Levíticos) 26: 14 – 18.

Aconteceu que, enquanto Yahveh reinou sobre seu povo hebreu por meio de Juízes. O povo respeitou e guardou o Shemitah (ano sabático) de descanso da terra a cada 7 anos como era o mandamento de Yahveh.

Porém, o povo rebelou-se contra Yahveh nos dias de Samoa (Samuel) E pediram um rei, não querendo mais que Yahveh os governasse; Shamuyah (Samuel) capitulo 8.  Então Yahveh lhes deu a Shaul como rei, desde então o povo na sua rebeldia e desobediência aos mandamentos de Yahveh, deixou   de guardar o ano sabático a cada 7 anos. Shaul começou a reinar sobre Yashurum (Israel) por volta do ano de 1095/6. Ele tinha cerca de 30 anos quando foi ungido rei... Dic. Bíblico pág.  40-Enciclopédia judaica.      

Contados a partir de 1095/6 até a saída do povo hebreu para o cativeiro na Babilônia em 605-6 dão exatos 490 anos; ou seja, 1095-6 menos 490 anos cai no ano 605-6 início do cativeiro. ENCICLOPEDIA BABILONIA -B Cativeiro ou exílio. Os Yahudim (judeus) tiveram um cativeiro de 70 anos, em Babilônia que começou em 605 /6 a.C.

É muito importante entender que, o povo transgrediu o mandamento de Yahveh, deixando de guardar o ano sabático a cada 7 anos; exatamente 490 anos, ou seja, 70 semanas de anos.  Agora para nosso melhor entendimento, é somente somarmos os 605-6 mais os 490 anos de transgressão, e chega-se em 1095-6 quando Shaul iniciou seu reino sobre Israel ficando claro que o povo Yahudim (judeu) deixou de observar a mitzaot=mandamento do ano sabático (shemitah) durante 490 anos.  E se a cada 7 anos dentre estes 490 anos era guardado um Shabatot anual.

Vemos que a na oração do capitulo 9; Danyahu (Daniel) buscava ardentemente a explicação da visão anterior que havia ficado selada para ser entendida no "aharit hayamim= últimos dias.  A saber, até 2300 tardes e manhãs e a terra ficou sem o seu descanso exato 70 Shabatot; ou seja, 70 anos. Exemplo: 7 a 70 = 490 anos.  Como castigo o povo hebreu foi levado para o cativeiro na Babilónia, ficando fora de sua terra, 70 anos; para que a terra descansasse como mostra as   Escrituras.  Pelo profeta Yahmyahu (Jeremias), Yahveh  avisou  o povo  dizendo: A cidade  infalivelmente  será  entregue  na mão  do  exército  do  rei  de  Babilônia, o  que  ficar  na  cidade  morrerá  à espada, à  fome  e  de  pestilência, mas  o  que  for  para  os  caldeus  viverá... assim  diz  Yahveh Tizva’ot  (Yah dos exércitos) a Ezequias; se voluntariamente  saíres  aos  príncipes  do rei de Babilónia; então  viverá a tua  alma, e esta cidade  não  se  queimará a  fogo, e  viverás s tu  e  a  tua  casa.  Mas, se não saíres aos príncipes do rei de Babilónia, então será entregue esta cidade Yahshalaym na mão dos caldeus, e eles a queimarão a fogo, e tu não escaparás da mão deles; Yahmyahu (Jeremias) 38:1-18.

O povo hebreu em Babilônia no cativeiro de 70 anos

Yahveh lutou com o povo para que eles saíssem da terra e fosse para o cativeiro pacificamente, já que a terra obrigatoriamente teria que repousar vazia durante os 70 Shabatot= sábados, e assim eles preservariam suas vidas, mas não aceitaram a proposta do Eterno, e foram destruídos, porque lhes faltou o entendimento. Os que escaparam da espada Nabucodonosor levou para a Babilônia até ao tempo do reino da Pérsia para que se cumprisse a palavra de Yahveh pela boca   de Yahmyahu (Jeremias) até que a terra   se agradasse dos seus 70 Shabatot=Sábados. Todos os dias da sua desolação repousou, até que os 70 anos sabáticos se cumprissem II Crônicas 36: 20,21; Vayikra=Levíticos 26.

Vemos que   a transgressão   do povo hebreu foi de 70 semanas de anos - 490 anos; deixando de guardar o descanso da terra. Assim também Yahveh designou-lhes um mesmo período de tempo para arrependimento; ou seja, 70 semanas de anos - 490 anos.   Referindo-se há este tempo dado aos hebreus Yahshuah disse a Khefa-Pedro, dizendo que ele deveria “perdoar seus irmãos hebreus, 70 a 7 = 490.  Mattytiahu (Mateus) 18:21.  Justamente as 70 semanas de tempo concedidas aos hebreus; interessante não?

Como   saber o ponto de partida das 70 semanas?  Sabe e presta a atenção disse O anjo a Danyahu (Daniel). Desde a saída   da ordem para restaurar e para edificar Yahshalaym até ao Mashyah o príncipe, haverá 7 semanas e 62 semanas... e   o Mashyah firmará um concerto com muitos por uma semana; Danyahu (Daniel) 9,25-27.   Da saída da   ordem para a restauração de Yahshalaym até ao Mashyah, o anjo Gabryahu declarou haver uma aferição de 69 semanas de   anos = 483 anos.  E que o Mashyah faria um concerto com muitos por 1 semana = 7anos. Portanto, o período das 70 semanas = 490 anos; é dividida   em 3   partes; 7 semanas = 49 anos; 62 semanas = 434 anos; e 1 semana = 7anos.

O Decreto de Reconstrução de Yahshalaym (Jerusalém) O ponto de partida para as “setenta semanas”, (setenta shavuiym (70 setes) de acordo com o que a escritura e a história mostram, é a “saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém (vs. 25). Isso ocorreu no sétimo ano de Artaxerxes I, Ezrá (Esdras) 7: 7,8), quando ele emitiu seu primeiro “decreto” (vs. 11-26). O sétimo ano de Artaxerxes é agora estabelecido firmemente como 457/8 a. C., com o retorno de Esdras em 457 d.C.  - Dic. Bíblico pg.45. Rev.-Virtual herança judaica!

Com base no fundamento histórico para essa data (457 a.C.) como o início das primeiras duas divisões do período das 70 semanas (7 + 62 semanas = 483 anos), a conclusão dos 483 anos é o ano 27, o ano da “tevilah” de Yahshuah. A imersão marcou a inauguração do ministério público de Yahshuah como o Mashyah, (o Ungido de Yah). Há pelo menos duas fortes razões para a escolha do primeiro decreto de Artaxerxes I em 457 a.C. (Ezrá, Esdras 7)

“E nos dias de Artaxerxes, rei da Pérsia, Bislão, Mitredate e Tabeel e os outros seus companheiros lhe escreveram; a carta estava escrita em caracteres aramaicos e língua siríaca. Eis o teor da carta endereçada ao rei Artaxerxes: Teus servos, os homens daquém do Eufrates e em tal tempo, seja do conhecimento do rei que os judeus que subiram de ti, vieram a nós em Jerusalém. Eles estão reedificando aquela rebelde e malvada cidade e vão restaurando seus muros e reparando os seus fundamentos.”

"Contadas   as 7 semanas=49 anos, a partir de 457 chegam-se no ano de 408 antes do Mashyah, este foi o tempo gasto na restauração da cidade de Yahshalaym e seus muros em tempos trabalhosos... com uma mão fazia a obra e a outra tinha as armas; Danyahu (Daniel) 9:25; e Neemias 4:1-17."

Reconstrução de Yahshalaym

"Todos os cordeiros que eram símbolos ou antítipos do Salvador, puro e imaculado Cordeiro de Yahveh!  Tudo começou no outono de 457 a.e.c. (antes da era comum) com a "ordem para restaurar e para edificar Jerusalém". Uma profecia inserida em outra profecia. O total são 2300 tardes e manhãs, ou seja, 2300 anos. Usando um ano para cada dia conforme indica a própria interpretação escriturística. Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano Números 14:34… um dia te dei para cada ano. Ezequiel 4:6; 7.
O decreto (que pode ser datado com exatidão de 457 a.C.) não menciona nada sobre reconstruir Jerusalém. Entretanto, fornece uma medida de autonomia civil desconhecida desde a desolação de Jerusalém e Judá causada por Babilônia (v.25-26). Isso em si sugeriria que as condições na Judéia tinham mudado notavelmente e que a autonomia era mais uma vez não só possível, mas estava agora sendo concedida.

 Reconstruindo Jerusalém – Esdras 4

O retorno de Esdras e seu grupo de companheiros judeus descrito em Esdras 7 parece estar relacionado aos eventos registrados em Esdras 4:7-23. Os versículos de 7: 11-12 fornecem essa ligação:

  1ª parte - 7 semanas=49 anos, começa com o edito do rei Artaxerxes em 457 antes do Mashyah; Dic (. Bíblico pág. 47; Revista Virtual Herança Judaica e ref.)  Permitiu que os Yahdim (judeus) se reedificassem Yahshalaym.  Esta data 457 marca o início do tempo do Mashyah.
Contadas   as 7 semanas=49 anos, a partir de 457 chegam-se no ano de 408 antes   do Mashyah, este   foi   o tempo gasto na restauração da cidade de Yahshalaym e seus muros... em tempos trabalhosos...com uma mão fazia a obra e a outra    tinha as   armas; Danyahu (Daniel) 9:25; e Neemias 4: 1-17.

2ª parte - 62 semanas=434 anos; vai   desde   o término da restauração de Yahshalaym no 408 até a imersão=batismo de Yahshuah quando Ele se tornou o Mashyah no ano 27 (15º ano de Tibério Cezar) era do Mashyah. Lemos na pequena Enciclopédia bíblica   por O, S, Boyer pág.  608;  que Tibério  Cezar  começou  a reinar  em  Roma  no ano  11  a.c.
Somados estes 11 anos mais 15 do reinado de Tibério, chegam no ano 27 eras do Mashyah, num exato cumprimento da   profecia, basta contarmos as 62 semanas=434 anos a partir de 408 antes do Mashyah; quando   do término da restauração de Yahshalaym; que sobram na era do Mashyah 27 anos, data da tevilah (imersão) de Yahshuah.

3ª  parte - compreende a semana do concerto do Mashyah  com muitos;  envolvendo a  vida pública de Yahshuah;  sua  pregação,  morte  e  repúdio    por   parte   do  povo  Yahdim; que   vai  desde   o  ano  27 quando  Yahshuah  recebeu  a  Tevilah  e  ungido pelo  Rukha  Hakadosh;  passando  por  sua  morte na estaca  de  execução, e  ressurreição   no  ano  31; até o término das 70 semanas, e  fim do tempo dos Yahdim, e início do tempo  dos goym (gentios) no ano 34, era  do  Mashyah; confirmando o cumprimento fiel da palavra profética do Rukha Nevuah.

 O Malach (Anjo) encarregado disse ao profeta Danyahu (Daniel) que da saída da ordem até a Tevilah (imersão) de Yahshuah quando ele se tornaria no Mashyah (Ungido); haveria uma contagem de 69 semanas de anos ou 483 anos.  E Josefo afirma que a promulgação saída da ordem aconteceu no dia 14 de Tysri o 7º mês; véspera da festa dos tabernáculos; contados desde o dia 14 de Tysri do ano 457 antes do Mashyah, vamos chegar em 14 de Tysri do ano 27 quando Yahshuah foi imergido tornando-se no Mashyah (ungido de Yahveh).

Data
Acontecimento
14/07/457 Antes do Mashyah
Promulgação da ordem.
14/ 07/408 Antes do Mashyah
Término da restauração de Yahshalaym e do estado judaico
14/07/04 Antes do Mashyah
Nascimento de Yahshuah -  segundo Josefo
14/07/27  Era do Mashyah
A Tevilah de Yahshuah (com 30 anos-Lucas 3: 21-23) quando ele se tornou o Mashyah=ungido.
14/01/31 Era do Mashyah
Crucificação e morte de Yahshuah hadashah na metade da semana
14/07/34    Era do Mashyah
Morte de Estevão - fim das 70 semanas dos judeus e início do tempo dos gentios.
10/07/1844 Era do Mashyah
Fim das 2300 tardes e manhãs - início da purificação do santuário celeste

Lembrando que durante seu ministério terreno o Mashyah celebrou a Pessach=pascoa 4 vezes.

14-1-28 Seis meses após sua imersão por Yahchanam
14-1-29      Era do Mashyah
14-1-30      Era do Mashyah
14-1-31     Quando Ele mesmo foi o Cordeiro da Pessach

Como vemos a última parte de 7 anos, refere-se à semana da aliança renovada com muitos; Danyahu (Daniel) 9:27.




Desta aliança renovada com muitos.  Yahveh  falou por meio dos seus profetas: “Eis aqui meu servo a quem sustenho,  o   meu  eleito; pus  o  meu  espírito  sobre  Ele” Eu, Yahveh te darei por concerto do povo e para luz dos  goym = gentios... assim diz  Yahveh: “Te  guardarei  e  te  darei  por  aliança   do  povo,  para  restaurares  a terra  e  lhes  dares em herança as herdades assoladas...dias  vêem, diz Yahveh, em que farei uma renovada  aliança com a  casa  de  Yahshorul(Israel) Yashayahu=Isaias  42:1-6, e 49:8, Yahmyahu (Jeremias) 31: 31, 32. Já que o concerto antigo feito com dam=sangue de animais, era transitório; II Coríntios 3:13.  A aliança renovada com o dam (sangue) do Mashyah seria eterna; Yahmyahu (Jeremias) 32: 40, e 50:5, Hebreus 8:6 e 13:20.

Durante a semana   dos Yahdim=Judeus Yahshuah dizia aos seus talmidim=discípulos... não ireis pelo caminho dos goym=gentios..., mas, ide ante as ovelhas perdidas da casa de Yashurum=Israel: Dizendo; é chegado o reino dos céus; Mattytiahu (Mateus) 10: 5-7. Antes de completar a metade da semana, a Escritura relata que: Os Yahdim=Judeus procuravam prender Yahshuah, mas, ninguém lançou   mão dele, porque ainda não era chegada há sua hora (que seria na metade das semanas de sete anos).  Yahchanam (João)7: 30, e 8:20.  No  entanto,  ao  terminar  os  3/5  anos=metade  da  semana de  nº  70. O Mashyah disse: “Eis que é chegada a hora e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores.  Mattytiahu (Mateus) 26: 45 e Yahchanam=João 16:32. 

Ao tomar o cálice da última pessash (páscoa) o Mashyah afirmou, isto é, meu dam (sangue;) derramado por muitos; Mattytiahu (Mateus) 26: 27,28. Recordemos que Gabryahu relatou que na metade da semana de 7 anos; o Mashyah faria cessar   os sacrifícios e as ofertas de manjares que eram exercidos no santuário terreno.  Danyahu (Daniel) 9:27.  Em  fiel  cumprimento  da profecia,  o Mashyah  após  3/5   anos  de ministério terrestre, ofereceu  a   si   mesmo   para   morrer   na  estaca  de  tortura;  como  eterna  kaparah (expiação)  pelos   pecados  da  humanidade.

E  fazendo  cessar  todo   o  serviço  típico  de  ofertas  que  era  efetuado  no  santuário  terreno  por   meio  de  animais.

A  outra metade  da  última semana   3/5  anos, dedicada  aos  Yahdim Yahdim (Judeus)   foi  completada   pelos  Talmidim (Discípulos)  de  Yahshuah.  Terminado com a morte de Estevam e conversão de Shaul (Saulo) e a Diáspora (dispersão) dos Yahdim (judeus) no ano 36 eras do Mashyah, fim do tempo exclusivo dado aos hebreus, e início do tempo dos Goyim (Gentios). Era   necessário que a vós – judeus se vos anunciasse primeiro a boa nova do reino dos céus.  Mas, visto que a rejeitais e vos não julgais dignos da chiam olam (vida eterna) eis que nós voltamos para os goym (gentios;) Atos 13: 46,47. 

A kaparah do miscam (a purificação do santuário)

Já aprendemos atrás, que as 70 semanas de anos fazem parte de uma outra   profecia, a de 2300 tardes e manhãs=2300 anos. E também que o período das 2300 tardes e manhãs equivalentes a 2300 anos. Teria o seu início na mesma data de 457 antes do Mashyah contados desde 457, os 2300 anos alcançam ao ano de 1844.  Nesta data segundo o anjo Gabryahu=Gabriel deveria iniciar a purificação do santuário celeste

Esta obra seria efetuada por Yahshuah Mashyah, O Sacerdote segundo a ordem de Malki-Tzedek=Melquizedek e Kohem-Gadol=sumo sacerdote dos bens futuros; Hebreus 7:17 e 9: 11.

Em figura deste trabalho de juízo investigativo efetuada pelo Mashyah e seus santos anjos.  Havia um Tabernáculo construído por Mehshuah (Moisés) onde era feita a Kaparah (expiação); pelo pecado dos filhos de Israel; porque um Mishcan = Tabernáculo estava preparado com dois compartimentos. O primeiro chamado lugar kadosh (santo) O segundo chamado lugar kadoshim (santíssimo) Hebreus 8: 5,6. Estando estas coisas preparadas, os kohanim=sacerdotes entravam de contínuo na   1ª sala   do tabernáculo, e faziam ali a Kaparah (expiação) pelos pecados do povo com sangue de animais.  Cumprindo os serviços ali durante todo o ano. Hebreus 9:6.

Porém os pecados dos filhos de Israel que eram transferidos através do sangue de animais para dentro do santuário, ficavam ali acumulados. Sendo necessário se fazer uma kaparah (expiação) pelo próprio Mishcan=Santuário a cada ano.  E isso Shaul Hashalliach (Paulo Apóstolo) nos explica com prioridade dizendo, que, só o Kohem Gadol=sumo sacerdote podia entrar, realizar, no lugar santíssimo, uma vez   no ano; Hebreus 9:7
.
A Sh’kinah entra no Tabernáculo

Como Yahveh havia instruído a Moisés: Dize a Aaron=Arão teu irmão, que é o Kohem Gadol, que não entre no Mishcan=santuário em todo o tempo para dentro do véu que é o lugar santíssimo; Vayikra=Levíticos 16:2. A seguir   Yahveh designou o dia 10 do 7º mês=Tysri, como sendo data para a Kaparah=purificação do Santuário terrestre; Vayikra=Levitico 16,29,30. A purificação do santuário de Mehshuah (Moisés) era feita da seguinte maneira. Aharon=Arão o Kohem Gadol=sumo sacerdote, tomava dois bodes da congregação de Israel; um bode para a Kaparah (expiação); outro para Az´azel =bode emissário; o bode que caía por sorte para ser o bode expiatório; era degolado e feita a kaparah dentro do lugar santíssimo com seu sangue, pelos pecados dos filhos de Israel e suas imundícias acumulados ali durante o ano, e, também pelo próprio Santuário. Vayikra=Levitico 16: 9,15,16.

Quando Aharon=Arão terminava a Kaparah (expiação) pelo Mishcan=Santuário com o sangue do bode Expiatório, todos os pecados acumulados dentro do santuário, eram transferidos para Arão. Então Aharon=Arão saindo do lugar santíssimo fazia chegar o bode emissário vivo. Aharon=Arão colocava ambas as mãos sobre a cabeça daquele bode vivo, e sobre ele depositava todos os pecados dos filhos de Israel que haviam sidos removidos de dentro do santuário pelo sangue da Expiação e o enviava ao deserto. Assim aquele bode levava sobre si, todas as iniquidades deles a terra solitária onde morria seco no deserto, com os pecados do povo; Vayikra (Levitico) 16: 20-22.

Os dois bodes-diante de Arão

Também a Escritura diz, que quando o Mashyah terminar sua obra de juízo no céu.  Ele virá na sua Sheni biat Mashyah (segunda vinda do Mashyah); para casar com sua noiva a Kehilah; e levá-la para e sua esposa eternamente, e destruir todos os ímpios e pecadores; Mattytiahu (Mateus) 13: 38-40, II Khefa=Pedro 3:9-11. II Tess. 1. 


Tanto o santuário como todo o cerimonial típico ali exercidos eram sombra e alegoria das coisas celestiais; Hebreus 9: 9.   Mas, vindo o Yahshuah haMashyah, o Kohem Gadol=sumo sacerdote das coisas boas que já estão acontecendo, então, por meio da Tenda maior e perfeita sua Kehilah, Ele entrou no lugar sagrado de uma vez por todas. Hebr. 9:12,20,24.

A profecia mostra que existe um trabalho feito pelo Mashyah nos céus em favor dos seus escolhidos, a partir do fim da profecia das 2300 tardes e manhãs =23000 anos, em 1844.

A purificação do santuário terrestre.

No capitulo 12 de Danyah=Daniel, o anjo relatou outra profecia cronológica sobre a grande tribulação e a purificação do santuário, inclusive mostrando que a grande tribulação seria antes desta purificação, depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo, quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo; todas estas coisas - julgamento do povo santo, a volta do Mashyah e o fim do olam hazeh (era atual) serão cumpridas. E desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora haverá 1290 dias.

Bem-aventurado o  que  espera  e chega  até 1335  dias. A  abominação  desoladora  de  que  falou  o  profeta e foi confirmada  por  Yahshuah; Mattytiahu (Mateus) 24,15.

Significa quando colocaram UM HOMEM cabeça da igreja.

Segundo dados históricos isso ocorreu nas 508 eras atual.  E como já aprendemos que na profecia, um dia é um ano, os 1290 dias é o mesmo que 1290 anos.  Que  deveriam estender  até ao   fim  da  grande  tribulação no ano de 1798.

Tão  fiel foi os  dados  proféticos,  que  é  somente  somarmos  os 1290  anos mais  os 508, e  se chegam  exatos no ano de 1798 era  atual. E como o anjo disse que seria bem-aventurado o que espera e chega até 1335 dias (anos).

Vemos que somando também os 1335 anos a partir de 508 quando foi posta a abominação desoladora.  Alcançam o ano de 1843 onde finda as 2300 tardes e manhãs=2300 anos; E teve início em acordo com a profecia, a purificação do santuário celestial.

Significando que seriam bem-aventurados aqueles santos que durante    a grande tribulação da idade média.  Conservassem fiéis a Yahveh e a sua santa palavra até ao fim de suas vidas.  Não amando suas vidas até a morte. Sê fiel até a morte dar-te-ei a coroa da vida a qual o Mashyah justo juiz dará a todos os que amarem a sua vinda) pois os seus nomes jamais seriam riscados do livro da vida do Cordeiro quando desta purificação (Juízo da casa de Yahveh).  Ao que vencer de modo nenhum riscarei seu nome do livro da vida, mas, confessarei seu nome diante do pai e dos Santos anjos. Gilyahna=Apocalipse 2: 10/ 3:5, II Tim. 4:8.

Da mesma maneira que a kaparah=purificação era efetuada pela aspersão do sangue do bode da expiação, espargido   7 vezes sobre o santuário terreno para o purificar; Vayikra=Levitico 16:18,19.Também Yahshuah haMashyah como   nosso kohen=sacerdote, entrou no tabernáculo celeste com seu próprio sangue, fazendo uma eterna expiação, espargindo-o, sobre a sua Kehilah=Igreja; durante as 7 eras de Éfeso a Laodiceia, purificando-a para si mesmo, Kehilah gloriosa, sem macula, santa e irrepreensível; Efésios 5:27.

Esta obra de purificação é na realidade, o juízo da casa de Yahweh; I Khefa=Pedro 4:17. Já que o Mashyah pelo seu próprio sangue, entrou no lugar sagrado de uma vez por todas, e fez por seu próprio sangue “uma eterna expiação” libertando desta forma, seu povo, que é na verdade o santuário de Yahveh para sempre; Hebreus 9:12.

E abrange toda a era de Laodiceia, com significado de “julgamento do povo” Durante as 6 eras da Kehilah do Mashyah de Éfeso à Filadélfia.  Yahshuah ministrou a nosso favor como Kohem=Sacerdote.  Entretanto, a partir do final das 2300 tardes e manhãs em 1843 Ele passou a exercer também, a função de Kohem Gadol=sumo sacerdote; iniciando a kaparah=purificação do dito santuário celeste.

Como antigamente eram colocados os pecados do povo pela fé, sobre a oferta pelo pecado, e mediante o sangue deste, transferidos simbolicamente para o santuário terreno. Assim na Bayt hadashah=aliança renovada, os pecados dos que se arrependem são pela fé colocados sobre o Mashyah, O Cordeiro de Yahveh que tira os pecados e que levou sobre si as nossas iniquidades=pecados; Yahchanam=João 1:29,36; Yashayahu=Isaias 53; e transportados de fato, para os livros no céu. Quando o Mashyah terminar esse trabalho de julgamento, Ele então colocará todos os pecados dos santos que ele levou sobre si; na cabeça de satanás tipificado pelo bode emissário, que será deixado na terra deserta durante o milênio e morrerá no final. Como morria o bode no deserto com os pecados dos Israelitas.

Assim o Mashyah oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, não de todos, aparecerá segunda vez, sem pecado, já que Ele depositou os pecados dos muitos na cabeça de satanás. Virá para os que o esperam para a salvação; Heb.9:28.

Esta cena de purificação, ou julgamento dos santos efetuada pelo Mashyah; foi mostrada ao profeta Danyahu (Daniel); cerca de 2500 anos antes de seu início, como veremos. “Eu  estava  olhando  na  minha  visão, disse  o profeta, até  que foram  postos  uns  tronos,  e  um Ancião  de  dias  se  assentou, e o seu vestido era  branco  como a  neve,  e  o  cabelos da  sua  cabeça  era  como a limpa  lã, milhares  e  milhares de  anjos estavam diante dele eu olhei eis  que vinha  nas   nuvens  do céu, um semelhante  ao Filho  do  homem, e dirigiu-se  ao  Ancião de dias e assentou-se o  juízo, e abriram-se  os  livros, e o juízo foi dado a  favor   dos  santos  do  Altíssimo=ANCIÃO  DE  DIAS, e  chegou  o  tempo  de  os   santos  possuírem  o reino, então o reino,  o  domínio e  a  grandeza  dos  reinos  debaixo de um  novo  céu, e  numa  nova  terra serão  dados  ao  povo  santo  do  Altíssimo.  Seu   reino é um reino eterno.  Danyahu (Daniel) 7: 9,10 / 22,27.

O Apóstolo Yahchanam=João viu a beleza deste reino dado ao povo santo num panorama maravilhoso, então vi um novo céu e uma nova terra também vi a Cidade Santa a Nova Yahshalaym, o povo Santo descendo da parte de Yahveh, preparada como uma esposa lindamente vestida para seu marido, ouvi uma voz dizer: Vejam! A Sh’kinah de Yahveh está com a humanidade, ele viverá com os homens. E mostrou-me o rio da água da vida que procedia do trono. Este rio segundo relato do Salmista é o rio cujas correntes alegram a cidade de Yahveh, o Santuário das moradas do Altíssimo. E Shaul apóstolo escreveu, que a cidade ou santuário, morada do Altíssimo é a cidade de Yah vivo, a Yahshalaym celeste a universal assembleia,e Kehilah dos primogênitos, que estão inscritos nos céus não haverá mais morte; nem tristeza nem choro, nem dor, porque a antiga ordem passou e tudo se fez novo. E os santos do Altíssimo, herdarão a terra e habitarão nela para sempre; Gilyahna=Apocalipse 21. Salmos 46: 4 Hebreus 12: 22,23.

Tanto o rio da vida, como a árvore da vida no meio da cidade é uma figura do Mashyah, habitando no meio do seu povo; e andando entre as 7 menorah=castiçais-durante as 7 eras da Kehilah, de Éfeso a Laodiceia; Hyzayn=Apocalipse 1. E a cidade santa, e o santuário, é símbolo da Kehilah do Mashyah glorificada na nova terra; que é ao mesmo tempo o templo de Yah; Quando Yahchanam (João) viu a cidade santa descendo do céu para a nova terra.  Ele relata que nela não vi templo ela é o próprio templo ou morada de Yahveh e do Cordeiro. 

Ivonil Ferreira de Carvalho

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