sábado, 20 de julho de 2019

D N A dos eleitos


YHVH O NOME DO CRIADOR YAHVEH NO DNA HUMANO 
E estas informações então entre os filamentos que tem 2 nanômetros... eu vou explicar devagar e quero que entendam...
 pegue uma régua e ela estará dividia em milímetros, pegue um milímetro de divida em 1000(mil) pedacinhos
 cada pedacinho se chama micrômetro
 pegue esse micrômetro e divide em mais 1000 (mil) pedacinhos...
vc terá um nanômetro!
 e é dentro disso que está toda a informação genética de como fazer vc! como vc é em todas as características físicas, emocionais e espirituais!
 todas as informações de vc estão dentro desse fiozinho de 1 nanômetro de diâmetro!
 os cientistas estudam minuciosamente o DNA  em busca da origem da vida...  fizeram uma descoberta incrível
 essa complexidade de informação genética,  não é fruto do acaso,
 processos aleatórios não produzem informação genética...
existe um Escritor que fez você, que escreveu você!
 sem informação genética codificada não existe vida!
 A origem dessa informação é a origem da vida... vou devagar pra que todos entendam!!!
 olha a foto acima, existem pontes que conectam estas 2 hélices com formato espiral, que estão enroladinho no núcleo da nossa célula...
 estas "pontes" seguem um padrão de espaço...
 assim como nós damos espaço entre nossas palavras...
 ao escrevermos...
a cada 10 unidades de informação tem uma ponte...
 depois 5 unidades de informação tem outra ponte
 depois 6 tem outra ponte ... e depois 5 de novo... e
: a assim sucessivamente!
 10 - 5 -  6  - 5
 isso intrigou os cientistas, que pensavam que tinham diante de sim um código...
 pq isso é padrão de código!
 e compararam a letras hebraicas... sem dúvida o rukha os guiou nesta comparação...
 sabemos que as letras hebraicas tb são números!!!
 e estes números equivalem a יהוה
 yod = 10
rê = 5
vav = 6
rê = 5
então quero que olhem para si, e pensem que o nome do Criador está em seu código genético no interior de cada célula de seu corpo!

As informações são inúmeras
 estas informações estão dentro de nosso código do DNA
 somos estas letras - escritas pelo Criador!
 "Pois Tu formaste minha porção interior; Tu me envolveste no ventre de minha mãe. Eu Te darei hallel; porque eu fui espantosamente e maravilhosamente formado; magníficas são as Tuas obras; e minha alma sabe plenamente bem. Meus ossos não Te foram escondidos, quando eu fui formado no lugar oculto, e entrelaçado na porção mais baixa da terra. Teus olhos viram meu corpo informe, ainda, no Teu rolo todos os meus membros já estavam anotados, que foram formados quando ainda nenhum deles existia." Salmos (Tehillim) 139:13 a 16
: características pessoais!
 mas tb elas escrevem sua índole - personalidade!!!
 ou seja com estas letras - está escrito quem vc é!
: e quem te escreveu? e anotou seu nome no Livro da Vida desde antes da fundação do mundo???
 quem te escreveu é o mesmo que te selou para ser você o que é!
 "Pois Tu formaste minha porção interior; Tu me envolveste no ventre de minha mãe."
: Os genes, vibram, se alegram,  se estendem, numa dança de cura e vida, quando são cobertos de amor e de verdade! Na mesma intensidade, ficam acuados, apagam e morrem e se decepcionam nas intemperes e contradições e maus tratos de todas as formas.
: mas ...
 Sua índole nasce pronta! Sua personalidade tb!
 e tem mais... os espaçamentos desta palavras construidas com estas letra são:
 que correspondem as letras hebraicas - yod - re - vav - re -   10 -5 - 6 - 5
 letras que formam o Nome do Eterno
 YHVH
o V tb corresponde a U  vão somando as informações que eu vou dar mais agora!
Yah...Yahu...Yahveh escolheu um homem para ser originador da semente - zerah ou descendência
  De Adam (Adão) até Noach (Noé)           – 10 gerações.  (período de 1500 anos aproximada/e)
 De Noach     até      Avrahah (Abraão)     – 10 gerações.  (período de 500 anos)
Diná More: De Avraham - descenderia o povo do Eterno
 número e tribo!
para que possamos ter algum partido ou ter alguma opinião, primeiro precisamos saber o que significam estas 2 expressões...
 porque senão temos uma "acho"  de algo que sequer conhecemos!
 ou seja : nada de coisa nenhuma!
tribo  - significa família
família significa zerah [cromossomo Y]- descendência aqui o texto se refere a ZERAH - descendência
 O DNA é a sigla para: Ácido desoxirribonucleico, composto orgânico cujas moléculas contém instruções genéticas (programa estabelecido) que coordena o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos, que está escrito no núcleo das células, no interior dos cromossomo...
 Os segmentos de DNA que contém a informação genética são chamados de - Genes  de onde vem a palavra descendência
são 4 letras
 A,  Adenina;
  T, Timina;
  G, Guanina;
 C, Citosina
 È como as letras de nosso alfabeto, que com elas escrevemos tudo e muitas informações...
 com as letras fazemos este estudo! pois transformamos os códigos-letras em informação
o que sabemos é  o pingo da ponta do iceverg!
 pq o assunto é extremamente lindo e complexo!
 o Eterno escolheu um home de descendência direta de Set filho de Adam para ser o gerador da descendência de um povo!
 quando Avraham recebeu a promessa tinha 70 anos... e uma esposa estéril
 o Eterno sempre preservou um remanescente par ao servir
 Adam, Set, Enoque, Matusalém, Noé
 Sem  em linha ininterrupta, preservada de época em época
 esses preservaram as preciosas revelações de Sua verdade.

O sangue que se circula nas artérias e veias de um bebê no útero materno, não é derivado da mãe, o sangue é produzido dentro do corpo do próprio feto. Somente depois que a zerah (esperma), fertiliza o óvulo, o feto começa a se desenvolver, e o sangue aparece.
não é derivado da mãe!!!!
E  por isso no casamento é importante ver se o sangue dos conjugues combinam!
 Depende do sangue do pai... muitas mulheres não podem gerar filhos... hoje tem tratamento....
 lembra dos tipos sanguíneos...  A - O AB positivo e negativo - quem pode receber transfusão de quem, ... quem pode doar pra quem...se uma pessoa recebe sangue incompatível morre!
 a vida é o sangue! E no sangue está a descendência! o DNA o cromossoma Y - a zerah!
Estão entendendo? Somando as informações?
 Estou querendo dizer que para estudar o cap. 7 - vc precisa saber disso.... pq senão vc está falando de um assunto que nem entende!
 Achismo!
 Digamos que o único meio projetado pelo Eterno para a propagação do povo - pq apesar de ele não levar o coromossoma ela dá a herança dos traços de personalidade e índole!
 tanto é que o homem não poderia ter filhos com qualquer mulher - e sim com as mulheres do povo! ouseja das famílias!
 quem são estas famílias????
: vou fazer outra pausa...
 hj o Eterno preserva esta descendência e usa mecanismos para isso, que são características impressas no rosto, no cheiro, e em outros sentidos...de forma que a paixão é algo inexplicável! E é possível com um indivíduo e não com outro... essa é uma forma que o Eterno preserva a geração do Seu povo através dos séculos!
[ um homem de descendência direta de Adam e Set....Noach e Shem... Avraham que gerou Ytzak, ...
Ytzak o os gêmeos Yakov e Esav - esaú -  A descendência de Esaú foi extinta!
 e Yakov teve 12 filhos que deram origem as 12 tribos
 Sabendo que o Eterno escolheu a dedo como seriam esses filhos e houve benção para a zerah de cada um deles... nós podemos chegar em Gilyahna (apoc-) 7 sem entendimento disso tudo e toda a complexidade que isto tem, não podemos chegar ao capítulo 7 de  Gilyahna (Apoc-) e simplesmente dizer: existe uma mensagem,  existem características, pessoais, e existem as letras escritas pelo Criador no sangue destas gerações... existe uma promessa que por meio exatamente disto as nações de toda a terra seriam benditas!!!

Ivonil ferreira  de carvalho

Eu serey o que serey-444

Analisaremos o texto hebraico de shemot (Êxodo) 3:14:

 E a Palavra de Ulhim disse a Mehshuah [Moisés]:
 Eyeh asher eyeh
[Eu serei o que serei]-

e Ele disse: Assim dirás aos filhos de Yahshorol, EYEH enviou-me a vós.

"Verbo ser no hebraico!"


Como vemos  o verbo ser no hebraico não existe  no presente, logo seria impossivel  a tradução ser  EU SOU O QUE SOU

Ulhim revela-se

13 E Mehshuah disse a Ulhim: Eis que, quando eu chegar aos filhos de Yahshorul e disser-lhes: O Ulhim de vossos pais enviou-me a vós, e eles me disserem:  Ma shemchah -  מה שמך? (Qual é o Seu Nome? ) O que eu lhes direi?

14 E a Palavra de Ulhim disse a Mehshuah [Moisés]:
 Eyeh asher eyeh [Eu serei o que serei], e Ele disse: Assim dirás aos filhos de Yahshorul  EYEH enviou-me a vós.

15 E Ulhim disse mais uma vez a Mehshuah [Moisés]:: Assim tu dirás aos filhos de Yahshorul, YAHUH יהוה  Ulhim de vossos pais, o Ulhim de Ab´ham, o Ulhim de Yitchak, e o Ulhim de Yahshurum, enviou-me a vós: Este é o Meu Nome le-olam-va-ed [para todo sempre], e é assim que me devem chamar em todas as gerações. Katvay hakodesh-netzarim.

Ehyer Asher Ehyer
O nome de Ulhim (ulrrim) de Yahshurum dado a Mehshuah nessa passagem da torah, é Ehyer asher Eyher.
É o significado no hebraico  da torah. 
Ehyer asher Eyher é uma frase  aparentemente simples que consiste no pronome relativo "asher" intercalado entre duas isntâncias da primeira pessoa no singular inperfeito do verbo hayah-ser. "Ehyeh" é mais comumente traduzido como "eu serei"Asher é mais notável pela palavra hebraica. Imagine, que pode significar "aquele" "quem" "qual "  "onde". Então a frase mais adequado  seria.




Eu serei que serey

Eu serei quem eu serei

Eu serei o que eu serei

Eu serei onde vou estar!






"A expressão hebraica 
אהיה אשר אהיה
  Eyeh asher eyeh em Grego da septuaginta foi traduzida por egó eimí ho on (εγω ειμι ο ων) que em português seria algo próximo de "eu sou o ser" ou "Eu sou aquele que é"
Percebemos que a tradução grega, não respeitou o verbo (Ehye-Eryé) ao qual vemos nos textos hebraicos e fez uma espécie de tradução livre."



Veja alguns exemplos do uso do termo Eu sou em grego:

"Eu sou Ulhim todo poderoso - Ego eimi ho theos ton - εγω ειμι ο θεος σου
Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Soberano a Abham , e disse-lhe: Eu sou  Ulhim supremo de poderes,  anda em minha presença e sê perfeito.  
AB´eresht (Gênesis) 17:1

Eu sou José - Ego eimi IÔSÊPH - εγω ειμι ιωσηφ
E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se; então disse ele: Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.

Mais exemplos:
EGÔ EIMI Ê AMPELOS que significa eu sou a videira.
EGÔ EIMI O ARTOS que significa eu sou o pão.
EGÔ EIMI O KHRISTOS que significa eu sou o Cristo.

Agora vamos ver alguns exemplos do verbo ser no futuro em Grego:

Serei para vocês por pai - Esomai autos eis patera - εσομαι αυτω εις πατερα
E me disse: Teu filho Salomão, ele edificará a minha casa e os meus átrios; porque o escolhi para filho, e eu lhe serei por pai. 1 Crônicas 28:6

Esomai tō lalounti barbaros - Serei para quem falo um bárbaro - εσομαι τω λαλουντι βαρβαρος
Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim. 1 Coríntios 14:11

Não serei um néscio - ouk esomai aphron - ouk εσομαι αφρων
Porque, se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas deixo isto, para que ninguém cuide de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve. 2 Coríntios 12:6"

Então percebemos que Esomai é a palavra correta para uma tradução da palavra Hebraica Ehye, mas o texto grego em Êxodo decidiu traduzir de maneira diferente não respeitando a lógica do idioma Hebraico.
Mas agora vamos ver o texto aonde Yahshuah fala “eu sou”, e fazer uma simples observação no grego.

Disse-lhes Yahshuah: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. João 8:58 (Almeida corrigida e revisada fiel)
ειπεν αυτοις ο ιησους αμην αμην λεγω υμιν πριν αβρααμ γενεσθαι εγω ειμι
João 8:58 (Textus receptus)

EIPEN AUTOIS IÊSOUS AMÊN AMÊN LEGÔ UMIN PRIN ABRAAM GENESTHAI EGÔ EIMI
João 8:58 ( Transliteração do grego)
Nesta declaração do messias temos apenas escrito EGÔ EIMI, não temos, portanto nem a referencia a expressão HO ON, que existe na septuaginta grega, nem a palavra correta para o verbo ser no futuro esomai, Portanto qualquer associação ao fato ocorrido em shemot (êxodo) seria apenas uma falácia.

Caso o Mashyah estivesse querendo fazer uma alusão direta ao fato ocorrido com Mehshuáh, ele poderia ter citado o próprio Mehshuáh, e não precisava ter falado de Abraão, e teria usado a mesma expressão que existe no texto grego na passagem de êxodo, e não foi isto que ele fez, mas sim dizer que ele existia antes da existência de Abraão, e nada mais que isso.

Então eu pergunto baseado em qual texto se usa para afirmar que o Mashyah estava falando ou se comparando ao próprio Abba-pai-Ulhim?

Enquanto alguém tenta explicar isto, vamos continuar agora vendo no aramaico, que ultimamente tem sido a "nova descoberta" daqueles que se dizem "experts" nos "originais "

Assim como acabamos de ver no Hebraico e no Grego, o aramaico também possui uma palavra equivalente ao termo hebraico Ehye e outra para designar o verbo ser no presente.
Mas a maioria dos "aramaicistas" prefere omitir este fato e tentar iludir as pessoas ensinando de maneira equivocada.
Normalmente se diz que o termo equivalente de Ehye é “Ena Na”, mas isso não é verdade, pois “Ena Na” é usado da mesma maneira que usamos no grego e no Hebraico o verbo ser no presente, mas vamos aos exemplos.


Eu sou o pão da vida - ennā nā laḥmā dəḥayyē -
ܐܶܢܳܐ ܐ݈ܢܳܐ ܠܰܚܡܳܐ ܕ݁ܚܰܝܶܐ
Eu sou o pão da vida. Yahanan (João) 6:48

Eu sou kadosh - ennā qaddīš nā -
ܐܶܢܳܐ ܩܰܕ݁ܺܝܫ ܐ݈ܢܳܐ
Porquanto está escrito: Sede kadosh, porque eu sou kadosh 1ª Kefah 1:16

Sou escravo de Yahshuah - assīrā ennā dəyešū - 
ܐܰܣܺܝܪܳܐ ܐܶܢܳܐ ܕ݁ܝܶܫܽܘܥ
Por esta causa eu shaul, sou o prisioneiro de Yahshuah mashyah por  vós, os dispersos entre os gentios; Efesyah (Efésios). 3:1

Eu sou o menor dos emissários - ennā nā gēr zəūrhūn dašlīḥē -
ܐܶܢܳܐ ܐ݈ܢܳܐ ܓ݁ܶܝܪܙܥܽܘܪܗܽܘܢ
Porque eu sou o menor dos emissários, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Ulhim. 1 Coríntios 15:

Podemos perceber nestes exemplos acima que "ena na", não significa em hipótese alguma o mesmo que Ehye no Hebraico, mas então qual palavra podemos usar no aramaico?
Veja abaixo os exemplos:

Eu serei para você Ulhim - wehwē leh ălāhā - 
ܘܶܐܗܘܶܐ ܠܶܗ ܐܰܠܳܗܳܐ
Quem vencer herdará todas as coisas; e eu serei seu Ulhim, e ele será meu filho. Gilyahna (Apocalipse) 21:7

E serei seu Ulhim - wehwē ălāhhūn - 
ܘܶܐܗܘܶܐ ܐܰܠܳܗܗܽܘܢ
“E que consenso tem o templo de Ulhim com os ídolos? Porque vós sois o templo do Ulhim vivente, como Ulhim disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Ulhim e eles serão o meu povo. “

Podemos perceber nesses exemplos acima que em nenhum momento seja no aramaico, no hebraico ou grego, se pode afirmar que ao falar com fariseus, o Mashyah esta tentando fazer qualquer tipo de alusão ao Ehye, e, portanto fica bem claro, que as inúmeras tentativas de dizer que o messias seria o próprio Ulhim, são apenas falacias de pessoas que nada sabem, ou que não querem saber a verdade.
È razoável estudar sempre os idiomas  semiticos e não acreditem em qualquer pessoa que se diz, “expert” pois a maioria dos religiosos acaba omitindo fatos, para favorecer sua crença, e assim levar milhares de pessoas 
Ivonil ferreira de carvalho

sexta-feira, 12 de julho de 2019

EU SEREY O QUE SEREY-3333-espanhol

Analizando el texto hebreo de Shemot (Éxodo) 3: 14: י



  1; Y la Palabra de Ulhim dijo a Mehshuah:
 Eyeh asher eyeh (seré lo que seré), y Él dijo más: Así dirás a los hijos de Yahshorul EYEH (seré) me envió a ti. ודבר אולחים אמר לחשוחא:
  עאה אשר עאה (אהיה מה שאהיה), והוא אמר עוד: כך תאמר לבני יהושור אלוהים (אני אהיה) שלחו אותי אליך.

La expresión que generalmente se traduce como "Yo soy", en realidad en hebreo - YHWH (יהוה) es la tercera persona del imperfecto singular ḳal del verbo ser (הוה), - significa "Seré lo que seré" אהיה אשר אהיה Ehye asher ehye . Este Ehye es el verbo "ser" en la primera persona del singular, en la futura conjugación, por lo que no habría lógica para traducir como soy, pero seré. El verbo estar en presente no existe en hebreo.
Hay varios pasajes en la escritura que hacen uso de este verbo en el futuro, hemos seleccionado dos para probar este hecho. אהיה לכם אלהים - Ehye lachem Ulhim - ¡Seré para ti por ULHIM-supremo de los poderes !.
Y ustedes serán mi pueblo y yo seré su ULHIM. Yahmyahu (Jeremías) 30:22 אנכי אהיה עמך - Anochi (anorrí) ehye (erye) imach (Ymarí) - Estaré contigo.
Y mandó a Yahshuah (Joshua,) hijo de Num, y dijo: Esfuérzate y alégrate; porque traerás a los hijos de Yahshurum a la tierra que les he jurado; y estaré contigo. Devaryim (Deut-) 31:23

Cuando un Yahshurimita quería expresar yo soy, él solo decía אני- aní (Yo,) porque el verbo estar en el presente no existe en hebreo. Como podemos ver en los siguientes ejemplos a continuación: Soy todopoderoso Ulhim - Ani Ul Shadai - אני אל שדי. Como Ab, ham, teniendo noventa y nueve años, YHVH_Yahveh se apareció a Ab, ham y le dijo: Yo, el Todopoderoso ULHIM (Ani UL shadai) camino en mi presencia y sé perfecto. AB, resshit (Génesis) 17: 1

 אהיה לכם אלהים - Ehye lachem Ulhim - Seré para ti para Ulhim.
Y ustedes serán mi gente y yo seré su Ulhim. אנכי אהיה עמך - Anochi ehye imach - Estaré contigo.Yahmyahu (Jeremías) 30:22

Y mandó a Josué hijo de Nun, y dijo: Esfuérzate y sé alegre; porque llevarás a los hijos de Israel a la tierra que les he jurado; y estaré contigo0. Devaryim (Deut-) 31: 23. Como vemos, el verbo estar en el presente no existe en hebreo.

Ivonil Ferreira  de Carvalho

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Inquisição no Brasil!

Inquisição no Brasil!




O ministro do STf Gilmar Mendes  disse com todas  as letras que Moro e Dallangnol são torturadores e gangsters...

Assista ao momento em que Gilmar Mendes chama Dallagnol, Moro e cia de torturadores


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"Hoje se sabe de maneira muito clara, o Intercept está aí para confirmar e nunca foi desmentido, que usava-se a prisão provisória como elemento de tortura", disse Gilmar, que ainda afirmou que a Lava Jato é um projeto político; assista

Foto: Nelson Jr./SCO/STF
As duras declarações feitas nesta quarta-feira (2) pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ganharam forte repercussão nas rede sociais. As críticas ao ex-juiz federal Sérgio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol foram embasadas pelas reportagens da Vaza Jato, comandadas pelo The Intercept Brasil.
Gilmar disparou dizendo que Moro, Dallagnol e os demais procuradores expostos na Vaza Jato eram gangster e promoviam torturas, além de dizer que desrespeitavam o processo penal, perseguiam ministros do Supremo e articulavam um projeto político
Vem aí uma nova inquisição 

A imagem pode conter: 11 pessoas, pessoas sorrindo

Há uma força predominante horrível em ocultar e perseguir o povo Ivrit (hebreu) e sua história...História de preconceito ódio e perseguição implacável! Vemos que esta história não aconteceu apenas nos países europeus, mas aqui no Brasil, muito próximo de nós, e quem sabe com os seus e os meus antecedentes...

Com a expulsão dos yahudim (judeus) da Espanha, em 1492,  vieram de Sevilha para Portugal por terra, aqueles que não se curvaram ao "Santo Ofício" foram submetidos a humilhação e tortura inimagináveis e em inúmeros casos à morte, mas continuaram secretamente com a crença na Tanak, os anos passaram, sua história foi coberta pela obscuridade, mas nesse caminho deixaram suas marcas...
D. Manoel ordenou a conversão forçadas de todos os judeus ao catolicismo, depois ficou surpreso com o número de judeus que quiseram sair de Portugal, e com isso fechou os portos, e os yahudim ficaram em Portugal, e em suas casas, guardavam o shabat, e as moedim como a pessach, os jejuns no Yom Kippur etc...depois da sua morte e com a acensão de D. João III, havia rumores que havia prática de um "judaísmo secreto", este pediu autorização ao Papa para abrir um Tribunal, até que em 1536, depois de grandes lucros e presentes e heranças oferecidos à Cúria Romana, e este perdurou 285 anos e foi abolido apenas no século dezenove.


Nas portas das casas dos yahudim, havia sempre uma mezuzah, uma caixa tubular de madeira, vidro ou metal,contendo um pedaço pequeno de pergaminho, fazem parte do "Shemah" normalmente tem a letra shim gravada, ficavam do lado  direito da entrada das casas dos judeus... Estes foram retirados e em seu lugar vemos as cruzes cristãs, nas residencias daqueles que foram obrigados a se converterem ao catolicismo. Muitas casas medievais situadas em antigas judarias possuem um pequeno rebaixamento ou fenda na ombreira da porta. A presença deste elemento permite deduzir que possa estar ligado dalgum jeito com a habitação judaica medieval.

D. Manoel tirou crianças dos seus pais yahudim (judeus), até 14 anos e deram para serem criadas por famílias católicas,  D. João II fez muito pior ainda, arrancaram de suas famílias as crianças de 2 a 10 anos, mandando-as para a Ilha de São Tomé, onde eram exilados os criminosos, nessa ilha só haviam répteis e animais selvagens, Samuel Uskue, cronista do século 16, conta que muitas destas crianças foram comidas pelas feras, conta Anita Waingort Novinsky, historiadora brasileira, especializada na Inquisição Portuguesa.   


Entre a Cruz e a Espada

Usamos muito esta expressão, mas sem saber que história ela carrega. A cruz representa o catolicismo e a espada a morte, era as opções dadas aos judeus em Portugal, e sob as ameaças as mais terríveis, estes se convertiam de forma obrigatória, para preservar a vida e conservarem seus filhos junto de si. 


Este símbolo adorna o Tribunal da Inquisição e o 
Palácio do Inquisidor, em frente ao  Museu de Évora em Portugal.  
Quem aceitava a cruz, ganhava o ramo de oliveira e quem recusava morreria como herege...

Diante de tantas barbaridades, não é de admirar que isso acontecesse com frequência!

Colocaremos aqui, trechos de artigos sobre uma história Embora muitos desconheçam, a participação judaica esteve presente no Brasil desde o descobrimento. Entre os navegadores e marinheiros que avistaram as terras brasílicas encontravam-se alguns cristãos-novos, antigos judeus convertidos ao catolicismo. O primeiro de que se tem notícia é Gaspar da Gama, originário de Alexandria, que fizera a viagem de Cabral, mas é provável que não fosse o único.


A história dos judeus sefarditas (originários da Península Ibérica) data da Antiguidade. Em Portugal, os primeiros indícios desta presença remontam ao século VI da Era Cristã. Apesar de problemas pontuais, estavam integrados a essa sociedade, onde encontravam melhores condições de vida. Muitos desses judeus ocupavam cargos públicos, tinham negócios e auxiliavam no desenvolvimento da ciência. Em terras portuguesas, celebravam suas festas e ritos livremente e contavam até com a simpatia de alguns monarcas. Tinham um tratamento muito diferente do que recebiam em outras partes da Europa, onde eram perseguidos, sendo expulsos ou banidos de importantes centros como Viena (1421), Colônia (1424), Augsburgo (1439), Baviera (1442), Morávia (1454), Perugia (1485), Vicenza (1486), Parma (1488), Milão (1489) e Florença (1494).


 Repetindo o que ocorrera em 1492 na vizinha Espanha, em 1496 D. Manuel (1495-1521) decretou a expulsão dos judeus do reino. Mas, ciente da importância dos cristãos-novos para os interesses lusos, apesar de expulsos, o monarca os proibiria de deixar o reino, ou seja, seriam obrigados a se converter ao cristianismo e transformados em cristãos. Mas seriam cristãos-novos, diferentes dos cristãos de origem, denominados cristãos-velhos. Muitos desses cristãos-novos, embora publicamente fingissem fidelidade à nova religião, não abandonavam sua fé. A suspeita generalizada de que judaizavam em segredo (criptojudaísmo), ameaçando a pureza católica, funcionaria como um dos pretextos para a instauração do Santo Ofício em Portugal no ano de 1536, tornando os cristãos-novos suas vítimas preferenciais. Acirravam-se, assim, as desconfianças sobre os recém-convertidos, que buscavam locais onde pudessem viver longe das pressões sociais e da Inquisição. Eles tiveram, então, que se espalhar pela Europa, pelo Norte da África, por Angola, Índia, China, Indonésia e Japão. No entanto, mantinham as ligações com a metrópole por meio das redes sociais e de comércio...esses cristãos-novos foram fundamentais para os esforços de expansão portuguesa. Muitos dos navegadores e comerciantes que estiveram presentes na estrutura expansionista eram de origem sefardita. Homens de trato, comunicavam-se em latim, português, espanhol, hebraico – sendo, por vezes, letrados em algumas delas – e, não raro, nas línguas dos locais por onde passavam, num tempo em que a maioria das pessoas não dominava a escrita... Eles financiaram as viagens de conquista, colaborando com o conhecimento técnico necessário à construção de embarcações ou à utilização de instrumentos de navegação mais apurados. Atuaram como cartógrafos, negociantes, funcionários da burocracia, ajudaram com capital ou até como religiosos, nas atividades de catequese cristã nos domínios portugueses...

O Brasil foi um dos destinos preferidos desses homens. Já em 1503, um consórcio formado por comerciantes cristãos-novos, sob o comando de Fernando de Noronha, arrendou à Coroa portuguesa o monopólio de exploração do pau-brasil, do comércio de escravos e de outras mercadorias por cerca de dez anos, sob a condição de manterem fortificações no território e de descobrirem novas terras.

A proximidade temporal entre a instauração da Inquisição no reino e o processo efetivo de colonização da América portuguesa a partir da década de 1530 contribuiu para que muitos cristãos-novos que se sentiam ameaçados em Portugal decidissem atravessar o Atlântico em direção ao Brasil, onde participavam da organização política e social existente. Também a falta de um tribunal inquisitorial estabelecido e o crescimento da economia açucareira permitiram que muitos se tornassem senhores de engenho, responsáveis pela plantação, produção, pelo comércio e distribuição do principal produto colonial. Em fins do século XVI, os cristãos-novos já eram donos de boa parcela dos engenhos existentes no Nordeste e ameaçavam os interesses dos cristãos-velhos, incomodados com a concorrência.

 A presença do Santo Ofício no Brasil acabaria por mudar este quadro de relativa harmonia. Durante as visitações da Inquisição ao Nordeste, entre 1591 e 1595 (Bahia, Pernambuco, Itamaracá e Paraíba) e entre 1618 e 1621 (Bahia), vários cristãos-novos seriam insistentemente denunciados. Alguns, inclusive, acabariam enviados para a sede da Inquisição em Lisboa e julgados. No limite, recebiam a pena máxima: relaxados ao braço secular, condenados à fogueira.

As acusações apresentavam um rol extenso e variado de comportamentos vistos como denunciadores da ocorrência do criptojudaísmo vivenciado na Colônia, tais como usar roupas limpas e arrumar a casa às sextas-feiras em respeito ao Shabat; não pronunciar o nome de Cristo; preparar a comida segundo a tradição hebraica, não ingerindo carne de porco ou peixes sem escamas, entre muitas outras práticas. Algumas denúncias davam conta, inclusive, da existência de sinanagogas clandestinas que funcionaram por mais de três décadas, servindo de ponto de encontro dos criptojudeus da Colônia – em Camaragibe, Pernambuco, e em Matoim, na Bahia.

Resultado de imagem para inquisição no brasilCom a necessidade de ocultar os costumes judaicos, os lares viraram os locais de resistência por excelência, onde as tradições eram praticadas em família. Nesse contexto, pode-se dizer que o papel feminino tinha destaque. As mulheres exerciam as funções de mãe, professora e rabi, repetindo as histórias do povo hebreu, a prática das orações e dos jejuns, o respeito aos antepassados, orientando as primeiras leituras e advertindo sobre o perigo da Inquisição. Realizavam o judaísmo oculto, adaptado e possível que permitiu sua sobrevivência em tempos de perseguição.

Por sinal, a primeira vítima do Brasil condenada à fogueira pela Inquisição foi uma mulher: a cristã-nova Ana Rodrigues, octogenária acusada de liderar uma família de judaizantes na Bahia, das mais denunciadas durante a primeira visitação. Presa e enviada para Lisboa, morreu no cárcere, mas seu processo continuou. Acabou sendo considerada culpada mais de dez anos depois de sua morte. Seus ossos foram desenterrados e queimados: sinal de que a Inquisição estava de olhos atentos ao que acontecia sob o céu dos trópicos.

* Angelo Adriano Faria de Assis é professor da Universidade Federal de Viçosa e autor da tese “Macabéias da Colônia: Criptojudaísmo feminino na Bahia – Séculos XVI-XVII” (UFF, 2004).

“Em 5 de fevereiro de 1638, Manuel Mendes de Castro, cristão-novo natural de Portugal, também chamado de Manuel Nehemias, chega ao Recife desejando criar uma colônia agrícola com 200 judeus, “entre ricos e pobres”, no Nordeste do Brasil. Seus planos não deram certo, conforme cartas do conde João Maurício de Nassau ao Alto Conselho, datadas de 19 de março e 23 de maio do mesmo ano, nas quais observa que “em vez de se encaminharem para o seu destino, aqui se dispersaram e cada um tomou o seu caminho tendo falecido o chefe”.

Em 1635, com o domínio holandês consolidado na região, muitos judeus atravessaram o Atlântico para viver em Pernambuco...Na capital de Pernambuco, a velha Rua dos Judeus, agora Rua do Bom Jesus, continuou guardando as memórias daqueles pioneiros. Desde 4 de setembro de 1998, os prédios de número 197 e 203 foram transformados, por um decreto do prefeito Roberto Magalhães Melo, em imóveis de utilidade pública. E voltaram a abrigar o Arquivo Judaico e a antiga sinagoga Zur Israel”.

** Leonardo Dantas Silva é membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, consultor do Instituto Ricardo Brennand e autor do livro Holandeses em Pernambuco – 1630-1654 (Recife: Instituto Ricardo Brennand, 2005).

O Tribunal do Santo Ofício deixou de vigorar, oficialmente no Reino de Portugal em 31 de março de 1821. Funcionou por 285 anos. Aceitava denúncias de pessoas desconhecidas e a sua confissão podia ser obtida por meios de tortura física ou mental.
Depois, funcionou como parte da Cúria Romana, mas recebeu um novo nome. Em 1904, esse tribunal passou a ser chamado de Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício. Em 1965, tornou-se a Congregação para a Doutrina da Fé.


A Inquisição organizava os auto-de-fé, rituais de penitência pública para aqueles considerados hereges por inquisidores da igreja. Foi responsável pela deportação, sentença e morte de centenas de judeus.

No Brasil “A Santa-Inquisição” nunca instalou um tribunal permanente, mas a sua ação se exerceu através de visitadores, Heitor furtado de Mendonça entre 1591-1595.  E Marcos Teixeira entre 1618-19. Ou de bispos a quem eram delegados poderes para   efetuar prisões, confiscar bens, e enviar para Lisboa os prisioneiros   para serem julgados. 

 O descobrimento do Brasil em 1500 veio a ensejar uma nova oportunidade para esse povo sofrido. Já em 1503 milhares de “cristãos-novos” vieram para o Brasil auxiliar na colonização. Em 1531, Portugal obteve de Roma a indicação de um Inquisidor Oficial para o Reino, e em 1540, Lisboa promulgou seu primeiro Auto-de-fé. Daí em diante o Brasil passou a ser terra de exílio, para onde eram transportados todos os réus de crimes comuns, bem como judaizantes, ou seja, aqueles que se diziam aparentemente cristãos-novos, porém, continuavam em secreto a professar a fé judaica. E é nesses judaizantes portugueses que vieram para o Brasil nessa época que queremos concentrar nossa atenção.

De uma simples terra de exílio a situação evoluiu e o Brasil passou a ser visto como colônia. Em 1591 um oficial da Inquisição era designado para a Bahia, então capital do Brasil. Não demorou muito, já em 1624, a Santa Inquisição de Lisboa processava pela primeira vez contra 25 judaizantes brasileiros (os nomes abaixo foram extraídos dos arquivos da Inquisição da Torre do Tombo, em Lisboa).


OS 25 ACUSADOS

Alcoforada, Ana 11618
Antunes, Heitor 4309
Antunes, Beatriz 1276
Costa, Ana da 11116
Dias, Manoel Espinosa 3508
Duarte, Paula 3299
Gonçalves, Diogo Laso 1273
Favella, Catarina 2304
Fernandes, Beatriz 4580
Lopes, Diogo 4503
Franco, Lopes Matheus 3504
Lopes, Guiomar 1273
Resultado de imagem para inquisição no brasilMaia, Salvador da 3216
Mendes, Henrique 4305
Miranda, Antônio de 5002
Nunes, João 12464
Rois, Ana 12142
Souza, João Pereira de 16902
Teixeira, Bento 5206
Teixeira, Diogo 5724
Souza, Beatriz de 4273
Souza, João Pereira de 16902
Souza, Jorge de 2552
Ulhoa, André Lopes 5391

Os nomes dos judaizantes e os números dos seus respectivos dossiês foram extraídos do Livro: “Os Judeus no Brasil Colonial” de Arnold Wiznitzer – página 35 – Pioneira Editora da Universidade de São Paulo.

A Bahia foi o palco das inquirições mais intensas; de 1591 a 1624 foram processados ali, 245 pessoas acusadas de judaísmo.  Em 1646 mais 100 condenações foram feitas.  E no auto de fé em 1771, 52 brasileiros foram “justiçados” O último brasileiro condenado   à morte pela “santa inquisição”, morreu no auto de fé de 1748; Almanaque Abril Cultural de 1983 pg 617.
Um dos casos mais celebre sobre hereges no Brasil, foi o de Ana Costa Arruda, era natural de Olinda Pernambuco. Ana foi acusada o segundo dia de janeiro de 1599, por sua tia Beatriz Fernandes, que sob tortura a denunciou de praticar heresia.  Em 16-12-1599, Ana é encarcerada em Lisboa com 24 anos de idade.  Subiu ao primeiro interrogatório em 7-4-1600.

E saiu no auto-de-fé celebrado na Ribeira, em Lisboa no Domingo dia 3-8-1603, e foi condenada a se retratar da acusação e depois encarcerada nas Escolas Gerais, para submeter-se, à doutrinação.  Em 6-9-1603.  Não se sabe se Ana voltou ao Brasil.

"A Inquisição-Ibérica-"
  
No período 1723-1748 foram presos cerca de 20 Cristãos Novos moradores em diferentes regiões do que hoje seria Minas Gerais - de Ouro Preto a Paracatu, mas também foram até as minas de Goiás. Deste grupo foram executados cinco (27.7% do total). Alguns eram recém-chegados do Reino, atraídos pelas notícias da descoberta do ouro e originários da Beira Baixa (onde até o início do século XX existiram núcleos de cripto-judeus). Da terra trouxeram um judaísmo bastante coeso e mantiveram-se conectados com outros núcleos de judaizantes no Brasil. Razão pela qual foram enredados principalmente pelas denúncias vindas de fora do seu meio imediato.

Dois Cristãos Novos moradores em S. Paulo foram executados em Lisboa: Theotonio da Costa, em 1686, denunciado em Lisboa por parentes (inclusive o seu pai) e Miguel de Mendonça Valladolid, preso em 1728 por denúncias de parentes e amigos na Bahia. Teve uma formação judaica na França e em Amsterdã onde foi circuncidado. Voltou a Portugal e de lá veio para a Bahia percorrendo o país em viagens de negócio. Foi executado em 1731.

O fim da distinção entre Cristãos Velhos e Cristãos Novos decretada pelo Marques de Pombal em 1773 antecipa em quase 50 anos a desativação formal do Santo Ofício. Sem Inquisição, desapareceram os documentos e sem estes interrompe-se a história dos judeus no Brasil.

 Historiador reconstrói 300 anos de perseguição a judeus em São Paulo

Quando se fala em Inquisição, a imagem mais genérica que surge é a de um brutal tribunal instalado numa longínqua Europa medieval, mandando queimar feiticeiras e punindo hereges, mais ou menos como em “O Nome da Rosa”, filme de 1986 baseado na obra de Umberto Eco.

“Cristãos-Novos em São Paulo”, do historiador Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, mostra, porém, que essa sombria realidade fez parte, por muito tempo, da história de São Paulo –mais precisamente entre 1536 e 1821.

Num minucioso levantamento genealógico e estudo de outros documentos de época, o livro mapeia a trajetória de famílias de cristãos-novos (judeus forçados à conversão) perseguidas e descreve o comportamento do tribunal com relação aos condenados.

“A atuação da Inquisição em São Paulo deixou sequelas até os dias de hoje. As pessoas em geral ainda se sentem ultrajadas ao serem chamadas de ‘cristãs-novas’. Isso porque, na época, criou-se um ambiente de constante temor à punição, de delação e vigilância, parecido com o de uma ditadura”, diz o historiador, em entrevista à Folha.
 
Livro do séc. 18 no acervo da sinagoga Kehilah Israel, em SP
O livro reconstrói o início desse processo, quando os reis católicos espanhóis, em 1492, obrigaram judeus que não queriam se converter a deixar o país. Portugal primeiro acolheu essa população, mas, em 1497, impôs o batismo forçado. Muitos decidiram vir ao Novo Mundo e, apesar de atuarem como cristãos fora de casa, do lado de dentro seguiam com seus ritos e costumes.

Além da constante ameaça de serem acusados de “práticas judaizantes”, no Brasil os cristãos-novos tinham de pagar impostos exclusivos e estavam afastados de certos cargos públicos.

“A Inquisição atuou no Brasil como em outros lugares, como uma ‘joint venture’ entre Igreja e Estado –quem acompanhava os condenados de São Paulo até serem embarcados para Lisboa eram os jesuítas”, afirma o historiador.

Era comum, também, que fossem presos e enviados a Portugal os acusados de bigamia. “Nesse sentido, a correspondência entre parentes ajudava muito. Era um universo menor de gente. Naquela época, dificilmente seria possível alguém mudar de país e ficar anônimo. Casamentos, encontros, trocas de parceiros eram noticiados entre os parentes. E a Inquisição vigiava tudo isso.”

Uma vez presos em São Paulo, os acusados pelo tribunal eram embarcados com destino a Lisboa, onde ocorriam os interrogatórios, muitos sob tortura. “Faziam com que falassem do modo mais cruel possível, pois não diziam de que estavam sendo acusados. Esperavam meses até que a pessoa se delatasse e passasse a apontar parentes.”

Segundo Amaral, cerca de 2.000 pessoas foram detidas no Brasil e enviadas a Lisboa. Quem não morria devido às torturas ou punições era abandonado à sua sorte na capital portuguesa. “Ficavam pelas ruas –muitos enlouqueciam, outros viravam pedintes.”

O trabalho foi inicialmente apresentado como tese de mestrado na Universidade de São Paulo, com orientação da professora Anita Novinsky. Agora, surge em versão para o mercado, com apresentação da historiadora Mary Del Priore.

Fonte: Folha.


 Ação da Inquisição Portuguesa no Brasil

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Quadro - Inquisição Galileu Galilei
A intensa ação inquisitorial na Península Ibérica levou grande número de suspeitos cristãos novos a buscar refúgio na América colonial. Pouco tempo bastou para que três tribunais religiosos fossem instalados: na cidade de Lima (Peru, 1570); México (1571) e, em Cartagena de las Índias (Colômbia, 1610).
Inquisição matou um alagoano Fernando Henrique Alvares, morador no termo da Vila de Penedo, foi levado a Lisboa em 1733 e queimado num Auto de Fé Publicado em 28 de novembro de 2015 por Ticianeli em EventosReligiões // 2 comentários



Em 1991, o antropólogo, historiador e pesquisador paulista Luiz Mott esteve em Maceió participando de um ciclo de conferências organizado pela UFAL, que teve a coordenação dos professores Douglas Apratto e Fernando Lobo. Com mestrado em Etnologia em Sorbonne e doutorado em Antropologia pela Unicamp, Mott era, na época, professor titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia, UFBA.

No dia 6 de junho de 1991, apresentou um estudo inédito revelando a presença da Inquisição nas terras de Alagoas. Até então nenhum historiador havia feito referência à presença do “Monstro Sagrado” por estas terras.
Antropólogo, historiador e pesquisador, Luiz Mott revelou que a Inquisição atuou em Alagoas
Antropólogo, historiador e pesquisador, Luiz Mott
 Inquisição atuou em Alagoas
A pesquisa realizada na Torre do Tombo, em Lisboa, confirmou que uma dezena de luso-brasileiros residentes em Alagoas foram atingidos pelo Santo Ofício. Quatro foram presos e trancafiados nos cárceres inquisitoriais, e um deles, o cristão-novo Fernando Henrique Alvares, morador no termo da Vila de Penedo, foi o único a ser queimado num Auto de Fé realizado em Lisboa no ano 1733.  Mott avalia que as invasões holandesas e a guerra dos Palmares explicam a fraca e tardia atuação inquisitorial no território alagoano.

O Tribunal do Santo Ofício em Portugal foi instalado em 1536 e teve a atribuição de perseguir os desvios na fé, punindo heresias, judaísmo, protestantismo, feitiçarias, blasfêmias, e também algumas práticas sexuais consideradas criminosas como homossexualismo, bigamia e a solicitação feita pelo sacerdote no confessionário.

Como no Brasil não existia um tribunal autônomo, os colonos da América Portuguesa eram levados para o Tribunal de Lisboa. Uma complexa rede de espiões, que envolvia os Familiares e Comissários do Santo Ofício, ficava encarregada de denunciar os réus. Eles podiam delatar, prender, sequestrar e enviar para o Tribunal os suspeitos de praticarem as citadas heterodoxias.

Na documentação do Tribunal da Fé a primeira citação de Alagoas está datada de 1678, quando o Licenciado Padre Antônio Correia da Paz, morador na Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul é empossado no cargo de Comissário do Santo Ofício. A última citação acontece em 1811, quando o Padre Lourenço Pereira de Carvalho Gama, coadjutor na Freguesia de São Miguel, tem seu nome aprovado para a função comissarial. O Tribunal da Fé foi extinto em 1821.

Judeu errante nas Alagoas - Na lista dos 18 cristãos-novos residentes no Brasil quei­mados pela Inquisição portuguesa, entre 1644 e 1748, um deles residia no termo da vila de Penedo, na margem esquerda do rio São Francisco. Trata-se de Fernando Henriques Alvares.
Era reinol, natural da Vila de Moura, no Bispado de Braga. Tinha 37 anos ao ser preso, no ano de 1732. Era casado com Ana Rodrigues de Figueiredo, da qual tinha um filho de nome José, declarando “não ter filho nem filha fora do matrimônio”.

Herdou a mesma ocupação de seu finado pai, comerciante. Vivia então no Engenho de São José, no distrito de Penedo, sustentando-se com sua roça de mandioca e comércio de animais. Ao ser preso teve seus bens sequestrados, conforme determinava o Regimento para os praticantes do judaísmo.

Seu nome e fama de praticar rituais judaicos chegou à Inquisição lisboeta depois que vários cristãos-novos foram presos na Paraíba, alguns anos antes. Sua ordem de detenção é de 5 de julho de 1730, sendo entregue nos Estaus do Santo Ofício em 29 de julho de 1732 — os agentes inquisitoriais custaram encontrá-lo, pois há anos ausentara-se da Paraíba sem que seus conhecidos soubessem o paradeiro.

Ao ser investigada sua crença, declarou que no tempo que estivera apartado da fé cristã, deixara de acreditar na Santíssima Trindade e nos Sacramentos, embora continuasse a praticar as obras de cristão, porém só de fachada, para não despertar suspeita de que era filho de Israel.

Confrontadas as inúmeras acusações de seus cúmplices com suas reduzidas confissões, consideraram os juízes inquisitoriais, assim como o Conselho Geral, que o réu manifestava “malícia, fingimento, diminuição, sendo herege impenitente, apóstata, ficto, falso e simulado”, motivo suficiente, de acordo com o Regimento do Santo Ofício, para condená-lo à pena de morte.

Aos 6 de setembro de 1733 o réu tem suas mãos atadas, sendo avisado que ia ser queimado e que tratasse de descarregar sua consciência do que omitira na confissão. Na porta de seu cárcere o jesuíta Padre Jacinto da Costa ficou à disposição para o caso de solicitar a absolvição. Tudo faz crer que recusou reconciliar-se com a fé católica.

Fernando Henrique Alvares foi sentenciado no Auto de Fé realizado na Igreja de São Domingos de Lisboa, aos 20 de setembro de 1733, estando presente del Rei D. João V, o Príncipe D. José e outros infantes reais.

Agentes da inquisição em Alagoas

Não existindo Tribunal da Inquisição no Brasil, cabia aos Comissários e Familiares do Santo Ofício a importante e temida função de denunciar, fazer inquéritos, sequestrar, prender e remeter para Lisboa os réus de delitos religiosos ou sexuais pertencentes à alçada inquisitorial.

Foram um total de nove agentes inquisitórias residentes nas Alagoas, a saber, quatro Familiares: Antônio Araújo Barbosa, Antônio Joaquim Lamenha, Gonçalo Lemos Barbosa, João de Basto, além de cinco Comissários: Agostinho Rabelo de Almeida, Antônio Correia da Paz, Domingos Araújo Lima, Gabriel José Pereira de Sampaio e Lourenço Pereira de Carvalho Gama.

Salvo erro, o mais antigo funcionário inquisitorial a atual em Alagoas foi o Padre Antônio Correia da Paz, natural e morador na vila da Madalena, cuja confirmação como Comissário do Santo Ofício traz a data 1678, dois anos após o início da campanha contra o Quilombo de Palmares.

Igualmente como ocorria na Espanha e Portugal, também no Brasil encontramos diversas famílias em que mais de um membro obteve o privilégio de ser habilitado pelo Santo Ofício. Fenômeno que nas Alagoas teve início com este primeiro Comissário, pois alguns anos mais tarde, em 1696, Antônio de Araújo Barbosa recebe a venera de Familiar, sendo casado com Mariana Araújo, irmã inteira do citado Comissário Correia da Paz.

Este novo Familiar era português, natural de Santo Estêvão da Facha, Bispado de Braga, e como seu cunhado licenciado, também morava na vila de Santa Maria Madalena. Assim sendo, nos finais do século XVII existiam quando menos dois espiões inquisitoriais em Alagoas, parentes entre si e residentes na mesma freguesia.

Um terceiro membro deste clã a ser igualmente agraciado com o Comissariato foi o Padre Agostinho Rabelo de Almeida, que recebe a comenda de Comissário do Santo Ofício em 23 de maio de 1766. Era o terceiro membro de sua família a ser habilitado nas Alagoas.

Os últimos funcionários inquisitoriais a atuar na Comarca foram habilitados quando o Monstro Sagrado entrava em mortal agonia, em 1808 recebe a comenda de Comissário o padre Gabriel José Pereira de Sampaio, natural da Bahia e morador em Penedo, onde exercia a função de Professor Régio de Latinidade.

Dois anos depois, em 1810, é a vez do negociante lusitano João de Basto, morador na vila das Alagoas, ser nomeado Familiar do Santo Oficio. O derradeiro alagoano a ter seu nome aprovado pela Inquisição foi o padre Lourenço Pereira de Carvalho Gama, natural da vila de Alagoas e coadjutor na freguesia de São Miguel. Foi habilitado em 1811 e provavelmente não chegou a receber nenhuma missão por parte dos inquisidores, pois já em 1821 é enterrado este Monstro Sagrado que por quase três séculos atanazou a vida de nossos antepassados.

Fonte: Revista Debates de História Regional, nº 01, de 1992, editada pelo Departamento de História da Universidade Federal de Alagoas.

Pesquisado por Ivonil Ferreira de Carvalho