domingo, 25 de março de 2018

manuscritos da bryt hadashah-aramaico hebraico e grego






Num período de quase 1500 anos o Novo Testamento foi copiado à mão em papiro e pergaminho. Temos notícia de uns 5500 manuscritos espalhados em museus e bibliotecas pelo mundo afora.
Em 1934 foi descoberto um pedaço de escrita papiro P52 datado  da primeira metade do 2º seculo entre 117 e 138 ...contendo  parte  da bessorah d e Yahanam(joão).

Lista Manuscritos gregos unciais com sigla

uncial

  1. adjetivo de dois gêneros e substantivo feminino
    paleog relativo a ou escrita us. usada pelos gregos a partir do século IV, e 
  2. pelos romanos a partir do  século XI, que se constituía de letras grandes, arredondadas e que, mesmo conservando a forma das maiúsculas, já prenunciavam as minúsculas carolinas.

  3. Manuscritos do Novo Testamento Grego em letras maiúsculas (ou unciais) são manuscritos em caracteres maiúsculos, escritos em velino e pergaminho, entre o século III e o século XI. Existem cerca de 322 Unciais

Lista Manuscritos[editar | editar código-fonte]

Unciais com sigla[editar | editar código-fonte]

NúmeroSímboloNomeSéculoConteúdoInstituiçãoCidadeEstado
01אSinaiticusséculo IVNovo TestamentoBiblioteca Britânica, Add. 43725Londres Reino Unido
02AAlexandrinusséculo VNovo Testamento †Biblioteca Britânica, Royal 1 D. VIIILondres Reino Unido
03BVaticanusséculo IVNovo Testamento †Biblioteca do Vaticano, Gr. 1209Vaticano Vaticano
04CEphraemi Rescriptusséculo VNovo Testamento †Biblioteca Nacional da França, Gr. 9Paris França
05DeaBezae Cantabrigiensisséculo VEvAtosUniversidade de Cambridge, Nn. 2. 41Cambridge Reino Unido
06DpClaromontanusséculo VIEpístolas paulinasBiblioteca Nacional da França, Gr. 107 ABParis França
07EeBasilensisséculo VIIIEvangelhosUniversidade de Basileia, AN III 12Basileia Suíça
08EaLaudianusséculo VIAtosBodleian Library, Laud. Gr. 35Oxford Reino Unido
09FeBoreelianusséculo IXEvUniversidade de Utrecht, Ms. 1UtrechtPaíses Baixos
010FpCodex Augiensisséculo IXEpístolas paulinasTrinity College, B. XVII. 1Cambridge Reino Unido
011GeCodex Seidelianus Iséculo IXEvBiblioteca Britânica, Harley 5684Londres Reino Unido
012GpCodex Boernerianusséculo IXEpístolas paulinasSächsische Landesbibliothek, A 145bDresden Alemanha
013HeCodex Seidelianus IIséculo IXEvangelhosUniversidade de Hamburgo, codex 91
Trinity College, B. XVII 20, 21
Hamburg
Cambridge
 Alemanha
 Reino Unido
014HaCodex Mutinensisséculo IXAtosBiblioteca Estense, A.V. 6.3. (G. 196)Módena Itália
015HpCodex Coislinianusséculo VIEpístolas paulinasBiblioteca Nacional da França
Megisti Lavra; s. n.
Paris
Atos
 França
 Grécia
016ICodex Freerianusséculo VPauloSmithsonian Institution, 06. 275Washington, D.C. Estados Unidos
017KeCodex Cypriusséculo IXEvBiblioteca Nacional da França, Gr. 63Paris França
018KapCodex Mosquensis Iséculo IXAtosPauloMuseu Histórico Estatal, V. 93Moscou Rússia
019LeCodex Regiusséculo VIIIEvBiblioteca Nacional da França, Gr. 62Paris França
020LapCodex Angelicusséculo IXAtosPauloBiblioteca Angelica 39Roma Itália
021MCodex Campianusséculo IXEvBiblioteca Nacional da França, Gr. 48Paris França
022NPetropolitanus Purpureusséculo VIEvBiblioteca Nacional da Rússia, Gr. 537São Petersburgo Rússia
023OCodex Sinopensisséculo VIEvangelho de MateusBiblioteca Nacional da França, Suppl. Gr. 1286Paris França
024PeCodex Guelferbytanus Aséculo VIEvHerzog August Bibliothek, codices Weißenburg 64Wolfenbüttel Alemanha
025PaprCodex Porphyrianusséculo IXAtosPauloCatólicasApocalipseBiblioteca Nacional da Rússia, Gr. 225São Petersburgo Rússia
026QCodex Guelferbytanus Bséculo VLucasJoãoHerzog August Bibliothek, codices Weißenburg 64Wolfenbüttel Alemanha
027RCodex Nitriensisséculo VIILucasBiblioteca Britânica, Add. 17211Londres Reino Unido
028SCodex Vaticanus 354949EvBiblioteca do Vaticano, Gr. 354Vaticano Vaticano
029TCodex Borgianusséculo VLucasJoãoBiblioteca do Vaticano, Borgia Coptic 109Vaticano Vaticano
030UCodex Nanianusséculo IXEvBiblioteca Marciana, 1397(I,8)Veneza Itália
031VCodex Mosquensis IIséculo IXEvMuseu Histórico Estatal, V. 9, S. 399Moscovo Rússia
032WCodex WashingtoniensisIV/século VEvSmithsonian Institution, 06. 274Washington, D.C. Estados Unidos
033XCodex Monacensisséculo XEvUniversidade de Munique 2° codex manuscript 30Munique Alemanha
034YCodex Macedoniensisséculo IXEvUniversidade de Cambridge, Add. 6594Cambridge Reino Unido
035ZCodex Dublinensisséculo VIEvangelho de MateusTrinity College Library, Ms. 32Dublin Irlanda
036ΓCodex Tischendorfianus IVséculo XEvBodleian Library, Auct. T. infr. 2.2
Biblioteca Nacional da Rússia, Gr 33
Oxford
São Petersburgo
 Reino Unido
 Rússia
037ΔCodex Sangallensisséculo IXEvStiftsbibliothek St. Gallen, 48São Galo Suíça
038ΘCodex Koridethiséculo IXEvInstitut für Handschriften, Gr. 28Tbilisi Geórgia
039ΛCodex Tischendorfianus IIIséculo IXLucasJoãoBodleian Library, Auct. T. inf. 1.1Oxford Reino Unido
040ΞCodex Zacynthiusséculo VIEvangelho de LucasBritish and Foreign Bible Society, Mss 213Londres Reino Unido
041ΠCodex Petropolitanusséculo IXEvBiblioteca Nacional da Rússia, Gr. 34São Petersburgo Rússia
042ΣCodex Purpureus Rossanensisséculo VIMateusMarcosDiocesian Museum, CathedralRossano, Calabro Itália
043ΦCodex Beratinusséculo VIMateusMarcosNationaal staatsarchief; nr. 1Tirana Albânia
044ΨAthous LavrensisIX/século XEvAtosPauloMegisti Lavra; B΄ 52Atos Grécia
045ΩAthous Dionysiusséculo IXEvMonastério de Dionísio, 10 (55)Atos Grécia

Unciais 046-0320[editar | editar código-fonte]

NúmeroNomeSéculoConteúdoInstituiçãoCidadeEstado
046Vaticanus 2066século XApocalipseBiblioteca do Vaticano, Gr. 2066Vaticano Vaticano
047século VIIIEvangelhoBiblioteca da Universidade de Princeton, Μed. and Ren. Mss, Garrett 1Princeton Estados Unidos
048Vaticanus 2061século VAtosCEPauloBiblioteca do Vaticano, Gr. 2061Vaticano Vaticano
049século IXAtosCEPauloMegisti Lavra, A' 88Atos Grécia
050século IXEvangelho de JoãoΕθνική Βιβλιοθήκη, 1371
Monastério de Dionísio, 2(71)
Museu Histórico Estatal, V. 29, S. 119
Christ Church, Wake 2,3
Atenas
Atos
Moscovo
Oxford
 Grécia
 Grécia
 Rússia
UK
051Ath. Pantokratorosséculo XApocalipseMonastério de Pantokratoros, 44Atos Grécia
052Ath. Panteleimonosséculo XApocalipseMosteiro de São Panteleimonos, 99,2Atos Grécia
053século IXEvangelho segundo LucasBayerische Staatsbibliothek, Gr. 208Munique Alemanha
054século VIIIEvangelho segundo JoãoBiblioteca do Vaticano, Gr. 521Vaticano Vaticano
055século XIEvangelhosBiblioteca Nacional da França, Gr. 201Paris França
056século XAtos dos ApóstolosBiblioteca Nacional da França, Coislin, Gr. 26Paris França
057século IVAtos dos ApóstolosStaatliche Museen zu Berlin, P. 9808Berlim Alemanha
058século IVEvangelho segundo Mateus 18Biblioteca Nacional Austríaca, Pap. G. 39782Viena Áustria
059século IVEvangelho segundo MarcosBiblioteca Nacional Austríaca, Pap. G. 39779, Pap. G. 36112Viena Áustria
060século IVEvangelho segundo João 14Staatliche Museen zu Berlin, P. 5877Berlim Alemanha
061século VPrimeira Epístola a TimóteoLouvre Ms. E 7332Paris França
062século VEpístola aos GálatasQubbat al-KhaznaDamasco Síria
063=0117século IXLucasJoãoVatopediou, 1219
Museu Histórico Estatal, V. 137, 181
Biblioteca Nacional da França
Atos
Moscovo
Paris
 Grécia
 Rússia
 França
064
=074
=090
século VIMateus 27,
Marcos
Vernadsky Biblioteca Nacional da Ucrânia, Petrov 17
Mosteiro de Santa Catarina, Sinai Harris 10
Biblioteca Nacional Russa, Gr. 276
Kiev
Monte Sinai
São Petersburgo
 Ucrânia
 Egito
 Rússia
065século VIEvangelho segundo JoãoBiblioteca Nacional Russa, Gr. 6 ISão Petersburgo Rússia
066século VIAtos dos ApóstolosBiblioteca Nacional Russa, Gr 6 IISão Petersburgo Rússia
067século VIMateusMarcosBiblioteca Nacional Russa, Gr 6 IIISão Petersburgo Rússia
068século VEvangelho segundo João 16Biblioteca Britânica, Add. 17136Londres Reino Unido
069século VEvangelho de Marcos 1011Instituto Oriental da Universidade de Chicago 2057Chicago Estados Unidos
070 =0110
=0124=0178=0179
=0180=0190=0191
=0193=0194=0202
século VLucas e JoãoBibliothèque nationale de France, Copt. 132
Clarendon Press, b. 2
Biblioteca Nacional Austríaca, 1 f
British Library, Or. 3579 B [29]
Paris
Oxford
Viena
Londres
 França
 Reino Unido
 Áustria
 Reino Unido
071século V ou VIEvangelho de Mateus Mateus|1:21-24; 1:25-2:2Universidade de HarvardMuseu Semita de Harvard 3735Cambridge Estados Unidos
072século V/século VIEvangelho de Marcos 23Qubbat al-KhaznaDamasco Síria
073=084século VIMateus 1415 †Mosteiro de Santa Catarina, Harris 7
Biblioteca Nacional Russa, Gr. 277
Monte Sinai
São Petersburgo
 Egito
 Rússia
074século VIMateus 2526Mateus 2812 †Mosteiro de Santa CatarinaMonte Sinai Egito
075século XEpístolas paulinasΕθνική ΒιβλιοθήκηAtenas Grécia
076século V/século VIAtos dos Apóstolos 2Pierpont Morgan Library, Pap. G. 8New York City Estados Unidos
077século VAtos dos Apóstolos 13Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, Harris App. 5Monte Sinai Egito
078século VIMateusLucasJoãoBiblioteca Nacional Russa, Gr. 13, fol. 1–7São Petersburgo Rússia
079século VILucasBiblioteca Nacional Russa, Gr. 13, fol. 8–10São Petersburgo Rússia
080século VIEvangelho de Marcos 910Biblioteca Nacional Russa, Gr. 275 (3)
Greek Orthodox Patriarchate 496
São Petersburgo
Alexandria
 Rússia
 Egito
081Tischendorfianus IIséculo VIII Coríntios 12Biblioteca Nacional Russa, Gr. 9São Petersburgo Rússia
082século VIEpístola aos Efésios 4Museu Histórico do Estado, V. 108Moscovo Rússia
083
=0112
=0235
V/século VIJoão 123 e 4,
Marcos 1415 e 16
Marcos 13
Biblioteca Nacional Russa, Gr. 10
Sinai Harris 12
Biblioteca Nacional Russa
São Petersburgo
Monte Sinai
São Petersburgo
 Rússia
 Egito
 Rússia
084século VIEvangelho de Mateus 15 †Biblioteca Nacional Russa, Gr. 277São Petersburgo Rússia
085século VIEvangelho de Mateus 20Biblioteca Nacional Russa, Gr. 714São Petersburgo Rússia
086século VIEvangelho de João 13 e 4British Library, Or. 5707Londres Reino Unido
087=092bséculo VIMateus 121921
João 18
Marcos 12
Biblioteca Nacional Russa, Gr. 12.278
Sinai 218
Sinai Harris 11, 1 f
São Petersburgo
Monte Sinai
Monte Sinai
 Rússia
 Egito
 Egito
0885th/6thI Coríntios 15:5316:9Tito 1:1–13Biblioteca Nacional Russa, Gr. 6, IISão Petersburgo Rússia
089=092aséculo VIEvangelho de Mateus 26:2-19Biblioteca Nacional Russa, Gr. 280
Mosteiro de Santa Catarina
São Petersburgo
Sinai
 Rússia
 Egito
090século VIMateus 2627Marcos 12 †Biblioteca Nacional Russa, Gr. 277São Petersburgo Rússia
091século VIJoão 6Biblioteca Nacional Russa, Gr. 279São Petersburgo Rússia
092a092bséculo VIMateus 26:4–7;10-12Mosteiro de Santa CatarinaSinai Egito
093século VIAtos 2425I Pedro 23Cambridge University Library, Taylor-Schechter Coll. 12,189Cambridge Reino Unido
094século VIEvangelho de Mateus 24:9–21Εθνική Βιβλιοθήκη, Or. 2106Atenas Grécia
095=0123século VIIIAtos dos Apóstolos 23 †Biblioteca Nacional Russa, Gr. 17
Gr. 49
São Petersburgo Rússia
096século VIIAtos dos Apóstolos 226Biblioteca Nacional Russa, Gr. 19São Petersburgo Rússia
097século VIIAtos dos Apóstolos 13Biblioteca Nacional Russa, Gr. 18São Petersburgo Rússia
098Século VIIII Coríntios 11Biblioteca della Badia, Z' a' 24Grottaferrata Itália
099Século VIIEvangelho de Marcos 16Biblioteca Nacional da França, Copt. 129,8Paris França
0100=0195Século VIIEvangelho de João 20Biblioteca Nacional da França, Copt. 129,10Paris França
0101Século VIIIEvangelho de João 1Biblioteca Nacional Austríaca, Pap. G. 39780Viena Áustria
0102=0138Século VIIEvangelho de Lucas 34Vatopedi 1219;
Biblioteca Nacional da França, Gr. 1155
Monte Athos
Paris
 Grécia
 França
0103Século VIIEvangelho de Marcos 1314Biblioteca Nacional da França, Suppl. Gr. 726, ff. 6–7Paris França
0104Século VIMateus 23 †; Marcos 1314 †Biblioteca Nacional da França, Suppl. Gr. 726, ff. 1–5, 8–10Paris França
0105Século XEvangelho de João 67Biblioteca Nacional Austríaca, Suppl. Gr. 121Viena Áustria
0106=0119Tischendorfianus ISéculo VIIMateus 121314 e 15 †Biblioteca Nacional Russa, Gr. 16
Universidade de Leipzig, Cod. Gr. 7,4 ff
Selly Oak College
São Petersburgo
Leipzig
Birmingham
 Rússia
 Alemanha
 Reino Unido
0107Século VIIMateus 2223Marcos 45Biblioteca Nacional Russa, Gr. 11São Petersburgo Rússia
0108Século VIIEvangelho de Lucas 11Biblioteca Nacional Russa, Gr. 22São Petersburgo Rússia
0109Século VIIEvangelho de João 1617 e 18Staatliche Museen zu Berlin, P. 5010Berlim Alemanha
0110Século VIEvangelho de JoãoBritish LibraryLondres Reino Unido
0111Século VIIII Tessalonicenses 1,1–2,2Staatliche Museen zu Berlin, P. 5013Berlim Alemanha
0112
0113
0114Século VIIIJoão 20 †Biblioteca Nacional da França, Copt. 129.10, f. 198Paris França
0115900Evangelho de Lucas 9-10 †Bibl. Nac. da França, Suppl. Gr. 314, ff. 179, 180Paris França
0116Século VIIIMateus 19-27 †; Marcos 13-14Lucas 3-4 †Biblioteca Nacional da Nápoles, II C 15Nápoles Itália
0117Biblioteca Nacional da FrançaParis França
0118Século VIIIMateus 11 †Sinai Harris 6Monte Sinai Egito
0119Século VIISinai Harris 8Monte Sinai Egito
0120Século VIIIAtosBiblioteca do Vaticano, Gr. 2302Vaticano Vaticano
0212Dura Parchment 24século IIIDiatessarãoUniversidade de Yale Estados Unidos
0220ou IVRomanos 4:235:3; 8–13Coleção Martin Schøyen, MS 113Oslo Noruega
0254século VGálatas 5:13–17Qubbat al-KhaznaDamasco Síria
0308século IVApocalipse 11Biblioteca SacklerP. Oxy. 4500Oxford Reino Unido
0319 (Dabs1)SangermanensisIX/século XEpístolas paulinasBiblioteca Nacional da Rússia, Gr. 20São Petersburgo Rússia
0320 (Dabs2)século XEpístola aos EfésiosMengeringhausen Alemanha

Como se vê todos os  manuscritos gregos mais antigo do N Testamento...são datados  a partir  do IV  (4º) seculo...bem posterior  aos manuscritos  aramaicos  e hebraicos  da bryt hadashah!

Pesquisa...Ivonil ferreira  de Carvalho

 



Flavius josefo fala d e Yahshuah

quarta-feira, 21 de março de 2018

Viagem da Terra Através do Espaço


Viagem da Terra Através do Espaço Hoje é o terceiro dia do mês de Abibe, ano 5987,  dia 20 de março de 2018 do calendário romano do Papa Gregório, como em cada equinócio na mesma época, o ponto da esfera celeste que é definido pelo cruzamento de três linhas: Equador Celeste, Meridiano Zero e Eclíptica, é cruzado pelo Sol na sua passagem equinocial do hemisfério sul para o norte e marca o início da primavera para este hemisfério norte e o início do outono para o hemisfério sul. Também chamado de Ponto Gama. 
Acontecimentos dentro do primeiro e do sétimo mês O dia do Equinócio, o dia e a noite tem duração iguais...mas não é só isso... o equinócio não só indica a duração do ano, ciclos de colheita, mudança de estação, período de migração das aves, periódica movimentação dos peixes, muitos nem percebem mas há uma perfeita dinâmica entre a vida na terra, no mar e nos ares... estes ciclos interferem no crescimento das crianças, na qualidade dos nutrientes dos alimentos que ingerimos, no tipo de alimento que cada parte da terra recebe, na mudança de seu cabelo, do seu corpo, na pele, nas rugas de seu rosto. No referencial da Terra, o Sol move-se ao longo do ano sobre a eclíptica, que se estende sobre as treze constelações  conhecidas no céu.  O equinócio ocorre duas vezes no ano, em março e em setembro. Marcando os Moedim - As Festas Fixas de Yahveh!  No equinócio ambos os hemisférios da Terra se encontram igualmente iluminados pelo Sol. ERA EQUINOCIAL: Era equinocial é o período em que o ponto vernal passa por uma determinada constelação. O ponto do céu que o Sol ocupa no equinócio de março define o ponto vernal. Devido à precessão dos equinócios, a localização do ponto vernal ao longo dos milênios não é fixa, mas ela define cada era astrológica. Atualmente, no ponto vernal localizado na constelação de que chamam de “Peixes”. O equinócio de setembro o Sol localiza-se em outra constelação, que na astronomia tem o nome de “Virgem”. Para a astronomia a “era” é determinada conforme dissemos pelo ponto vernal na região ocupada por cada determinada constelação, em razão de um deslocamento do eixo da Terra que se faz na proporção de mais ou menos um grau a cada 70 anos, no sentido retrógrado (leste meu ip para oeste). Considera-se que as constelações têm tamanhos diferentes e ocupam, por consequência, espaços variados na esfera celeste, mas, por sua vez, ocupam espaços regulares de 30 graus. A astronomia então deduz que o tempo que o Ponto Vernal se detém em cada constelação, é sempre o mesmo...Atualmente a União Astronômica Internacional conseguiu definir com precisão os limites das constelações. Este processo está em andamento desde o quarto dia da criação da terra...neste dia é nos dito: "E Ulhim disse: Haja luzeiros no firmamento dos shamayim (céus) para separar o dia da noite; e que eles sejam por sinais, e por moadim, e por dias, e anos; que eles sejam por luzeiros no firmamento dos shamayim para dar luz sobre a terra, e assim foi. 
E Ulhim fez dois grandes luzeiros; o luzeiro maior para governar o dia, e o luzeiro menor para governar a noite: Ele fez as estrelas também"... Bereshit (Gên.)  1:14 a 18 Aqui está descrito o grande e perfeito mecanismo do tempo! OS TEMPOS ESTÃO DETERMINADOS, e nada foge do contexto previamente estabelecido do Soberano do Universo! Dentro do mecanismo do tempo, estão preditos os maiores acontecimentos da história do passado, do presente e do futuro. Dentro dele em sua plenitude tudo veio a acontecer, e será assim até o fim. O mais impressionante é que no mundo espiritual, as instruções de tempo determinado no Tabernáculo que foi erigido aqui na terra, seguem o mesmo tempo do seu modelo, que está no céu. Assim diz as Escrituras! O último acontecimento foi no dia 10 do mês sétimo em 1844, (marcado pelo equinócio de outono). Fantástico! Nossa vontade e caprichos nada são, o Criador ri da pretensão humana...e cuida com zelo eterno do que é importante! Nada do que temos, somos, ou pretendemos, quer no âmbito pessoal, social ou espiritual nos pertence, mas nós pertencemos a um propósito maior! O tempo passa, o tempo se aproxima o tempo onde quem é justo será selado em justiça, e quem é injusto será selado em sua dureza de coração!

 A terra rapidamente se aproxima do fim de sua viagem pelo através do espaço e do tempo... um dia o movimento dos astros atingirá outra plenitude de tempo. Um dia será inaugurada a era eterna! Por Diná Soares Postado por Diná Soares Correia às 10:13 Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Nenhum comentário:
Pesquisa Ivonil  e Diná..

segunda-feira, 5 de março de 2018

Valdenses - Verdades lhes Custaram a Vida!

Valdenses - Verdades lhes Custaram a Vida!



Considerações Vitais para Entendimento deste Tema:

A história é como uma colcha de retalhos, como um quebra cabeças com peças espalhadas, algumas perdidas, outras mal tratadas, é como uma câmera fotográfica, com foco embaçado que ao focar na imagem. a  primeira vista, não discerne corretamente, aparecem como um borrão, mas ao ser ajustado o foco, a imagem aparece, e, ela começa a fazer sentido... assim as páginas da história, desgastada pelo tempo... Há história que muitos fizeram o possível para esconder... Informações que somadas e conduzidas vão formando um quadro nítido e harmônico, com lindas gravuras e com outras tristes cenas que nos cortam o coração...

Olharemos mais detalhadamente a história dos valdenses, um povo que muito
 antes de Lutero, já usavam Escrituras traduzidas em seus idiomas, a fé que durante muitos séculos fora mantida e ensinada pelos valdenses, estava em assinalado contraste com as falsas doutrinas que Roma apresentava. Por mil anos a luz da verdade esteve a arder por entre as trevas da Idade Media, e ainda hoje, o sangue destes mártires grita em alta voz, as chamas em que seus corpos foram queimados, continuam a iluminar o caminhos dos peregrinos e viajantes deste mundo em busca da verdade.

Gostaria que todos os leitores levassem em consideração que, na Bíblia dos Valdenses que data por volta dos anos 1520, não existia letra “J” (jota), portanto, não existia o nome “Jesus” – pois a letra ‘jota” só foi criada por volta do ano de 1550 por Pierre de La Rammé, que nasceu em no ano de 1515. O termo “Valdenses”, surgiu por causa de Pedro Valdo - se ele não era um yahud sem dúvida havia estado bem de perto com algum yahud... ele era um comerciante na cidade de Lyon, e ensinava as pessoas que viviam em seu contato por volta do ano 1174. Ele que decidiu encomendar uma tradução da Escritura linguagem popular, e só a pregava porque logicamente a tinha na linguagem original, e o fazia inclusive aos sacerdotes católicos. Ele tinha um sonho de que as pessoas tivesses o direito de ler as Escrituras em sua própria língua, e a tivessem como fonte da verdade.

A “Bíblia dos Valdenses” não era “Bíblia”, da forma que temos hoje, com todos os nomes adulterados, nela deveria estar o verdadeiro nome do Eterno e do Mashyah! Neste tempo, o livro ““Bíblia””, era a Vulgata latina de Jerônimo que continha a forma corrompida do nome do Salvador, o termo Greco  IESOUS, e o latino IEVS. E já havia também o título “Deus derivado de Zeus” em substituição de יהוה Yahveh, e já havia a perseguição e morte para os que se recusassem a pôr em dúvida a autoridade romana, e suas traduções... Como pode um povo surgir com esse documento em mãos? Ou como poderiam estes pastores e vinhateiros calados nas montanhas, ter detectado erros romanos em uma época de tanta escuridão das Escritura como aquelas? Só faz sentido admitirmos que suas crenças eram herança de séculos anteriores, transmitidas de pai para filho.

Rorenço, Prior de São Roque, Turim - 1640 foi contratado para investigar a origem e antiguidade dos valdenses, e é claro que teve acesso a documentos interessantes, ele afirma que os valdenses "não eram uma nova seita, que surgiu dos séculos nono ou décimo" - as crenças eram mais antigas do que isso...

Seus maiores inimigos, Claude Seyssel de Turim (1517), e Reynerius, o Inquisidor (1250), admitiram a sua antiguidade, e os estigmatizaram como “os mais perigosos de todos os hereges, porque eram os mais antigos”

 Os únicos que tinham estas informações eram os yahudim (judeus) e seus descendentes. Por obrigação, os meninos yahudim são alfabetizados nas Escritura, fazem o bar-mitzvah (filho do mandamento), ocasião onde leem pela primeira vez em público a leitura da Instrução (Torah,) é a ocasião mais importante na vida de um yahud (judeu) se dá quando completam 13 anos idade considerada suficiente para fazer uma (brit) na aliança com o Eterno, no compromisso de manter, estudar e praticar todos os mandamentos da Torah, os yahud eram versados,... por outro lado, a grande massa era inculta com grande número de analfabetos, os mais cultos tinham que pagar grandes somas de dinheiro para ter um exemplar que era restrito dos padres e bispos, em latim, ou grego... ou seja, idade escura! Trevas espirituais e grande perseguição aos poucos que eram os guardadores dos oráculos sagrados, quer os tivesse por escrito, quer os tivesse decorado em suas mentes!

Não podemos avaliar ao certo o quanto devemos a estes homens que preservaram a verdade por tantos anos nas montanhas... Ficamos absortos de como este povo ficou por mil anos “escondido” nas montanhas durante aqueles anos escuros... O que é senão um cumprimento um cumprimento da profecia de Apoc. 12:6 “A mulher fugiu para o deserto, onde havia Yahveh lhe preparado um lugar”.... Vejamos quais tesouros os Valdenses escondiam, quais os costumes que tinham, o que diziam ser a verdade, o que por isso pagaram com a vida...


OLIVÉTAN — O SIMPLES E HUMILDE TRADUTOR DA “BÍBLIA” FRANCESA

Antes de se tornar um tradutor da Escritura, Lefèvre se dedicava a restaurar o texto original de obras antigas... Ele percebeu que, no decorrer dos séculos, muitos textos antigos tinham sido distorcidos e traduzidos de modo errado. Em sua busca pelo sentido original de escritos antigos, ele começou a analisar a Vulgata latina, que era a tradução da Bíblia usada pela Igreja Católica...
Era 13 de setembro de 1540. A polícia estava fazendo uma busca na casa de um homem chamado Collin Pellenc. Num aposento secreto eles encontraram alguns documentos suspeitos, entre eles um grande livro. Na segunda página estava escrito: “P. Robert Olivetanus, o simples e humilde tradutor. ” Era uma “Bíblia” valdense. Collin Pellenc foi preso, condenado por heresia e queimado vivo.
NAQUELA época, na França, assim como em toda a Europa, a Igreja Católica estava atrás dos reformadores num esforço de erradicar suas doutrinas “insidiosas”. Um dos reformadores, o entusiástico Guillaume Farel, estava determinado a fazer com que os países de língua francesa adotassem os conceitos de Martinho Lutero, uma figura de destaque na Reforma Protestante. Farel, da província de Delfinado, sudeste da França, sabia que um fator-chave para mudar os conceitos das pessoas era o uso da página impressa. Para cumprir sua missão, ele precisava de panfletos e tratados, bem como de “Bíblias”. Mas quem poderia financiar esse empreendimento? Por que não os valdenses, um grupo religioso independente dedicado à pregação da “Bíblia”?
 UM SÍNODO EM CHANFORAN
Em meados de setembro de 1532, os “barbas” (pastores) valdenses realizaram um sínodo, ou conferência, em Chanforan, uma pequena vila perto de Turim, Itália. Durante muitos anos, os valdenses e os líderes da Reforma trocaram ideias. Assim, Farel e vários outros foram convidados para o sínodo. Os valdenses queriam saber se suas doutrinas se harmonizavam com as doutrinas pregadas por Lutero e seus discípulos.
Em Chanforan, a eloquência de Farel foi convincente. Quando os pastores valdenses lhe mostraram suas antigas “Bíblia” escritas à mão em seu próprio dialeto, ele os convenceu a financiar a impressão de uma “Bíblia” em francês. Em contraste com a versão de 1523 de Lefèvre d’Étaples, baseada no latim, essa “Bíblia” era para ser traduzida do hebraico e do grego. Mas quem seria capaz de realizar essa tarefa?
Farel sabia exatamente quem chamar. Tratava-se de Pierre Robert, mais conhecido como Olivétan, um jovem professor nascido na região de Picardia, norte da França. Olivétan, primo de João Calvino, foi um dos primeiros reformadores e era um homem de confiança. Ele também havia passado vários anos em Estrasburgo, estudando diligentemente os idiomas bíblicos.
Assim como Farel e muitos outros, Olivétan havia se refugiado na Suíça. Seus amigos imploraram para ele aceitar esse projeto de tradução. Depois de recusar várias vezes, ele finalmente aceitou a comissão de traduzir a “Bíblia” “com base nos idiomas hebraico e grego para o francês”. Ao mesmo tempo, os valdenses deram 500 das 800 moedas de ouro — uma fortuna — necessárias para financiar uma gráfica.
A GRALHA E O ROUXINOL
No começo de 1534, Olivétan se isolou nos Alpes e começou seu trabalho cercado de seus “professores silenciosos”, seus livros. Sua biblioteca causaria inveja a qualquer erudito de nossos tempos. Ela incluía versões da “Bíblia” em siríaco, grego e latim, comentários rabínicos, livros de gramática caldeus aramaicos e muitos outros livros. Mais importante ainda, Olivétan tinha uma edição veneziana atualizada do texto original da “Bíblia” em hebraico.


Olivétan baseou sua tradução do que muitos chamam de Novo Testamento no texto francês de Lefèvre d’Étaples, embora o texto grego desenvolvido pelo erudito holandês Erasmo tenha sido consultado com frequência. A escolha de palavras de Olivétan muitas vezes tinha o objetivo de afrouxar o domínio exercido pelo catolicismo. Por exemplo, ele preferiu usarsuperintendente” em vez de “bispo”, “segredo” em vez de “mistério” e “congregação” em vez de “igreja”.
No caso da parte conhecida por muitos como Velho Testamento, Olivétan estava determinado a traduzir o hebraico original palavra por palavra. Ele dizia em tom de brincadeira que traduzir do hebraico para o francês era como “ensinar ao doce rouxinol o canto estridente da gralha”.
No texto hebraico, Olivétan se deparou centenas de vezes com o nome divino na forma do TetragramaEle decidiu traduzi-lo por “O Eterno”, uma expressão que mais tarde se tornou comum nas “Bíblias” protestantes em francês. No entanto, ele optou por usar “Jeová” como em Êxodo 6:3 (lembrando que isto aconteceu por volta do ano 1520 e a letra “J” jota só foi inventada em 1532, então o tradução deve ter sido algo próximo de Yahveh assim como aparece nas Bíblias de Jerusalém da atualidade)
Por incrível que pareça, em 12 de fevereiro de 1535, apenas cerca de um ano depois, esse tradutor declarou o término de sua obra. Visto que ele admitiu que tinha já por muito tempo se empenhado por conta própria nesse trabalho árduo [de tradução]’, tudo indica que o ano de 1534/1535 foi o clímax de um processo contínuo e meticuloso. “Fiz o melhor que pude”, disse modestamente o tradutor. Agora só faltava imprimir a primeira “Bíblia” francesa traduzida com as línguas originais em mente.

A GRÁFICA DE PIROT
Pierre de Wingle, também conhecido como Pirot Picard, amigo de Farel e impressor dos reformadores, entrou em cena. Depois de ser banido de Lyon pela Igreja Católica, ele se estabeleceu em Neuchâtel, Suíça, em 1533. Com o dinheiro dos valdenses, ele começou a imprimir material “subversivo” em abundância. Foi sua gráfica, por exemplo, que produziu os folhetos que condenavam a Missa, alguns dos quais chegaram às mãos do rei católico Francisco I, da França.
Novamente De Wingle colocou suas impressoras em ação, dessa vez para produzir uma Escritura. A fim de acelerar o processo, uma equipe de quatro ou cinco trabalhadores operava cada uma das duas impressoras, compondo os tipos e imprimindo as folhas. Por fim, no ano de 1535, no dia 4 de junho, De Wingle assinou a página do impressor da “Bíblia” de Olivétan. No seu prefácio, o tradutor dedicou sua obra aos pobres crentes “esmagados e oprimidos” por “tradições vãs”.
O resultado final atingiu todas as expectativas. A elegante e legível escrita gótica, disposta em duas colunas e com divisões em capítulos e parágrafos, davam beleza e simplicidade ao texto francês. As notas marginais atestam a erudição do tradutor. Os comentários introdutórios, os apêndices, as tabelas e os poemas também embelezam a obra. No fim do volume, há um poema acróstico que revela o seguinte verso rimado: “Os valdenses, que os Evangelhos pregam, estes tesouros ao público entregam”.
UMA OBRA-PRIMA... E UM FRACASSO
Menosprezada no passado, a obra de Olivétan é hoje unanimemente reconhecida como uma autêntica obra-prima de erudição. Além disso, seu texto continuou a servir de base para as versões protestantes da “Bíblia” durante três séculos.
Apesar de terem sido produzidos mil exemplares da “Bíblia” de Olivétan, eles não tiveram boa saída. Isso porque não havia um bom sistema de distribuição e também porque a língua francesa estava passando por rápidas mudanças. Por outro lado, um volume de 5 quilos não era o ideal para pregadores viajantes ou leitores clandestinos.
Embora um exemplar tenha chegado à casa de Collin Pellenc na França, como mencionado no início deste artigo, a “Bíblia” de Olivétan na verdade foi um fracasso comercial. Em 1670, quase um século e meio depois, uma livraria em Genebra ainda tinha um exemplar à venda.

“NOME NENHUM DE LUGAR NENHUM”
Depois de cumprir sua missão, Olivétan voltou à obscuridade. Usando pseudônimos, ele revisou seu Novo Testamento e partes do Velho Testamento. Ele também se dedicou à sua outra paixão — ensinar. Sendo um zeloso professor, ele reeditou seu livro infantil Instruction des enfans (Educação das Crianças), que continha lições de moral e uma introdução à leitura em francês, tudo com base nas Escrituras. Entre os pseudônimos que ele adotou estava Belisem de Belimakom, que significa “Nome nenhum de lugar nenhum”.
Olivétan morreu em 1538, ainda jovem, com trinta e poucos anos, possivelmente em Roma. Poucas pessoas hoje se dão conta do importante papel que esse jovem erudito de Picardia teve na circulação da “Bíblia” em francês. Seu nome raramente aparece nos dicionários, se é que aparece alguma vez. Isso com certeza combina com “o simples e humilde tradutor”, Louys Robert, ou Olivétan!...
NO QUE CRIAM OS VALDENSESNenhuma acusação se poderia se fazer contra este pacato povo. Mesmo seus inimigos declaravam serem eles um povo pacifico, sossegado e piedoso. Seu grande crime era não quererem adorar segundo a vontade do papa. Por tal crime, toda humilhação, insulto e tortura que homens ou diabos podiam inventar, amontoaram-se sobre eles.

Mas eles não se submetiam a autoridade de Roma, não iam as missas, não adoravam imagens, sabiam os verdadeiros nomes para se referirem ao Criador Yahveh e ao Seu Filho Yahshuah, guardavam o verdadeiro shabat. Nesta época não havia o calendário gregoriano, mas em uso estava o calendário do Imperador Romano Júlio César, que claramente era contrário ao calendário das Escrituras. 
Se fosse permitido a luz da verdade resplandecer sem impedimento, varreria as pesadas nuvens de erro que envolviam o povo; haveria de dirigir o espírito dos homens ao soberano Yahveh unicamente, talvez destruindo, afinal, a supremacia de Roma. Sua recusa de renunciar as Escrituras, era também ofensa que Roma não podia tolerar. Decidiu-se ela a extermina-los da Terra. Começaram então as mais terríveis cruzadas contra este povo em seus lares nas montanhas.

Reiteradas vezes foram devastadas as suas férteis terras, destruídas as habitações, de maneira que onde houvera campos florescentes e lares de um povo simples e laborioso, restava apenas um deserto. Assim como o animal de rapina se torna mais feroz provando sangue, a ira dos sectários do papa acendia-se com maior intensidade com o sofrimento de suas vítimas. Foram caçados nos vales em que se achavam escondidos, encerrados por enormes florestas e cumes rochosos.


O QUE ACONTECEU AOS VALDENSES

Determinando-se Roma a exterminar a odiada seita, uma bula foi promulgada pelo papa, condenando-os como hereges e entregando-os ao morticínio. Não eram acusados como ociosos, desonestos ou desordeiros; mas declarava-se que tinham uma aparência de piedade e santidade que seduzia “as ovelhas do verdadeiro aprisco. ”

Portanto ordenava o papa que “aquela maligna e abominável seita de perversos”, caso se recusasse a renunciar, “fosse esmagada como serpentes venenosas. ”— Wylie.


Esta bula convocava a todos os membros da igreja para se unirem a cruzada contra os hereges. Como incentivo para se empenharem na obra cruel, “absolvia de todas as penas e castigos eclesiásticos, gerais e particulares; desobrigava a todos os que se unissem a cruzada, de qualquer juramento que pudessem ter feito; legitimava-lhes o direito a qualquer propriedade que pudessem ter ilegalmente adquirido; e prometia remissão de todos os pecados aos que matassem algum herege. Anulava todos os contratos feitos em favor dos valdenses, ordenava que seus criados os abandonassem, proibia a toda pessoa dar-lhes qualquer auxilio que fosse e a todos permitia tomar posse de sua propriedade. ” — Wylie.

Este documento revela claramente o espirito que o ditou, ele era o bramido do dragão, satanás seu autor.
Em 1487 o Papa Inocêncio VIII emitiu uma bula para o extermínio dos valdenses.
As forças católicas não mataram os habitantes simplesmente. Eles fizeram saques, estupraram, torturaram e assassinaram. 
Esperava o altivo pontífice ter de responder por seus atos? Não, mas saiba que estão registrados nos livros do Céu, para lhe serem apresentadas no juízo?

“Quando o Fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos”, disse Yahshuah, “a Mim o fizestes.” Mat. 25:40
Relatório elaborado por Peter Liège: 
Os mártires morreram por métodos cruéis, bárbaros e horríveis. Citar todos estaria além do nosso propósito, e retratar os detalhes revoltantes e infames seria narrar o que nenhum leitor poderia suportar examinar....Segue o relato por alto...
‘As crianças pequenas foram arrancadas dos braços de suas mães, unidas por seus pés minúsculos, e tiveram as suas cabeças chocadas contra as rochas, ou usadas como cabo de guerra, entre dois soldados, tiveram os seus membros trêmulos arrancados pela força principal. Seus corpos mutilados foram jogados nas estradas ou campos, para serem devorados por feras. Os doentes e os idosos foram queimados vivos em suas casas. Alguns tinham as mãos os braços e pernas decepados e o fogo era aplicado às peças cortadas para estancar o sangramento e prolongar o seu sofrimento. Alguns foram esfolados vivos, alguns foram assados vivos, alguns estripados, ou amarrados a árvore em seus próprios pomares, e seus corações arrancados. Alguns foram horrivelmente mutilados, e de outros, os cérebros eram cozidos e comidos por esses canibais. Outros eram enterrados vivos. Os pais foram levados à morte com as cabeças de seus filhos suspensas em volta de seus pescoços. Os pais foram obrigados a olhar enquanto seus filhos ou filhas eram estuprados e massacrados, antes de ter-se permissão para morrer.Mas devemos parar aqui. Não podemos mais continuar com a terrível narração de Leger. Lá houveram tantos atos vis, abomináveis e monstruosos, completamente e extremamente repugnantes, horríveis e perversos, que não nos atrevemos a transcrever. O coração dói, o cérebro começa a ter vertigens. “A minha mão treme”, diz Leger, “de modo que eu mal posso segurar a caneta, e minhas lágrimas se misturam em torrentes com a minha tinta, enquanto eu descrevo as obras desses filhos das trevas – parecendo serem mais terríveis do que as do próprio príncipe das trevas” Leger, Parte II., p. 111.
Pesquisado por Diná Soares
E Ivonil ferreira de Carvalho
Fontes:
This image is among a group of prints illustrating the massacre of the Waldenses which took place in 1655. The young woman being tortured is said to be Anna, daughter of Giovanni Charboniere of La Torre.Wylie, James A., History of the Waldenses (c1860)

Archives de la Ville de Neuchâtel, Suisse
Alain Leprince - La Piscine-musée, Roubaix / Cortesia do antigo Bouchard Museum, Paris
No centro e à direita: Société de l’Histoire du Protestantisme Français, Paris
Société de l’Histoire du Protestantisme Français, Paris
O Grande Conflito
História dos Valdenses - J. A Wylie - 1808 -1890