quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Yetzer hará, a nossa inclinação para o mal


Yetzer hará, a nossa inclinação para o mal
yetzer hará: nosso grande satan [adversário]
Para quem não tem conhecimento, a expressão "yetzer hará" foi uma expressão retirada da bíblia hebraica (em hebraico: יֵצֶר לֵב הָאָדָם רַע, yetzer lev-ha-adam ra-a inclinação para o mal no coração do homem), que ocorre duas vezes na Bíblia Hebraica, em Gênesis 6:5 e 8:21. 
 
O Eterno viu que a Yetzer hará do homem era grande sobre a terra, e que a imaginação do coração do homem é o mal. (Gn 6:5)
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O Eterno respirou o agradável odor e disse consigo: "Eu nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do homem, porque a Yetzer hará do coração do homem é o mal desde a sua infância". (Gn 8:21)



Lashon haRá-linguagem do mal


Lashon Hará (em hebraico לשון הרע), lashon significa língua e hará significa o mal/mau, então a melhor tradução seria língua má, ou língua maledicente .É um termo hebraico para 'fofoca', 'calúnia' ou mesmo difamação para com alguma pessoa seja contra alguém. Maimônides, em seu comentário sobre Pirkei Avot (Ética dos Pais) Condena tanto o lashon hará como qualquer outro ato que venha a quebrar uma lei da halachá, a lei hebraica.
Segundo os Sábios do Talmud, falar Lashon Hará equivale cometer ao mesmo tempo os três piores crimes descritos pela Torá como os mais graves: matar, Praticar idolatria e relações incestuosas.
O Talmud vai ainda mais longe e cita falar bem de alguém como uma forma de Lashon Hará. Veja este exemplo: - Fulano está tão bem de vida, olha só que carrão ele tem.
Falar dos outros pode esconder resquícios de inveja, amargura ou até mesmo mau olhado.
De que devemos falar então? De assuntos edificantes, não da vida dos outros.
Existe alguma permissão para se falar Lashon Hará?
O rabino Israel Meir Kogan, mais conhecido como o Chafetz Chaim, rabino da primeira metade do século XX, escreveu um livro intitulado SHMIRAT HALASHON, onde ele especifica em que casos podemos falar de alguém. O livro foi traduzido e pode ser adquirido na Livraria Sêfer: Cuidados com a Linguá.
De qualquer forma, vale sempre a máxima Tropicasher: em boca fechada não entra mosquito e não sai Lashon Hará.

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