O
Livro de חנוך,
Chanoch – חנוך,
Chanoch ou Hanokh
Capítulo 1
1As palavras das (ברכות, brachot)bênçãos
de חנוך, Chanoch, com as quais ele abençoou os eleitos e os
justos, os quais devem existir nos tempos da tribulação, rejeitando toda
iniquidade e mundanismo. חנוך, Chanoch , um homem
justo, o qual estava com יהוהUlhim(ULrrim) , respondeu e falou com ULhim (ULrrim) enquanto seus olhos estavam
abertos, e enquanto via uma santa visão dos shamayms. Isto os malachim(anjos) me
mostraram.
2Deles eu ouvi todas as
coisas e entendi o que ví; coisas que não terão lugar nesta geração, mas numa
geração que deve acontecer num tempo distante, por causa dos eleitos.
3A respeito deles eu falei
e conversei com Ele, o qual virá de Sua habitação, o kadosh e Poderoso, o יהוהUlhim(ULrrim) das hostes
celestiais:
4O qual pisará sobre o Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; transl.: Har Tsiyyon; aparecerá com Suas hostes e se manifestará com a força do
Seu poder dos shamaym(ceus.)
5Todos estarão temerosos e
as Sentinelas estarão aterrorizados.
6Grande temor e tremor se
apoderarão deles, mesmo aos confins da terra. As alturas das montanhas serão
abaladas, e os altos montes serão abatidos, derretidos como o favo de mel na
chama de fogo. A terra habitada será
imersa nas águas(do Diluvio)e todas as coisas que nela
estão perecerão; enquanto julgamento virá sobre todos, os justos: e injustos!
7Mas aos justos será dada a shalom (שָׁלוֹם) : Ele preservará os eleitos e para com eles
exercitará clemência.
8Então todos que pertencerão a
Ulhim(ULrrim), serão felizes e abençoados, e o esplendor da “shek´nah”(Sherrináh-presença de Yah...) os iluminará.
Capítulo 2
1 Eis
que Ele vem com dezenas de milhares dos Seus malachim kadoshim (anjos santos) para executar julgamento sobre os
pecadores e destruir o iníquo, e reprovar toda coisa carnal e toda coisa
pecaminosa eblasfêmias acometida contra Ele
(2)
Citado por Judas, vss. 14, 15
14 E também Chanok, o sétimo
desde Ahdahm,
profetizou acerca destes,
dizendo, Eis que, o Soberano
יהוה vem com dez milhares dos Seus
kadushim
15 Para executar mishpat sobre todos, e convencer a todos
15 Para executar mishpat sobre todos, e convencer a todos
os que são ímpios, no meio dos que praticam todas as
suas obras más, que eles têm perversamente cometido, e
pesando todas as palavras desaforadas que os pecadores
maldosos falam contra Ele.(Yahda(judas) 1,14.
Capítulo 3
1Todos os que estão nos shamaym ( ceus) sabem o que transcorre lá.
2Eles sabem que as luminárias
celestes não mudam seus caminhos; que cada uma nasce e se põe regularmente,
cada uma a seu próprio tempo, sem transgredir os Mitzvot(mandamentos) que
receberam. A VISÃO da terra, e entendem o que deve acontecer, desde o
princípio até o seu fim.
3Eles veêm que toda obra de יהוהUlhim(ULrrim) é
invariável no período de seu aparecimento. Eles veêm o verão e o inverno: percebendo
que toda terra está repleta de água; e que a nuvem, o orvalho, e a chuva
refrescam-na.
Capítulo 4
1Eles consideram e veêm
cada árvore, como aparecem para depois murchar, e toda folha, para depois cair,
exceto de quatorze árvoes, as quais não são efêmeras, e esperam pelo
aparecimento das folhas novas por dois ou três invernos.
Capítulo 5
1Novamente eles consideram
os dias de verão, que o sol está sobre a terra desde o princípio; enquanto tu
procuras por uma cobertura e por um lugar sombreado por causa do sol ardente;
enquanto a terra é queimada com calor fervente, e tu te tornas incapaz de andar
sobre a terra ou sobre as rochas em consequência do calor.
Capítulo 6
1 Eles consideram como as
árvores, quando elas dão suas folhas verdes, cobrem-se e produzem frutos;
entendendo tudo, e sabendo que Ele, o qual vive para sempre, faz todas estas
coisas por causa de vós:
2Que as obras desde o
princípio de todo ano existente, que todas as suas obras são obedientes a Ele e
invariáveis; assim como יהוהUlhim(ULrrim) determinou, assim todas as coisas acontecem.
3Eles veêm também como os
mares e os rios juntos completam suas respectivas operações:
4Mas tu resistes impacientemente,
não cumpres os Mitzvot (mandamentos) do Soberano
mas transgrides e calunias a Sua grandiosidade; e malditas são as
palavras em tua boca poluída contra Sua majestade.
5Tu, murcho de coração, a shalom
(paz) não estará contigo!
6Portanto teus dias te
amaldiçoarão, e os anos de tua vida perecerão; execração perpétua se
multiplicará, e não obterás benignidade
de Yahv eh!
Nestes dias tu resignas tua Shalom (paz) com a
eterna maldição de todos; os justos, e os pecadores perpetuamente te execrarão;
8Eles te execrarão com tudo o que não é do
alto.
9Os eleitos possuirão luz,
alegria e Shalom; e herdarão a terra.
10Mas tu, que não és
escolhido, serás amaldiçoado.
11Então a sabedoria será
dada aos eleitos, todos os que viverão, e não transgredirão por impiedade ou
orgulho, mas humilhar-se-ão, processando prudência, e não repetirão
transgressão.
12Eles não condenarão todo
o período das suas vidas, não morrerão em tormento e indignação; mas a soma dos
seus dias se completará, e envelhecerão em Shalomp; enquanto os anos de sua
felicidade se multiplicarão em alegria, e com regozijo, para sempre, em toda a
duração de sua existência.
Capítulo 7
1E aconteceu depois que os
filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhe filhas,
elegantes e belas.
2E quando os malachim (anjos,)
os filhos dos shamaym (shamayms,)
viram-nas, enamoraram-se delas, dizendo uns para os outros: Vinde, selecionemos
para nós mesmos esposas da progênie dos homens, e geremos filhos. (bereshet 6;1-4)
(3) No
texto aramaico lê-se "Sentinelas" (J.T. Milik, Aramaic Fragments
of Qumran Cave 4 [Oxford: Clarendon Press, 1976], p. 167).
3Então seu líder Samyaza
disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na realização deste
empreendimento;
4E que só eu sofrerei por
tão grave crime.
5Mas eles responderam-lhe
e disseram: Nós todos juramos;
6
(e
amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção mas
executamos nosso empreendimento projetado.
7Então eles juraram todos
juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por mútuo juramento. Todo
seu número era duzentos, os quais descendiam de Ardis, (4) o
qual é o topo do monte Armon.
(4) de Ardis. Ou,
"nos dias de Jared" (R.H. Charles, ed. and trans., The Book of Enoch [Oxford: Clarendon
Press, 1893], p. 63).
8Aquele monte portanto foi
chamado Armon, porque eles tinham juarado sobre ele, e amarraram-se por mútuo
juramento.
(5) Mt. Armon, ou Monte Hermon deriva seu nome do hebreu herem, uma maldição (Charles, p. 63).
9Estes são os nomes de
seus chefes: Samyaza, que era o seu líder, Urakabarameel, Akibeel, Tamiel,
Ramuel, Danel, Azkeel, Saraknyal, Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe,
Samsaveel, Ertael, Turel, Yomyael, Arazyal. Estes eram os prefeitos dos
duzentos Malachim(anjos, )e os restantes estavam todos com eles. (6)
O texto aramaico preserva uma lista anterior dos
nomes destes Guardiães ou Sentinelas: Semihazah; Artqoph; Ramtel; Kokabel;
Ramel; Danieal; Zeqiel; Baraqel; Asael; Hermoni; Matarel; Ananel; Stawel; Samsiel;
Sahriel; Tummiel; Turiel; Yomiel; Yhaddiel (Milik, p. 151).
10Então eles tomaram
esposas, cada um escolhendo por si mesmo; as quais eles começaram a abordar, e
com as quais eles cohabitaram, ensinando-lhes sortilégios, encantamentos, e a
divisão de raízes e árvores.
11E as mulheres conceberam
e geraram gigantes, O texto grego varia consideravelmente do etíope aqui. Um
manuscrito grego acrescenta a esta secção, "E elas [as mulheres] geraram a
eles [as Sentinelas] três raças: os grandes gigantes. Os gigantes trouxeram
[alguns dizem “mataram"] os Naphelim, e os Naphelim trouxeram [ou
"mataram"] os Elioud. E eles sobreviveram, crescendo em poder de
acordo com a sua grandeza." Veja o registro no Livro dos Jubileus.
12Cuja estatura era de
trezentos cúbitos. Estes devoravam tudo o que o labor dos homens produzia e
tornou-se impossível alimentá-los;
13Então eles voltaram-se
contra os homens, a fim de devorá-los;
14E começaram a ferir
pássaros, animais, répteis e peixes, para comer sua carne, um depois do outro e
para beber seu sangue.
(8) Sua
carne, um depois do outro. Ou, "de uma outra carne". R.H.
Charles nota que esta frase pode referir-se à destruição de uma classe de
gigantes por outra. (Charles, p. 65).
15Então a terra reprovou os
injustos.
Capítulo 8
1Além disso, Azazyel ensinou os homens a fazerem espadas, facas,
escudos, armaduras (ou peitorais), a fabricação de espelhos e a manufatura de
braceletes e ornamentos, o uso de pinturas, o embelezamento das sobrancelhas, o
uso de todo tipo selecionado de pedras valiosas, e toda sorte de corantes,
para que o mundo fosse alterado.
2A impiedade foi
aumentada, a fornicação multiplicada; e eles transgrediram e corromperam todos
os seus caminhos.
3Amazarak ensinou todos os sortilégios, e divisores de
raízes:
4Armers ensinou a solução de sortilégios;
5Barkayal ensinou os observadores das estrelas, (9)
(9) Observadores das estrelas. Astrólogos
(Charles, p. 67).
6Akibeel ensinou sinais;
7Tamiel ensinou astronomia;
8E Asaradel ensinou o movimento da lua,
9E os homens, sendo
destruídos, clamaram, e suas vozes romperam os Shamaym(shamayms.)
Capírulo 9
1Então Migayah,
Gabriel, Radael, Suryal, Uriel, olharam abaixo desde os Shamaym shamayms,
e viram a quantidade de sangue que era derramada na terra, e toda a iniquídade
que era praticada sobre ela, e disseram um ao outro; Esta é a vosde seus
clamores;
2A terra desprovida de
seus filhos tem clamado, mesmo até os portões dos Shamaym (shamayms. )
3E agora a ti, ó kadosh
dos shamayms, as almas dos homens queixam-se, dizendo: Obtêm justiça para
conosco com o Altíssimo (10). Então eles disseram ao seu Soberano Rei: Tu és Soberano dos Soberanos, יהוהUlhim(ULrrim) sobre
todos, Rei dos reis. O trono de Tua magnificência esplendorosa, é para sempre e sempre, e para
sempre seja Teu nome kadosh e eterno.
(10) Obtém justica para conosco. Literalmente,
"Traz julgamento para nós do..." (Richard Laurence, ed. and trans., The Book of
Enoch the Prophet [London: Kegan Paul, Trench & Co., 1883], p. 9).
4Tu fizeste todas as
coisas; Tu possuis poder sobre todas as coisas; e todas as coisas estão abertas
e manifestas diante de Ti. Tu vês todas as coisas e nada pode esconder-se de
Ti.
5Tu viste o que Azazyel
tem feito, como ele tem ensinado toda espécie de iniquidade sobre a terra, e
tem aberto ao mundo todas as coisas secretas que são feitas nos Shamaym(shamayms.)
6Samyaza também tem
ensinado sortilégios, para quem Tu deste autoriadde sobre aqueles que estão
associados Contigo. Eles tem ido juntos às filhas dos homens, têm-se deitado
com elas; têm-se contaminado;
7E têm descoberto crimes a
elas.
(11) Discoberto crimes. Ou, "revelado
estes sinais" (Charles, p. 70).
8As mulheres igualmente
têm gerado gigantes.
9Assim toda a terra tem se
enchido de sangue e iniquidade.
10E agora, vês que as almas
daqueles que estão mortos clamam.
11E queixam-se até ao
portão do shamaym.
12Seus gemidos sobem; nem
podem eles escapar da injustiça que é cometida na terra. Tu conheces todas as
coisas, antes de elas existirem.
13Tu conheces estas coisas,
e o que tem sido feito por eles; já Tu não falas a nós.
14O que, por conta destas
coisas, devemos fazer contra eles?
Capítulo 10
1Então o Altíssimo, o
Grande e kadosh eterno falou,
2E enviou a Arsayalalyur (12) ao
filho de Lamech,
(12) Arsayalalyur. No texto em grego (70ª)lê-se
"Uriel”.
3Dizendo: E Diz a eles em Meu
nome: Esconde-te.... Os dias até ao
Diluvio serão cento e vinte anos.
4Então explicou-lhe a
consumação que está preste a acontecer; pois toda a terra perecerá; as águas do
dilúvio virão sobre a terra habitada, e todas os que estão nela serão
destruídos.
5E agora, ensina-o como
ele pode escapar, e como sua semente pode permanecer em toda a terra.
6Novamente o Soberano disse
a Rafa-ul: Amarra a Azazyel, mãos e pés; lança-o na escuridão; e abrindo o
deserto que está em Dudael, lança-o nele.
7Arremessa sobre ele
pedras agudas, cobrindo-o com escuridão;
8Lá ele permanecerá para
sempre; cobre sua face, para que ele não possa ver a luz.
9E no grande dia do
julgamento lança-o ao fogo.
10Restaura a terra, a qual
os malachim (anjos) rebeldes corromperam; e anuncia vida a ela, para que Eu
possa recebê-la.
11Todos os filhos dos
homens, sua descendência, não perecerão em consequência de todo segredo, pelo
qual as Sentinelas têm destruído, e o que eles ensinaram;
12Toda a a terra tem se
corrompido pelos efeitos dos ensinamentos de Azazyel. A ele, portanto, se
atribui todo crime.
13A Gabryah também o Soberano
disse: Vai aos bastardos, (13) aos réprobos, aos filhos da fornicação;
e destrói os filhos da fornicação, a descendência das Sentinelas de entre os
homens; traz-os e excita-os ums contra os outros. Faz-os perecer por mútua
matança; pois o prolongamento de dias não será deles.
(13)
"bastardos" (Charles, p. 73; Michael A. Knibb, ed. and trans., The Ethiopic Book of Enoch [Oxford:
Clarendon Press, 1978], p. 88).
14Eles rogarão a ti, mas
seus pais não obterão seus desejos com respeito a eles; pois eles
esperaram por vida eterna, e que eles possam viver, cada um deles, quinhentos
anos.
15A Miguyah, igualmente o Soberano
Eterno disse: Vai e anuncia seus próprios crimes a Samyaza, e aos outros
que estão com ele, os quais têm se associado às mulheres para que se contaminem
com toda sua impureza. E quando todos os seus filhos forem mortos, quando eles
virem a perdição dos seus bem-amados, amarra-os por setenta gerações debaixo da
terra, mesmo até o dia do julgamento, e da consumação, até o julgamento, cujo
efeito que dura para sempre, seja completado.
16Então eles serão levados
para as mais baixas profundezas do fogo em tormentos; lá eles serão encerrados
em confinamento para sempre.
17Imediatamente depois
disso ele, (14)
juntamente com os outros, queimarão e perecerão; eles serão
amarrados até a consumação de muitas gerações.
(14) Ele.
I.e., Samyaza.
18destrói todas as almas
viciadas na luxúria, (15) e a descendência das Sentinelas, pois eles tiranizam a
humanidade.
(15) "luxúria" (Knibb, p. 90; cp.
Charles, p. 76).
19Que todo opressor pereça
na face da terra;
20Que toda má obra seja
destruída;
21A semente da justiça e da
retidão apareça, e o que é produtivo torne-se uma bênção.
22Justiça e retidão serão plantadas
para sempre com prazer.
23E então todos os santos
darão graças, e viverão até terem gerado milhares de filhos, enquanto todo o
período se sua juventude, e seus sábados, serão completados em paz. Naqueles
dias toda a terra será cultivada em retidão; ela será totalmente cultivada com
árvores, e será cheia de bendições; toda árvore de delícias será plantada nela.
24vinhas serão plantadas; e
a vinha que nela será plantada produzirá frutos para saciedade; toda semente
que nela será semeada produzirá mil por uma medida; e uma medida de olivas
produzirá dez prensas de óleo.
25purifica a terra de toda
opressão, de toda injustiça, de todo crime, de toda impiedade, e de toda
impureza que é cometida sobre ela. Extermina-os da terra.
26então todos os filhos dos
homens serão justos, e todas as nações me pagarão divinas honras, e Me santificarão; e todos Me adorarão.
27A terra será limpa de
toda corrupção, de toda punição e de todo sofrimento; Eu não enviarei novamente
dilúvio sobre ela, de geração em geração para sempre.
28naqueles dias Eu abrirei tesouros
de bênçãos que estão nos shamayms, para que Eu possa fazê-las descer sobre a
terra, e sobre todos os trabalhos e labores do homem.
29paz e equidade se associarão
aos filhos dos homens todos os dias do mundo, em cada uma de suas gerações.
(Capítulo 11- não tem)
Capítulo 12
1antes de todas estas
coisas acontecerem, חנוך, Chanoch esteve
escondido; e nenhum dos filhos dos homens sabia onde ele estava, onde ele havia
estado, e o que havia acontecido.
2ele esteve totalmente
engajado com os santos, e com as Sentinelas em seus dias.
3eu, חנוך, Chanoch, fui abençoado pelo grande Soberanoe Rei da paz.
4E eis que as Sentinelas
chamaram-me חנוך, Chanoch, o escriba.
5então o Soberanodisse-me:
חנוך, Chanoch , escriba da retidão, vai e dize às Sentinelas dos shamayms,
os quais desertaram o alto shamaym e seu santo e eterno estado, os quais foram
contaminados com mulheres.
6E fizeram como os filhos
dos homens fazem, tomando para si esposas, e os quais têm sido
grandemente corrompidos na terra;
7que na terra eles nunca
obterão paz e remissão de pecados. Pois eles não se regozijarão em sua
descendência; eles verão a matança dos seus bem-amados; lamentarão a destruição
dos seus filhos e farão petição para sempre; mas não obterão misericórdia e
paz.
Capítulo 13
1então חנוך, Chanoch, passando ali, disse a Azazyel: Tu não obterás paz. Uma
grande sentença há contra ti. Ele te amarrará;
2socorro, misericórdia e
súplica não estarão contigo por causa da opressão que tens ensinado;
3E por causa de todo ato
de blasfêmia, tirania e pecado que tens descoberto aos filhos dos homens.
4então partindo dele, falei
a eles todos juntos;
5E eles todos ficaram
apavorados, e tremeram;
6abençoando-me por
escrever por eles um memorial de súplica, para que eles pudessem obter perdão;
e que eu fizesse um memorial de suas orações ascendendo diante do Deus do shamaym
(ceus)porque eles, por si mesmos, desde então não podiam dirigir-se a Ele, nem
levantar seus olhos aos shamayms por causa da infame ofensa com a qual eles
foram julgados.
7então eu escrevi um
memorial de suas orações e súplicas, por seus espíritos, por tudo o que eles
haviam feito, e pelo assunto de sua solicitação, para que eles obtivessem
remissão e descanso.
8Procedendo nisso, eu
continuei sobre as águas de Danbadan, (16) as quais estão da direita
para o oeste de Armon, lendo o memorial de suas orações, até que caí
adormecido.
(16)
Danbadan. Dan in Dan (Knibb, p.
94).
9E eis que um sonho veio a
mim, e visões apareceram acima de mim. E caí e vi uma visão de castigos, para
que eu pudesse relatá-la aos filhos dos shamayms, e reprová-los. Quando eu
acordei fui até eles. Todos estavam reunidos chorando em Oubelseyael, que está
situada entre o Libano e Seneser, (17) com suas faces escondidas.
(17) Libanos
e Seneser. Líbano e Senir (próximo a Damasco).
10E relatei em sua presença
todas as visões que eu havia visto, e meu sonho;
11E comecei a pronunciar
estas palavras de retidão, reprovando as Sentinelas do shamaym.
Capítulo 14
1Este é o livro das
palavras de retidão, e de reprovação das Sentinelas, os quais pertencem ao mundo,
(18) de
acordo com o que Ele, que é santo e grande, ordenou na visão. Eu percebi em meu
sonho que eu estava então falando com a língua da carne, e com meu fôlego, que
o Poderoso colocou na bôca dos homens, para que eles pudessem conversar com
Ele.
(18) Os
quais pertencem ao mundo. Ou, "os quais (são) da eternidade"
(Knibb, p. 95).
2eu entendi com o coração.
Assim como Ele havia criado e dado aos homens o poder de compreender a
palavra de entendimento, assim criou, e deu a mim o poder de reprovar as
Sentinelas, a geração dos shamayms. E escrevi sua petição; e na minha visão
foi-me mostrado que seu pedido não lhes será atendido enquanto o mundo
perdurar.
3julgamento passou sobre
vós: vosso pedido não vos será atendido.
4de agora em diante, nunca
ascendereis ao shamaym (ceus)Ele o disse que na terra Ele vos amarrará tanto
tempo quanto o mundo existir.
5Mas antes destas coisas
tu verás a destruição dos vossos bem-amados filhos; não os possuireis, mas eles
cairão diante de vós pela espada.
6nem pedireis por eles,
nem por vós mesmos;
7mas chorareis e
suplicareis em silêncio. As palavras do livro que eu escrevi. (19)
(19) Mas
chorareis… Eu escrevi. Ou, "Assim também, a despeito de vossas
lágrimas e orações, não recebereis nada, de tudo o que está contido nos
registros que eu tenho escrito" (Charles, p. 80).
8uma visão então me
apareceu.
9eis que naquela visão,
nuvens e névoa convidaram-me; estrelas agitadas e brilho de relâmpagos
impeliram-me e pressionaram-me.
Adiante, enquanto ventos na visão assistiram meu voo,
acelerando meu progresso.
10eles elevaram-me no alto
ao shamaym. Eu prossegui, até que cheguei próximo dum muro construído com
pedras de cristal. Uma chama de fogo vibrante (20) rodeou-o, a qual começou a
golpear-me com terror.
(20) Chama
de fogo vibrante. Literalmente, "uma língua de fogo”.
11nesta chama de fogo
vibrante eu entrei;
12E aproximei-me de uma
espaçosa habitação, também construída com pedras de cristal. Seus muros também,
bem como o pavimento, eram formados com pedras de cristal, e de cristal
também era o piso. Seu telhado tinha a aparência de estrelas agitadas e brilhos
de relâmpagos; e entre eles haviam querubins de fogo num shamaym tempestuoso. (21) Uma
chama queimava ao redor dos muros; e seu portal queimava com fogo. Quando eu
entrei nesta habitação, ela era quente como fogo e frio como o gelo. Nenhum traço
de encanto ou de vida havia lá. O terror sobrepujou-me, e um tremor de medo
apoderou-se de mim.
(21) Num shamaym
tempestuoso. Literalmente, "e seu shamaym era água" (Charles,
p. 81).
13violentamente agitado e tremendo,
eu caí sobre minha face. Na visão eu olhei.
14E vi que lá havia outra
habitação mais espaçosa que a primeira, cada entrada da qual estava
aberta diante de mim, elevada no meio da chama vibra-te.
15tão grandemente superou
em todos os pontos, em glória, em magnificência, em magnitude, que é impossível
descrever-vos o esplendor ou a extinção dela.
16seus pisos eram de fogo,
acima havia relâmpagos e estrelas agitadas, enquanto o telhado exibia um fogo
ardente.
17eu examinei-a atentamente
e vi que ela continha um trono exaltado;
18A aparência do qual era
semelhante à da geada, enquanto que sua circunferência assemelhava-se à órbita
do sol brilhante; e havia a voz de um querubim.
19debaixo desse poderoso
trono saíam rios de fogo flamejante.
20olhar para ele foi
impossível.
21alguém grande em glória
assentava-se sobre ele,
22cujo manto era mais
brilhante que o sol, e mais branco que a neve.
23nenhum anjo era capaz de
penetrar para olhar a Sua face, o Glorioso e Fulgente; nem podia algum mortal
vê-Lo. Um fogo flamejante rodeava-O.
24também um fogo de grande
extenção continuava a elevar-se diante dEle; de modo que nenhum daqueles que
estavam ao redor dEle eram capazes de aproximar-se dEle, entre as miríades de miríades (22) que
estavam diante dEle. Para Ele santa consulta era desnecessária. Contudo, o
Santificado, que estava próximo dEle, não se apartou dEle nem de noite nem de
dia; nem eram eles tirados de diante dEle. Eu também estava tão adiantado, com
um véu sobre minha face, e trêmulo. Então o Soberanocom sua própria boca
chamou-me, dizendo: Aproxima-se aqui acima, חנוך, Chanoch , à minha santa
palavra.
(22) Miríades
de miríades. Dez mil vezes dez mil (Knibb, p. 99).
25E Ele ergueu-me, fazendo
aproximar-me, mesmo até à entrada. Meus olhos estavam dirigidos para o chão.
Capítulo 15
1então dirigindo-se para
mim, Ele falou e disse: Ouve não se atemorize justo חנוך, Chanoch, tu escriba da retidão: aproxima-te para cá, e ouve a
minha voz. Vai, dize às Sentinelas do shamaym, a quem te enviei para rogar por
eles; tu deves rogar pelos homens, e não os homens por ti.
2portanto deves abandonar
o sublime e santo shamaym, o qual permanece para sempre; deitastes com
mulheres; corrompestes-vos com as filhas dos homens; tomaste-a para ti esposas;
agistes iguais aos filhos da terra, e gerastes uma ímpia descendência. (23)
(23) Uma
ímpia descendência. Literalmente, "gigantes" (Charles, p. 82;
Knibb, p. 101).
3
Sois
espirituais, santos, e possuidores de uma vida que é eterna; contaminastes-vos
com mulheres, procriastes em sangue carnal; cobiçastes o sangue de homens; e
fizestes como aqueles que são carne e sangue fazem.
4estes, contudo, morrem e
perecem.
5portanto, de agora em
diante Eu dou-vos esposas, para que possais coabitar com elas; para que filhos
nasçam delas; e que isto seja negociado sobre a terra.
6mas desde o princípio
fostes feitos espirituais, possuindo uma vida que é eterna, e não sujeito à
morte para sempre.
7portanto, eu não fiz
esposas para vós, porque, sendo espiritual, vossa habitação está no shamaym,
8agora, os gigantes que
têm nascido de espírito e de carne, serão chamados sobre a terra de maus
espíritos, e na terra estará a sua habitação. Maus espíritos procederão de sua
carne, porque eles foram criados de cima; das santas Sentinelas foi seu
princípio e a sua primeira.
Fundação. Maus espíritos eles serão sobre a
terra, e de espíritos da maldade eles serão chamados. A habitação dos espíritos
do shamaym será no shamaym, mas sobre a terra estará à habitação dos espíritos terres
triais, os quais são nascidos na terra. (24)
(24) Note as muitas implicações dos versículos
3-8 com respeito à progênie dos maus espíritos.
9Os espíritos dos gigantes
serão semelhantes às nuvens, (25) os quais oprimem, corrompem,
caem, contendem e confundem sobre a terra.
(25) A palavra grega para "nuvem" aqui,
nefelitas, pode ocultar a mais antiga leitura, Napheleim (Nephilim).
10Eles causarão lamentação.
Nenhuma comida eles comerão; e terão sede; eles se esconderão e não (26) se
levantarão contra os filhos dos homens, e contra as mulheres; pois eles virão
durante os dias da matança e da destruição.
(26) Não.
Quase todos os manuscritos contêm esta negativa, mas Charles, Knibb, e
outros acreditam que o “não” deve ser deletado para que na frase leia-se
"levantarão".
Capítulo 16
1E quanto à morte dos
gigantes, onde quer que seus espíritos se apartem de seus corpos; que sua
carne, que é perecível, esteja sem julgamento. (27) Assim eles perecerão, até o dia
da grande consumação do mundo. Uma destruição das Sentinelas e dos ímpios
acontecerá.
(27) Que
sua carne… esteja sem julgamento. Ou, "sua carne será destruída
antes do julgamento" (Knibb, p. 102).
2E então às Sentinelas,
aos quais enviei-te para rogar por eles, os quais no princípio estavam no shamaym,
3Dize: No shamaym tens estado;
coisas secretas, entretanto, não têm sido manifestadas a ti; contudo tens
conhecido um reprovável mistério.
4E isto tens relatado às
mulheres na dureza do vosso coração, e por aquele mistério as mulheres e a
humanidade têm multiplicado males sobre a terra.
5dize a eles: Nunca,
portanto, obtereis paz.
Capítulo 17
1eles levantaram-me a certo
lugar, onde lá havia (28) a aparência de um fogo fervente; e quando eles se agradaram
assumiram a semelhança de homens.
(28) Onde
havia. Ou, "onde eles [os anjos] eram semelhantes" (Knibb, p.
103).
2eles levaram-me a um alto
lugar, a uma montanha, cujo topo alcançava o shamaym.
3E eu vi os receptáculos
da luz e do trovão nas extremidades do lugar, onde ele era profundo. Havia um
arco de fogo, e flechas em seu vibrar, uma espada de fogo, e toda espécie de
relâmpagos.
4então eles levaram-me a
um arroio murmurante, (29) e a um fogo no oeste, o qual recebeu
todo pôr-do-sol. Eu vim a um rio de fogo, o qual fluiu como água, e desaguou no
grande mar para o oeste.
(29) A um
arroio murmurante. Literalmente, "à água da vida, a qual fala"
(Laurence, p. 23).
5eu vi todo largo rio, até
que cheguei à grande escuridão. Eu fui para onde toda carne migra; e vi as
montanhas da escuridão as quais constituem o inverno, e o lugar do qual flui a
água em cada abismo.
6
Eu vi
também as bocas de todos os rios no mundo, e as bocas das profundezas.
Capítulo 18
1Eu então examinei os
receptáculos de todos os ventos, percebendo que eles contribuem para adornar
toda criação, e para preservar a fundação da terra.
2Eu examinei a pedra que
apoia os cantos da terra.
3também vi os quatro
ventos, os quais sustêm a terra, e o firmamento do shamaym.
4E eu vi os ventos
ocupando o shamaym exaltado,
5surgindo no meio do shamaym
e da terra, e constituindo os pilares do shamaym.
6eu vi os ventos que giram
no shamaym, os quais ocasionam e determinam a órbita do sol e de todas as
estrelas; e sobre a terra eu vi os ventos que mantêm as nuvens.
7eu vi o caminho dos
anjos.
8percebi na extremidade da
terra o firmamento do shamaym acima dele. Então passei para a direção do sul,
9onde queimam, tanto de
dia quanto de noite, seis montanhas formadas de gloriosas pedras, três em
direção ao leste, e três em direção ao sul.
10aquelas que estão em
direção ao leste eram de pedra multicolorida, uma das quais era de margarite, e
outra de antimônio. Aquelas em direção ao sul eram de uma pedra vermelha. A do
meio aproximava-se do shamaym como o trono de Deus; um trono composto de
alabastro, o topo do qual era de safira. Vi também um fogo flamejante suspenso
sobre todas as montanhas.
11E lá eu vi um lugar do
outro lado de um extenso território, onde águas foram coletadas.
12também vi fontes terres
triais profundas em colunas ardentes do shamaym.
13E nas colunas do shamaym
eu vi fogos, os quais desciam sem número, mas nem no alto, ou no profundo.
Sobre estas fontes também percebi um lugar onde não havia nem o firmamento do shamaym
acima dele, nem o solido chão abaixo dele; nem havia água acima; ou nada no
vento; mas o lugar era desolado.
14E lá eu vi sete estrelas,
semelhantes a grandes montanhas, e como espíritos suplicando-me.
15Então o anjo disse: Este
lugar, até a consumação do shamaym e da terra, será a prisão das estrelas, e
das hostes do shamaym.
16As estrelas que rolam
sobre fogo são aquelas que transgrediram o mandamento de Deus antes que seu
tempo chegasse; pois elas não vieram em sua própria estação. Portanto, Ele
ofendeu-se com elas, e amarrou-as até o período da consumação dos seus crimes
no ano secreto.
Capítulo 19
1Então Uriel disse: Eis
aqui os anjos que coabitaram com mulheres, escolheram seus líderes;
2E sendo numerosos em
aparência (30)
profanaram os homens e fizeram com que errassem; assim eles
sacrificaram aos demônios como aos deuses. Pois no grande dia haverá um
julgamento, no qual eles serão julgados, até que sejam consumidos; e suas
esposas também serão julgadas, as quais levaram desencaminhadas mente os
anjos do shamaym para que as saudassem.
(30) Sendo
numerosos em aparência. Ou, "assumindo muitas formas" (Knibb,
p. 106).
3E eu, חנוך, Chanoch, só vi a aparência do fim de todas as coisas. Não tendo
visto nenhum homem enquanto via as coisas.
Capítulo 20
1Estes são os nomes dos
anjos Sentinelas:
2Uriel, um dos santos
anjos, o qual preside sobre o clamor e o terror.
3Rafa-ul, um dos santos
anjos, o qual preside sobre os espíritos dos homens.
4Raguel, um dos santos
anjos, o qual inflige punição ao mundo e às luminárias.
5MIGAYAH-UL, um dos santos
anjos, o qual, presidindo sobre a virtude humana, comanda as ações.
6Sarakiel, um dos santos
anjos, o qual preside sobre os espíritos dos filhos dos homens que
transgridem.
7Gabriel, um dos santos
anjos, o qual preside sobre Ikisat, (31) sobre o paraíso e sobre o
querubim.
(31)
Ikisat. As serpents (Charles, p.
92; Knibb, p. 107).
Capítulo 21
1Então eu fiz um circuito
para um lugar no qual nada estava completo.
2E lá eu não vi nem as
tremendas manufaturas do um shamaym exaltado, nem de uma terra estabelecida,
mas um lugar desolado, preparado e terrível.
3Lá também vi sete
estrelas do shamaym amarradas juntas, semelhantes a grandes montanhas, e
semelhante ao fogo fervente. Eu exclamei: Por que espécie de crime elas foram
amarradas, e por que foram removidas de seu lugar? Então Uriel, um dos santos
anjos que estava comigo, e o qual me conduzia, respondeu: חנוך, Chanoch, por que perguntas; por que arrazoas consigo mesmo, e
ansiosamente indagas? Estas são aquelas estrelas que transgrediram o mandamento
do altíssimo Deus; e estão aqui amarradas, até que o número infinito dos dias
dos seus crimes esteja completo.
4Dali eu passei depois
para um outro lugar terrível;
5Onde eu vi a operação de
um grande fogo flamejante e resplandecente, no meio do qual havia uma divisão.
Colunas de fogo lutando juntas para o fim do abismo, e profunda era sua
descida. Mas sua medida e magnitude eu não fui capaz de descobrir, nem pude
perceber sua origem. Então exclamei: Quão terrível é este lugar, e quão difícil
explorá-lo!
6Uriel, um dos santos
anjos que estava comigo, respondeu e disse: חנוך, Chanoch, por que estás
alarmado e maravilhado com este terrível lugar, à vista deste lugar de
sofrimento? Isto, disse ele, é a prisão dos anjos; e aqui eles serão mantidos
para sempre.
Chapter 22
1Dali eu me dirigi para
outro lugar, onde vi a oeste uma grande e elevada montanha, uma forte rocha, e
quatro lugares deleitosos.
2Internamente ele era
profundo, amplo, e muito polido; tão polido como se tivesse sido rolled over: ele era profundo e escuro
à vista.
3Então Rafa-ul, um dos
santos anjos que estava comigo, respondeu e disse: Estes são os lugares deleitosos
onde os espíritos, as almas dos mortos, serão reunidos; para eles ele foi
formado e aqui serão reunidas todas as almas dos filhos dos homens.
4Estes lugares, nos quais
habitam, eles ocuparão até o dia do julgamento, e até seu período escolhido.
5Seu período escolhido
será longo, mesmo até o grande julgamento. E vi os espíritos dos filhos dos
homens que estão mortos; e suas vozes rompem o shamaym, enquanto eles são
acusados.
6Então inquiri de Rafa-ul,
o anjo que estava comigo, e disse: Que espírito é aquele, a voz do qual alcança
o shamaym, e acusa?
7Ele respondeu, dizendo:
Este é o espírito de Abel o qual foi morto por Cain seu irmão; o qual acusará
aquele irmão, até que sua semente seja destruída da face da terra;
8Até que sua semente
desapareça da semente da raça humana.
9
Naquele
tempo, portanto eu inquiri a respeito dele, e a respeito do julgamento geral,
dizendo: Por que um está separado ou outro? Ele respondeu: Três separações foram
feitas entre os espíritos dos mortos, e assim os espíritos dos justos foram
separados,
10Nomeadamente, por uma
fenda na terra, por água, e por luz acima dela.
11E da mesma maneira os
pecadores são separados quando morrem, e são sepultados na terra; julgamento
não os surpreenderá em seu tempo de vida.
12Aqui suas almas estão
separadas. Além disso, abundante é seu sofrimento até o tempo do grande
julgamento, o castigo, e o tormento daqueles que eternamente execraram cujas
almas são munidas e amarradas lá para sempre.
13E assim tem sido desde o
princípio do mundo. Assim, existe uma separação entre as almas daqueles que
proferem reclamações, e daqueles que vigiam pela sua destruição, para sua
matança no dia dos pecadores.
14Um receptáculo deste tipo
foi formado para as almas dos injustos, e dos pecadores; daqueles que cometeram
crime, e se associaram aos ímpios, com os quais eles se assemelham. Suas almas
não serão aniquiladas naquele dia de julgamento, nem se levantarão deste lugar.
Então eu bendisse a Deus,
15E falei: Abençoado seja o
meu Senhor, o Soberanoda glória e da retidão, cujo reino será para sempre e
sempre.
Capítulo 23
1Dalí eu fui para outro
lugar, em direção ao oeste, até às extremidades da terra,
2Onde vi um fogo
resplandecente correndo ao longo sem cessar, com um curso não intermitente, nem
de dia nem de noite; mas sempre o mesmo, continuadamente.
3Eu indaquei, dizendo: O
que é isto, que nunca cessa?
4Então Raguel, um dos
santos anjos que estava comigo, respondeu,
5E disse: Este fogo
flamejante que tu vês correndo em direção ao oeste é aquele de todas as
luminárias do shamaym.
Capítulo 24
1Eu fui dali para outro
lugar, e vi uma montanha de fogo que resplandece tanto de dia quanto de noite.
Fui em direção a ela e percebi sete esplêndidas montanhas, as quais eram
diferentes umas das outras.
2Suas pedras eram
brilhantes e belas; todas eram brilhantes e esplêndidas à vista e formosa era
sua superfície. Três montanhas estavam em direção ao leste, consolidadas
e fortalecidas por estarem colocadas uma sobre a outra; três estavam em direção
ao sul, consolidadas de maneira similar. Três eram igualmente vales profundos,
os quais não se acercavam uma da outra. A sétima montanha estava no meio delas.
Em comprimento elas todas se assemelhavam ao assento de um trono, e árvores
odoríferas rodeavam-nas.
3Entre estas havia uma
árvore de um odor incessante; nem daquelas que estavam no Edem, havia lá
alguma, de todas as árvores de fragrância, que cheirava como esta. Suas folhas,
suas flores, nunca ficam murchas, e seu fruto era belo.
4Seu fruto assemelhava-se
ao cacho da palmeira. Eu exclamei: Vê! Esta árvore é vistosa de aspecto,
agradável em suas folhas, e o aspecto de seus frutos é delicioso à vista. Então
MIGAYAH-UL, um dos santos anjos que estava comigo, e um dos que presidem
sobre elas, respondeu,
5E disse: חנוך, Chanoch, por que inquires a respeito do odor desta árvore?
6Por que estás inquisitivo para
sabê-lo?
7Então eu, חנוך, Chanoch, respondi-lhe, e disse: Concernente a tudo eu estou
desejoso de instrução, mas particularmente com respeito a esta árvore.
8Ele respondeu-me dizendo:
A montanha que tu vês, o prolongamento da qual assemelha-se ao assento do
Senhor, será o assento no qual se assentará o Santo e grande Soberanoda glória,
o eterno Rei, quando Ele virá e descerá para visitar a terra com bondade.
9E aquela árvore de
agradável aroma, não de um odor carnal; lá ninguém terá poder para toca-la até
o tempo do grande julgamento. Quando todos serão punidos e consumidos para
sempre; isto será conferido sobre os justos e humildes. O fruto da árvore será
dado ao eleito. Pois em direção ao norte, vida será plantada no santo lugar, em
direção à habitação do eterno Rei.
10Então eles se regozijarão
grandemente e exultarão no Santo. O doce odor entrará em seus ossos; e eles
viverão uma longa vida na terra como seus antepassados; em seus dias não haverá
tristeza, angústia, aborrecimento e nem punição os afligirá.
11E eu abençoei o Soberanoda
glória, o eterno Rei, porque ele preparou esta árvore para os santos,
formou-a, e declarou que Ele a daria para eles.
Chapter 25
1Dalí eu fui para o meio
da terra, e vi um feliz e fértil lugar, o qual continha ramos espalhando-se
continuamente das árvores que estavam plantadas nele. Alí eu ví uma santa
montanha, e debaixo dela a água do lado de traz fluía em direção ao sul. Eu vi
no oriente outra montanha tão alta quanto aquela; e entre elas havia um
profundo, mas não largo vale.
2Água corria para a
montanha para o ocidente dela; e debaixo dela havia igualmente outra montanha.
3Lá havia um vale, mas não
um vale largo, abaixo; e no meio deles havia outro profundo e seco vale em
direção da extremidade da árvore. Todos esses vales, que eram profundos, mas
não oblíquo, consistia de uma forte rocha, com a árvore que estava plantada
nela. E eu maravilhei-me com a rocha e o vale, ficando extremamente surpreso.
Capítulo 26
1Então eu disse: O que
significa esta terra abençoada, e todas estas altas árvores, e o vale
amaldiçoado entre elas?
2Então Uriel, um dos
santos anjos que estava comigo, respondeu: Este vale é o amaldiçoado dos amaldiçoados
para sempre. Aqui serão reunidos todos os que pronunciaram com suas bocas
linguagem impróprias contra Deus, e falaram rudes coisas da Sua esplendorAqui
eles serão reunidos. Aqui será seu território.
3Nos últimos dias um
exemplo de julgamento será feito em retidão diante dos santos, enquanto aqueles
que receberam misericórdia, para sempre, todos os dias, abençoarão a Deus, o
eterno Deus.
4E no período do
julgamento eles abençoarão a Ele por sua misericórdia, como Ele distribuiu-a a
eles. Então eu abençoei a Deus, dirigindo-me a Ele, e fazendo menção, como foi
reconhecida, Sua grandiosidade.
Capítulo 27
1Dali eu fui à direção do
leste para o meio da montanha no deserto, do qual somente o nível da superfície
eu percebi.
2Ele estava cheio de
árvores da semente aludida; e água jorrava sobre ela.
3Alí apareceu uma catarata
composta de muitas cachoeiras voltadas tanto para o oriente quanto para o
ocidente. Sobre um lado havia árvores; sobre o outro água e orvalho.
Capítulo 28
1Então eu fui para outro
lugar do deserto; em direção ao leste daquela montanha da qual eu havia me
aproximado.
2Alí eu vi árvores
escolhidas, (32)
particularmente aquelas que produzem o cheiro doce opiato,
insenso e mirra; e árvores diferentes umas das outras.
(32) Árvores
escolhidas. Literalmente "árvores de julgamento" (Laurence, p.
35; Knibb, p. 117).
3E sobre elas havia a
elevação da montanha ocidental, a não grande distância.
Chapter 29
1igualmente vi outro lugar com vales de água que nunca para,
2Onde percebi uma agradável
árvore, a qual em odor assemelha-se a Zasakinon. (33)
(33) Zasakinon.
A árvore de mastic (Knibb, p. 118).
3Em direção ao vale eu
percebi o cinamomo de doce odor. Sobre eles avancei em direção ao leste.
Chapter 30
1Então ví outra montanha
contendo árvores, da qual água fluía como Neketro.(34) Seus nomes eram
Sarira, e Kalboneba.(35) E sobre esta montanha eu vi outra montanha, sobre a
qual haviam árvores de Alva.(36)
(34) Neketro.
O nectar (Knibb, p. 119).
(35) Sarira,
e Kalboneba. Styrax e galbanio (Knibb, p. 119).
(36) Alva.
Aloé (Knibb, p. 119).
2Estas árvores estavam
cheias como amendoeiras, e fortes; e quando elas produziam frutos eram
superiores a toda redolence.
Capítulo 31
1Depois destas coisas,
inspecionando as entradas do norte acima das montanhas, vi montanhas e percebi
sete montanhas repletas de puro nardo, árvores odoríferas e papiro.
2Dalí eu passei acima dos
picos daquelas montanhas a alguma distância para o leste, e fui sobre o mar da Eritréia.
(37) E
quando eu havia avançado para longe, além dele, passei ao longo, acima do anjo
Zateel, e cheguei ao jardim da justiça. Neste jardim eu vi outras árvores, as
quais eram numerosas e grandes, e floresciam ali.
(37) Mar
da Eritreia. O Mar Vermelho.
3Sua fragrância era agradável
e poderosa e sua aparência era tanto agradável quanto elegante. A árvore do
conhecimento também estava alí, do qual se algúem comesse, tornava-se dotado de
grande sabedoria.
4Ela era semelhante às
espécies da tamareira, dando frutos semelhantes à uva extremamente fina, e sua
fragrância estendia-se a considerável distância. Eu exclamei: Que bela é esta
árvore e quão deleitável é sua aparência!
5Então o santo Rafa-ul, um
anjo que estava comigo, respondeu e disse: Esta é a árvore do conhecimento, da
qual vosso antigo pai e vossa mãe comeram, os quais foram antes de ti e que
obtendo conhecimento, seus olhos sendo abertos, e descobrindo que estavam nus,
foram expulsos do jardim.
Capítulo 32
1Dali eu fui à direção das
extremidades da terra, onde vi grandes feras diferentes umas das outras, e
pássaros variados em suas aparências e formas, bem como com notas de diferentes
sons.
2Para a direita destas
feras eu percebi as extremidades da terra, onde os shamayms cessam. Os portões
do shamaym estavam abertos e vi as estrelas celestiais vindo. Eu enumerei-as
enquanto elas procediam do portão e escrevi-as todas, enquanto elas saiam uma
por uma, de acordo com seu número. Eu escrevi seus nomes completamente,
seus tempos e estações, enquanto o anjo Uriel, que estava comigo, mostrava-as a
mim.
3Ele as mostrou todas as
mim, e escrevi uma conta delas.
4Ele também escreveu para
mim seus nomes, seus regulamentos, e suas operações.
Chapter 33
1Dalí eu avancei em
direção ao norte, para as extremidades da terra.
2E alí vi a grande e
gloriosa maravilha das extremidades de toda terra.
3Vi alí portões celestiais
abertos para o shamaym, três dos quais distintamente separados. Os ventos do norte
procediam deles, soprando frio, granizo, geada, neve, orvalho e chuva.
4De um dos portões eles
sopravam suavemente, mas quando eles sopravam dos dois outros portões,
ele era violento e forte. Eles sopravam sobre a terra fortemente.
Capítulo 34
1Dalí eu fui para as extremidades
do mundo para o oeste;
2Ali percebi três portões
abertos, enquanto eu estava olhando no norte; os portões e passagens através
deles era de igual magnitude.
Capítulo 35
1Então eu segui às
extremidades da terra ao sul, onde vi três portões abertos para o sul, do qual
provinha orvalho, chuva e vento.
2Dali eu fui para as
extremidades do shamaym oriental, onde vi três portões celestiais abertos para
o leste, os quais tinham portões menores dentro deles. Através de cada um desses
portões menores as estrelas do shamaym passavam, e passaram para o oeste por um
caminho que foi visto por elas, e todo o período de seu aparecimento.
3Quando eu as vi, as
abençoei cada vez que elas apareceram, e abençoei o Soberanoda glória que tinha
feito estes grandes e esplêndidos sinais, para que eles pudessem mostrar a magnificência
de suas obras aos anjos e às almas dos homens, e para que estes pudessem
glorificar todas as suas obras e operações, pudessem ver os efeitos do seu
poder; pudessem glorificar o grande labor de suas mãos e abençoá-lo para
sempre.
(Capítulo 36 - não)
Chapter 37
1A visão que ele viu a
segunda visão de sabedoria, que חנוך, Chanoch viu o filho de
Jared, filho de Malaleel, o filho de Canan, filho de Enos, filho de Seth, filho
de Adão. Este é o começo da palavra de sabedoria, a qual eu recebi para
declarar e dizer àqueles que habitam sobre a terra. Ouvi desde o princípio, e
entendei até o fim, as santas coisas que eu pronuncio na presença do Soberano dos espíritos.Aqueles que eram antes de nós
pensaram-nas boas para se pronunciar;
2E nós, que viemos depois,
obstruímos o princípio da sabedoria. Até ao presente tempo nunca aconteceu ter
sido dado diante do Soberanodos espíritos o que eu recebi, sabedoria de acordo
com a capacidade do meu intelecto, e de acordo com o prazer do Soberanodos
espíritos; o que eu recebi dele, uma porção da vida eterna.
3E eu obti três parábolas,
as quais eu declarei aos habitantes do mundo.
Capítulo 38
1A primeira parábola. Quando
a congregação dos justos for manifestada e os pecadores forem julgados por seus
crimes, e forem afligidos à vista do mundo;
2Quando os justos forem
manifestados (38) na presença dos mesmos justos, os quais serão eleitos
por suas boas obras corretamente pesadas pelo Soberanodos espíritos, e quando a
luz dos justos e dos eleitos, os quais abitam na terra for manifestada; onde
será a habitação dos pecadores? E qual será o lugar de descanso daqueles que
rejeitaram o Soberanodos espíritos? Seria melhor para eles se nunca tivessem
nascido.
(38) Quando
os justos forem manifestados. Ou, "quando o Justo aparecer"
(Knibb, p. 125; cp. Charles, p. 112).
3Quando os segredos dos
justos também forem revelados, então os pecadores serão julgados e os ímpios
serão afligidos na presença dos justos e eleitos.
4Daquele tempo, aqueles
que possuírem a terra deixarão de ser poderosos e exaltados. Nem serão capazes
de olhar para o semblante do santo, pois a luz dos semblantes dos santos, dos
justos, e dos eleitos, terá sido visto pelo Soberano dos espíritos.(39)
(39) Pois
a luz… Soberano dos espíritos.Ou,
"pois a luz do Soberanodos espíritos terá aparecido na face dos santos,
dos juntos, e dos escolhidos" (Knibb, p. 126).
5Então os reis poderosos
daquele tempo serão destruídos, mas serão entregues nas mãos dos retos e
santos.
6Desde então ninguém
obterá compaixão do Soberanodos espíritos, porque suas vidas neste mundo terão
sido completadas.
Chapter 39
1Naqueles dias a raça
eleita e santa descerá do shamaym e sua semente estará com os filhos dos
homens. חנוך, Chanoch recebeu livros de indignação e ira, e livros de pressa e
agitação.
2Nunca obterão
misericórdia, diz o Soberano dos
espíritos.
3Uma nuvem então me
arrebatou, e o vento elevou-me acima da superfície da terra, colocando-me na extremidade
dos shamayms.
4Lá eu vi outra visão, e
vi as habitações e os lugares de descanso dos santos. Meus olhos viram suas
habitações com os anjos, e seus lugares de descanso com os santos. Eles estavam
entrando, suplicando e orando pelos filhos dos homens; enquanto a justiça fluía
como a água diante deles, e a misericórdia se espalhava sobre a terra como o
orvalho. E assim será para com eles para sempre e sempre.
5Naquele tempo os meus
olhos viram a habitação do eleito, da verdade, fé e retidão.
6Sem conta será o número
dos santos e eleitos na presença de Deus para sempre e sempre.
7Sua residência eu ví sob
as asas do Soberano dos espíritos.Todos
os santos e eleitos cantavam diante dele, com a aparência semelhante à chama de
fogo; suas bocas estavam cheias de bênçãos e seus lábios glorificavam o nome do
Soberano dos espíritos.E retidão
incessantemente habitava diante dele.
8Eu quis permanecer ali, e
minha alma desejou aquela habitação. Ali estava minha antecedente herança, pois
deste modo eu prevaleci diante do Soberano
dos espíritos.
9Neste momento eu
glorifiquei e exaltei o nome do Soberanodos espíritos com louvor e exaltação,
pois Ele o tem estabelecido com bênção e com exaltação, de acordo com Sua
própria boa vontade.
10Meus olhos contemplaram aquele
espaçoso lugar. Eu o bendisse e falei: Abençoado seja, abençoado desde o
princípio e para sempre. No princípio, antes que o mundo fosse criado, e sem
fim é seu conhecimento.
11Qual é este mundo? De
toda geração existente, eles abençoarão aquele que não dorme espiritualmente,
mas permanece diante da Tua glória, abençoando, glorificando, exaltando-te, e
dizendo: Kadosh, kadosh, e o soberano dos espíritos encheu o mundo todo de
espíritos.
12Ali meus olhos viram a
todos que, sem dormir, permanecem diante dele e abençoam-no dizendo: Abençoado
sejas, e abençoado seja o nome de Deus para sempre e sempre. Então meu
semblante ficou mudado, até que fiquei incapaz de continuar vendo.
Capítulo 40
1Depois disto eu vi
milhares de milhares e miríades de miríades, e um número infinito de pessoas,
em pé, diante do Soberano dos espíritos.
2Igualmente, nas quatro
asas do Soberanodos espíritos, nos quatro lados, percebi outros, ao lado
daqueles que estavam em pé diante dele. Seus nomes também eu sei porque o anjo
que estava comigo declarou-os a mim, revelando-me toda coisa secreta.
3Então ouvi as vozes
daqueles sobre os quatro lados, magnificando o Soberanoda esplendor
4A primeira voz abençoou o
Soberanodos espíritos para sempre e sempre.
5A segunda voz ouvi
abençoando ao Eleito e aos eleitos que sofrem pela causa do Soberanodos
espíritos.
6A terceira voz eu ouvi
pedindo e orando em favor daqueles que habitam sobre a terra, e suplicam no
nome do Soberano dos espíritos.
7A quarta vos eu ouvi expulsando
os anjos ímpios, (40) e proibindo-os de entrarem na presença do Soberanodos
espíritos para proferirem acusações contra (41) os habitantes da terra.
(40) Anjos
ímpios. Literalmente "os Satãs" (Laurence, p. 45; Knibb, p.
128). Ha-satan em Hebreu ("o adversário") foi originalmente o
título de um ofício, não o nome de um anjo.
(41) Proferir
acusações contra. Ou, "para acusar" (Charles, p. 119).
8Depois disso eu pedi ao
anjo da paz, que prosseguia comigo, para explicar tudo o que estava escondido.
Eu disse-lhe: Quem são aqueles que eu havia visto nos quatro lados e que
palavras eram aquelas que eu havia ouvido e escrito? Ele respondeu: O primeiro
é o misericordioso, o paciente, o santo MIGAYAH-UL.
9O segundo é aquele que preside
sobre todo sofrimento e toda aflição dos filhos dos homens, o santo Rafa-ul.
O terceiro, o qual preside sobre tudo o que é poderoso é Gabriel. E o
quarto, o qual preside sobre o arrependimento e a esperança daqueles que
herdarão a vida eterna, é Fanuel. Estes são os quatro anjos do Altíssimo Deus e
suas quatro vozes, as quais naquele momento eu ouvi.
Capítulo 41
1Depois disso eu vi os
segredos do shamaym e do paraíso, de acordo com suas divisões, e das ações
humanas enquanto eles pesavam-nas em balanças. Vi as habitações dos eleitos e
as habitações dos santos. E ali meus olhos viram todos os pecadores que haviam
negado o Soberanoda glória e como eles foram expelidos dali, e arrastados para
fora, como eles estiveram ali; nenhuma punição procedeu contra eles vinda do Soberano dos espíritos.
2Ali também meus olhos
viram os segredos do raio e do trovão e os segredos dos ventos, como eles são
distribuídos quando eles sopram sobre a terra: os segredos dos ventos, do
orvalho, e das nuvens. Ali eu vi o lugar de onde eles saem e tornam-se
saturados com o pó da terra.
3Ali eu vi os receptáculos
de madeira nos quais os ventos são separados, o receptáculo do granizo, o
receptáculo da neve, o receptáculo das nuvens, e a própria nuvem, a qual continuava
sobre a terra antes da criação do mundo.
4Eu vi também os
receptáculos da lua, de onde elas vêm, para onde elas vão, seus gloriosos
retornos e como uma se torna mais esplêndida do que a outra. Eu marquei seu
rico progresso, seu imutável progresso, sua.
A divisão e não diminuído progresso; sua
observância de uma fidelidade mútua por um juramento estável; seu procedimento
diante do sol e sua aderência ao caminho que lhes foi destruído, (42) em
obediência ao comando do Soberano dos
espíritos.Potente é seu nome para sempre e sempre.
(42) Seu
procedimento... caminho distribuído . Ou, "o sol vai primeiro e
completa sua jornada" (Knibb, p. 129; cp. Charles, p. 122).
5Depois eu vi que o
caminho da lua, tanto oculto quanto manifesto; e também o progresso dessa trajetória
foram completados dia a dia, e à noite; enquanto cada uma, junto com a outra,
olhou para o Soberanodos espíritos, magnificando Ó e exaltando-O sem cessar, já
que exaltá-lo, para eles, é repouso; pois no expendido sol há uma frequente
alteração para bênção e para maldição.
6O curso do caminho da lua
para com os retos é luz, mas para os pecadores é escuridão; no nome do Soberanodos
espíritos, o qual criou uma divisão entre luz e escuridão, e separando
os espíritos dos homens, fortalecendo os espíritos dos justos em nome de sua
própria retidão.
7O anjo não previne isto,
nem é ele dotado de poder para preveni-lo, pois o Juiz vê a todos, e julga-os a
todos na própria presença deles.
Capítulo 42
1A sabedoria não encontrou
um lugar na terra onde pudesse habitar; sua habitação, portanto está no shamaym.
2A sabedoria saiu para
habitar entre os filhos dos homens, mas ela não obteve habitação. A sabedoria
retornou ao seu lugar e assentou-se no meio dos anjos. Mas a iniquidade saiu
depois do seu retorno, a qual de má vontade encontrou uma habitação e
residiu entre eles como chuva no deserto, e como o orvalho na terra seca.
Capítulo 43
1Eu vi outro esplendor, e
as estrelas do shamaym. Eu observei que ele chamou-as todas por seus
respectivos nomes, e que elas ouviram. Vi que ele pesou-as numa justa balança
por sua luz e amplitude de seus lugares, o dia de seu aparecimento, e suas
conversões. Esplendor produziu esplendor; e sua conversão foi o número dos
anjos, e dos fiéis.
2Então eu perguntei ao
anjo, que prosseguia comigo, e ele explicou-me coisas secretas, e quais eram
seus nomes. Ele respondeu: O Soberanodos espíritos mostrou a ti uma
similaridade disto. Eles são nomes dos justos que habitaram na terra, os quais
acreditam no nome do Soberanodos espíritos para sempre e sempre.
Capítulo 44
1Outra coisa também vi com
respeito ao esplendor; que ele sobe por causa das estrelas e torna-se
esplendor, sendo incapaz de abandoná-las.
Capítulo 45
1A segunda parábola, a
respeito daqueles que negam o nome da habitação dos santos e do Soberano dos espíritos.
2Aos shamayms eles não
ascenderão nem virão sobre a terra. Esta será a porção dos pecadores que negam
o nome do Soberanodos espíritos e que estão assim reservados para o dia da
punição e da aflição.
3Naquele dia o Eleito se
assentará sobre um trono de glória e escolherá suas condições e suas
incontáveis habitações, enquanto seus espíritos neles serão fortalecidos quando
eles virem meu Eleito, pois esses fugiram por proteção para meu santo e
glorioso nome.
4Naquele dia eu farei com
que meu Eleito habite no meio deles; mudarei a face do shamaym (ceus)o
abençoarei e o iluminarei para sempre.
5Eu também mudarei a
face da terra, a abençoarei; e farei com que aqueles a quem elegi habitem
sobre ela. Mas aqueles que cometeram pecado e iniquidade não habitarão nela,
pois Eu marquei seus procedimentos. Meus justos Eu satisfarei com paz,
colocando-os diante de Mim; mas a condenação dos pecadores se aproximará, para
que Eu possa destrui-los da face da terra.
Capítulo 46
1Ali eu vi o Ancião de
dias, cuja cabeça era igual à branca lã, e com ele outro, cujo semblante
assemelhava-se àquele do homem. Seu semblante era cheio de graça, igual àquele
dos santos anjos. Então eu inquiri dos anjos que estavam comigo, e que me
mostravam toda coisa secreta concernente a este Filho do homem, o qual foi; de
onde Ele era e porque Ele acompanhou o Ancião de dias.
2Ele respondeu-me e disse:
Este é o Filho do homem, ao qual a justiça pertence com o qual a retidão tem
habitado e o qual revelou todos os tesouros do que é escondido: pois o Soberanodos
espíritos o tem escolhido e sua porção tem excedido a tudo diante do Soberanodos
espíritos em eterna Ascenção.
3Este Filho do homem, que
tu vês, levantará reis e poderosos de seus lugares de habitação, e os poderosos
de seus tronos; soltará as rédeas do poderoso, e quebrará em pedaços os dentes
dos pecadores.
4Ele lançará reis dos seus
tronos e de seus domínios porque eles não O exaltarão, O louvarão, nem se
humilham diante dEle, pelo Qual seus reinos lhes foram dados. Igualmente
o semblante do poderoso Ele lançará abaixo, enchendo-os de confusão. Escura
será sua habitação e vermes serão sua cama; deste seu leito eles não esperam
levantar-se novamente porque eles não exaltam o nome do Soberano dos espíritos.
5Eles condenarão as
estrelas do shamaym, elevarão suas mãos contra o Altíssimo, caminham e habitam
sobre a terra, exibindo todos os seus atos de iniquidade, mesmo suas obras de
iniquidade. Sua força estará em suas riquezas e sua fé nos bens que têm formado
com suas próprias mãos. Eles negarão o nome do Soberanodos espíritos e o expulsarão
de seus templos, nos quais eles se reúnem;
6E com Ele o fiel, (43) o
qual sofre em nome do Soberano dos
espíritos.
(43) O expulsarão…
o fiel. Ou, "expulsarão das causas de sua congregação e do
fiel" (Knibb, p. 132; cp. Charles, p. 131).
1Naquele dia a oração dos
santos e dos justos e o sangue dos íntegros ascenderá da terra até a presença
do Soberano dos espíritos.
2Naquele dia os santos se
reunirão, os quais habitam nos shamayms, e com vozes unidas de petição, suplica
oração, louvor e bênção ao nome do Soberanodos espíritos, por conta do sangue
dos justos que tem sido derramado, para que a oração dos justos não seja
descontinuada diante do Soberanodos espíritos, para que por eles se execute
julgamento; e para que sua paciência possa perdurar para sempre. (44)
(44) Para
que sua paciência… perdure para sempre. Ou, "(para que) sua
paciência possa não ter que durar para sempre" (Knibb, p. 133).
3Naquele tempo eu vi o
Ancião de dias enquanto ele se assentava sobre o trono da sua glória, enquanto
o livro dos vivos foi aberto na sua presença e enquanto todos os
poderes que estão acima dos shamayms permanecem ao redor e diante dele.
4Então os corações dos
santos estavam cheios de alegria, por causa da consumação da justiça que havia chegado
à súplica dos santosn doi ouvida e o sangue dos justos apreciado pelo Soberano dos espíritos.
Capítulo 48
1Naquele lugar eu vi uma
fonte de retidão, a qual nunca falha, envolta em muitas fontes de sabedoria.
Delas todos os sedentos beberam e foram cheios de sabedoria tendo sua habitação
com os retos, eleitos e santos.
2Naquela hora o Filho do
homem foi invocado diante do Soberanodos espíritos e seu nome na presença do
Ancião de dias.
3Antes que o sol e os
sinais fossem criados, antes que as estrelas do shamaym tivessem sido formadas,
seu nome era invocado na presença do Soberanodos espírito. Ele será um apoio
para os justos e santos se encostarem, sem falhar; e ele será a luz das nações.
4Ele será a esperança
dequeles cujos corações estão temerosos. Todos os que habitam na terra cairão
diante dEle; O abençoarão e glorificarão, e cantarão orações ao nome do Soberano dos espíritos.
5Portanto o Eleito e
Escondido subsistiu em sua presença, antes que o mundo fosse formado, e para
sempre.
6Na Sua presença Ele
existiu, e revelou aos santos e aos justos a sabedoria do Soberanodos
espíritos; pois Ele preservou o lugar dos retos, porque eles iraram e
rejeitaram este mundo de iniquidade, e detestaram todas as suas obras e
caminhos, no nome do Soberano dos
espíritos.
7Pois em seu nome eles
serão preservados e sua será a vida. Naqueles dias os reis da terra e os homens
poderosos, os quais ganharam o mundo por suas realizações, se tornarão humildes
em seus semblantes.
8Pois no dia de sua
ansiedade e angústia, suas almas não serão salvas, e eles estarão em
sujeição daquele a quem eu escolhi.
9Eu os lançarei como a
palha ao fogo e como chumbo, na água. Assim eles queimarão na presença dos
justos e afundarão na presença dos santos; nem a décima parte deles será
encontrada.
10Mas no dia da tribulação
o mundo ganhará tranquilidade.
11Em sua presença eles
falharão e não serão levantados novamente; nem haverá alguém para tomá-los por
suas mãos e levantá-los; pois eles negaram o Soberanodos espíritos e seu
Messias. O nome do Soberanoserá abençoado.
Capítulo 48A
(45)
(45) Dois capítulos consecutivos são enumerados
"48"
1Sabedoria verteu como
água e glória não falta diante dEle para sempre e sempre, pois potente é Ele em
todos os segredos de retidão.
2Mas a iniquidade passa
como uma sombra e não possui uma estação fixa, pois o Eleito permanece diante
do Soberanodos espíritos e Sua glória é para sempre e sempre, e Seu poder de
geração em geração.
3Com Ele habitam os
espíritos da sabedoria intelectual, o espírito da instrução e do poder e o
espíritos dos que dormem em retidão; Ele julgará coisas secretas.
4Ninguém será capaz de
pronunciar uma única palavra diante dEle, pois o Eleito está na presença do Soberanodos
espíritos de acordo com Seu próprio prazer.
Capítulo 49
1Naqueles dias os santos e
os escolhidos sofrerão uma mudança. A luz do dia descansará sobre eles e o
esplendor e a glória dos santos será transformada.
2Naquele dia de tribulação
o mal será amontoado sobre os pecadores, mas os justos triunfarão no nome do Soberano dos espíritos.
3Outros serão levados a
ver que devem arrepender-se e desistir das obras das suas mãos, e que a glória
não os espera na presença do Soberanodos espíritos já que por Seu nome eles
podem ser salvos. O Soberanodos espíritos terá compaixão deles, pois grande é a
Sua misericórdia e a justiça está em Seu julgamento; na presença de Sua glória,
em seu julgamento a iniquidade não permanecerá. Aquele que não se arrepende em
perecerá Sua presença.
4Daqui em diante Eu não
terei misericórdia deles, diz o Soberano
dos espíritos.
Chapter 50
1Naqueles dias a terra
entregará de seu ventre e o inferno entregará de si aqueles a quem recebeu, e a
destruição restaurará àqueles a quem ela deve.
2Ele selecionará os justos
e santos de entre eles, pois o dia de sua salvação se tem aproximado.
3E naqueles dias o Eleito
se assentará sobre seu trono, enquanto todo segredo de sabedoria intelectual
procederá da sua boca, pois o Soberanodos espíritos lhe concedeu e glorificou.
4Naqueles dias as
montanhas saltarão como as rãs e os montes pularão como jovens ovelhas (46) saciadas
com leite; e todos os justos se tornarão iguais aos anjos nos shamaym.
(46) Cp. Salmos 114:4
5Seu semblante se
iluminará de alegria, pois naqueles dias o Eleito será exaltado. A terra se
regozijará; os justos habitarão nela e a possuirão.
Capítulo 51
1Depois desse tempo, no
lugar onde eu havia visto toda visão secreta, fui arrebatado em um redemoinho
de vento e transportado para o oeste.
2Lá meus olhos viram os
segredos do shamaym e tudo o que existe na terra; uma montanha de fogo, uma
montanha de cobre, uma montanha de.
prata, uma montanha de ouro, uma montanha de
metal polído, e uma montanha de chumbo.
3E eu perguntei ao anjo
que foi comigo, dizendo: O que são estas coisas, que em segrego eu vi?
4Ele disse: Todas as
coisas qu tu viste serão para o domínio do Messias, para que ele possa comandar
e ser poderoso sobre a terra.
5E aquele anjo de paz
respondeu-me dizendo: Espera um pouco de tempo e entenderás, e cada coisa
secreta te será revelada, o que o Soberanodos espíritos tem decretado. Aquelas
montanhas que tu viste, a montanha de ferro, a montanha de cobre, a montanha de
prata, a montanha de ouro, a montanha de metal fluido e a montanha de chumbo,
todas estas na presença do Eleito serão como o favo de mel diante do fogo, e
como a água descendo de cima sobre estas montanhas, e se tornarão debilitadas
diante de seus pés.
6Naqueles dias os homens
não serão salvos por ouro e por prata.
7Nem eles o terão em seu
poder para assegurar-se, e voar.
8Lá não haverá nem ferro,
nem casaco de malha para o peito.
9Cobre será inútil; inútil
também será o que não enferruja nem se consome; e levar não será desejado.
10Todas estas coisas serão
rejeitadas, e perecem na terra, quando o Eleito aparecer na presença do Soberano dos espíritos.
Chapter 52
1Ali meus olhos viram um
profundo vale, e larga era sua entrada.
2Todos os que habitam na
terra, no mar, e nas ilhas, trarão para ele dons, presentes e oferendas;
contudo aquele profundo vale não se encherá. Suas mãos cometerão iniquidade.
Tudo quanto eles produzirem por labor será devorado pelos pecadores por crime.
Mas eles perecerão de diante da face do Soberanodos espíritos e da face de sua
terra. Eles se levantarão, e não falharão para sempre.
3Eu vi anjos de punição,
os quais estavam habitando ali, e preparando todos os instrumentos de
Satan.
4Então perguntei ao anjo
da paz que continuava comigo, para quem aqueles instrumentos eram preparados.
5Ele disse: Estes são
preparados para os reis e poderosos da terra, para que assim eles pereçam.
6Depois que os justos e a
casa escolhida de sua congregação aparecerão, e desde então serão imutáveis no
nome do Soberanodos espíritos.
7Nem aquelas montanhas
existirão na sua presença como a terra e os montes, como as fontes de água existem.
E os justos serão aliviados da vexação dos pecadores.
Chapter 53
1Então eu olhei e me virei
para outra parte da terra, onde vi um profundo vale de fogo ardente.
2Para esse vale, eles
levaram os monarcas e os poderosos.
3Ali meus olhos viram os
instrumentos que eles fizeram, correntes de ferro sem peso. (47)
(47) Sem
peso. Ou, "de imensurável peso" (Knibb, p. 138).
4Então eu perguntei ao
anjo da paz que estava comigo, dizendo: Para quem essas correntes são
preparadas?
5Ele respondeu: Estas são
preparadas para as hostes de Azazeel, para que eles sejam entregues e julgados
a uma menor condenação, e para que seus anjos sejam subjugados com pedras
arremessadas, como o Soberanodos espíritos ordenou.
6Mika-ul e Gabri-ul, Rafa-ul
and Fanu-ul serão fortalecidos naquele dia, e então os lançarão numa fornalha
de fogo ardente para que o Soberanodos espíritos possa ser vingado pelos crimes
que eles cometeram; porque eles se tornaram ministro de Satan, e seduziram
aqueles que habitam sobre a terra.
7Naqueles dias punição
virá do Soberano dos espíritos, e os receptáculos de água que estão acima nos shamayms
serão abertos, e igualmente as fontes que estão sob a terra.
8Todas as águas, que estão
nos shamayms e abaixo deles, serão reunidas e se misturarão.
9A água que está acima no shamaym
será o agente; (48).
(48) Agente.
Literalmente, "macho" (Laurence, p. 61).
10E a água que está sob a
terra será o recipiente, (49) e todos os que habitam sobre a terra
serão destruídos e os que habitam sob as extremidades do shamaym.
(49) Recipiente.
Literalmente, "fêmea" (Laurence, p. 61).
11Por esses meios eles
entenderão a iniquidade que cometeram na terra, e por esses meios perecerão.
Chapter 54
1Depois disso o Ancião de
dias arrependeu-se, e disse: Em vão eu destruí todos os habitantes da terra.
2E ele jurou por seu
grande nome, dizendo: De agora em diante eu não agirei mais assim para
com todos aqueles que habitam sobre a terra.
3Mas eu colocarei um sinal
nos shamayms; (50) e ele será uma fiel testemunha entre mim e eles para
sempre, tantos quantos os dias do shamaym durarem sobre a terra.
(50) Cp. Gen. 9:13, "Eu colocarei meu arco
na nuvem, e ele será um sinal do convênio entre mim e a terra".
4Depois disso, de acordo
com esse meu decreto, quando eu estiver disposto a prendê-los antecipadamente,
pela instrumentalidade dos anjos, no dia da aflição e da perturbação, minha ira
e minha punição permanecerá sobre eles, minha punição e minha ira, diz Deus, o Soberano dos espíritos.
5Ó vós reis, ó vós
poderosos, que habitam o mundo, vereis meu Eleito, assentado sobre o trono da
minha esplendorE Ele julgará Azazeel, todos seus associados, em nome do Soberano dos espíritos.
6Ali igualmente eu vi as
hostes dos anjos que estavam se movendo em punição, confinadas numa rede de
ferro e bronze. Então eu perguntei ao anjo da paz, que estava comigo: Para quem
estes sob confinamento estão indo.
7Ele disse: Para todos os
seus eleitos e seus amados, (51) para que eles possam ser lançados nas
fontes e profundas fendas do abismo.
(51) Para
cada um dos… seus amados. Ou, "Para cada um de seus escolhidos e
para os seus amados" (Knibb, p. 139).
8E aquele vale será cheio
com seus eleitos e amados; os dias cuja vida serão consumados, mas os dias de
seus erros serão inumeráveis.
9Então príncipes (52) se
combinarão e juntos conspirarão. Os chefes do leste, entre os Partos e Medos,
removerão reis, nos quais um espírito de perturbação entrará. Ele os lançará de
seus tronos, saltando como leões de seus esconderijos, e como lobos famintos no
meio do rebanho.
(52) Príncipes.
Ou, "anjos" (Cha0rles, p. 149; Knibb, p. 140).
10Eles subirão e pisarão na
terra de seus eleitos. A terra de seus eleitos estará diante deles. The
threshing-floor, o caminho, e a cidade do meu povo justo imperirá o
progresso de seus cavalos. Eles se levantarão para destruir uns aos outros;
sua mão direita se estenderá; o homem não conhecerá seu amigo ou seu irmão;
11Nem o filho de seu pai ou
de sua mãe; até que o número dos corpos de seus mortos sejam completados,
pela sua morte e punição. Nem isto acontecerá sem causa.
12Naqueles dias a boca do
inferno será aberta, na qual eles serão imersos; o inferno destruirá e tragará
os pegadores da face dos eleitos.
Capítulo 55
1Depois disto eu vi outro
exército de carruagens com homens dirigindo-as.
2E eles vieram sobre o
vento do leste, desde o oeste, e do sul.(53)
(53) Desde
o sul. Literalmente "do meio do dia". (Laurence, p. 63).
3O som do barulho de suas
carruagens foi ouvido.
4E quando aquela agitação
aconteceu os santos fora do shamaym perceberam-na; o pilar da terra abalou-se
desde a sua fundação e o som foi ouvido desde as extremidades da terra até às
extremidades do shamaym ao mesmo tempo. 5Então eles caíram e adoraram o Soberano dos espíritos.
6Este é o fim da segunda
parábola.
Capítulo 56
1Então eu comecei a
proferir a terceira parábola, concernente aos santos e aos eleitos.
2abençoados sois vós, ó
santos e eleitos, pois glorioso é o vosso lugar.
3Os santos existirão na
luz do sol e os eleitos na luz da vida eterna, cujos dias de vida nunca
terminarão nem os dias dos santos serão enumerados, os quais procuram pela luz
e obtêm retidão com o Soberano dos
espíritos.
4Paz seja aos santos com o
Soberanodo mundo.
5Daqui em diante aos
santos seja dito que procurem nos shamaym os segredos da retidão, a porção da
fé; semelhante ao sol nascido sobre a terra, enquanto a escuridão se vai. Alí
haverá luz interminável; eles não entrarão em contagem de tempo, pois a
escuridão será previamente destruída e a luz aumentará diante do Soberanodos
espíritos; diante do Soberanodos espíritos a luz da honradez aumentará para
sempre.
Capítulo 57
1Naqueles dias meus olhos
viram os segredos dos relâmpagos e seu esplendor, e o julgamento a eles
pertencente.
2Eles iluminam por bênção
e por maldição, de acordo com a vontade do Soberano dos espíritos.
3Ali eu vi os segredos do
trovão quando ele agita-se acima no shamaym e seu som é ouvido.
4As habitações da terra
também foram mostradas a mim. O som do trovão é para paz e para bênção, tanto
para o bem quanto para maldição, de acordo com a palavra do Soberano dos espíritos.
5Depois disso, todo segredo
dos esplendores e dos trovões foram vistos por mim. Para bênção e para
fertilidade eles iluminam.
Capítulo 58
1No quinquagésimo ano, no
sétimo mês, no décimo quarto dia da vida de חנוך, Chanoch , naquela
parábola eu vi o shamaym dos shamayms tremer, que ele tremeu violentamente e
que os poderes do Altíssimo e dos anjos, milhares de milhares, e miríades de
miríades, ficaram agitados com grande agitação. E quando eu olhei o Ancião de
dias estava assentado no trono de sua glória enquanto os anjos e santos estavam
em pé ao redor dele. Um grande tremor veio sobre mim. Meus lombos foram
curvados e soltos, meus rins foram dissolvidos; e eu cai sobre minha face. O
santo MIGAYAH-UL, outro santo anjo, um dos santos, foi enviado, o qual
levantou-me.
2E quando ele levantou-me,
meu espírito retornou, pois eu fui incapaz de suportar essa visão de violência,
sua agitação e o choque do shamaym.
3Então o santo MIGAYAH-UL
disse-me: Por que estás perturbado com essa visão?
4Desde então tem existido
o dia da misericórdia; Ele tem sido misericordioso e logânimo com todos os que
habitam sobre a terra.
5Mas quando o tempo vier
então o poder, a punição, e o julgamento tomarão lugar, o qual o Soberanodos
espíritos preparou para aqueles que se prostrarem para o julgamento da retidão,
para aqueles que renunciarem àquele julgamento, e para aqueles que tomam seu
nome em vão.
6Aquele dia foi preparado
para os eleitos como um dia de convênio e para os pecadores como um
dia de inquisição.
7Naquele dia dois monstros
serão distribuídos como alimento (54), um monstro fêmea, cujo nome
é Leviathan, habitando nas profundezas do mar, acima das fontes de águas;
(54) Distribuídos
como alimento. Ou, "separados um do outro" (Knibb, p. 143).
8E um monstro macho, cujo
nome é Behemoth, o qual possui, movendo-se em seu ventre, o deserto
invisível.
9Seu nome era Dendayen. A
leste do jardim, onde os eleitos e os justos habitarão, onde ele recebeu-o de
meu ancestral, desde Adão o primeiro dos homens, (55) cujo homem o Soberanodos
espíritos fez.
(55) Ele
recebeu-o… primeiro dos homens. Ou, "meu bisavô foi tomado, o
sétimo desde Adão" (Charles, p. 155). Isto implica que esta seção do livro
foi escrita por Noé, descendente de חנוך, Chanoch. Os estudiosos
têm especulado que esta parte do livro pode conter fragmentos do perdido
Apocalipse de Noé.
10Então eu pedi a outro
anjo que me mostrasse o poder daqueles monstros, como eles se separaram naquele
mesmo dia, um estando nas profundezas do mar, e o outro no seco deserto.
11E ele disse: Tu, filho do
homem, estás aqui desejoso de entendimento das coisas secretas.
12E o anjo da paz, o qual
estava comigo disse: Estes dois monstros estão preparados pelo poder de Deus
para tornarem-se alimento, para que a punição de Deus não seja em vão.
13Então crianças serão
mortas com suas mães, e os filhos com seus pais.
14E quando a punição do Soberanodos
espíritos continuar, sobre eles ela continuará, para que a punição do Soberanodos
espíritos não aconteça em vão. Depois do quê, o julgamento existirá com
misericórdia e longanimidade.
Capítulo 59
1Então outro anjo, o qual estava
comigo, me falou,
2E mostrou-me o primeiro e
o último dos segredos em cima no shamaym, e nas profundezas da terra:
3Nas extremidades do shamaym
e nas fundações dela, e no receptáculo dos shamayms.
4Ele mostrou-me como seus espíritos foram
divididos; como eles foram balançados e como ambas as fontes e os ventos foram
contados de acordo com a força de seu espírito.
5Ele me mostrou o poder da luz da lua,
que seu poder é justo; bem como as divisões das estrelas, de acordo com seus
respectivos nomes;
6Que cada divisão é separada;
que os relâmpagos iluminam;
7Que suas tropas
imediatamente obedecem e que uma cessação toma lugar durante o trovão em
continuação de seu som. Não são separados o trovão e o raio; nem eles se movem
com um espírito, já que eles não são separados.
8Pois quando os raios
iluminam, o trovão soa e o espírito a um próprio período faz pausa, fazendo uma
igual divisão entre eles, pois o receptáculo sobre o qual seus períodos
dependem é solto como a areia. Cada um deles à sua própria estação é
restringido com uma rédea e virado pelo poder do espírito, que assim impele-os
de acordo com a espaçosa extenção da terra.
9O espírito do mar é
igualmente potente e forte, e um poder tão forte o faz vazar; assim ele é
dirigido adiante e espalha-se contra as montanhas da terra. O espírito da geada
tem seu anjo; no espírito do granizo ele é um bom anjo; o espírito da neve
cessa em sua força e um espírito.
Solitário está nele, o qual ascende dele como
vapor, e é chamado refrigeração.
10O espírito da névoa
também habita com eles em seu receptáculo, mas ele tem um receptáculo para si
mesmo, pois seu progresso está no esplendor,
11Na luz e na escuridão, no
inverno e no verão. Seu receptáculo é brilho, e um anjo esta nele.
12O espírito do orvalho tem
seu domicílio nas extremidades do shamaym, em conexão com o receptáculo da
chuva e seu progresso está no inverno e no verão. A nuvem produzida por ele e a
nuvem do meio se tornam unidos, um dá ao outro; e quando o espírito da chuva
está em movimento de seu receptáculo, anjos vêm e, abrindo seu receptáculo, o
traz adiante.
13Quando igualmente ele é
borrifado sobre toda a terra ele forma uma união com todo tipo de água no chão;
pois as águas ficam na terra, porque eles fornecem nutrição para a terra
desde o Altíssimo, o qual está no shamaym.
14Sobre este informe,
portanto há uma regulamentação na qualidade da chuva que os anjos recebem.
15Estas coisas eu ví, todas
elas, até o paraíso.
Capítulo 60
1Naqueles dias eu vi que longos
mantos foram dados àqueles anjos, os quais tomaram suas asas e fugiram em
direção ao norte.
2Eu perguntei ao anjo,
dizendo: Para onde eles levaram aqueles longos mantos e para onde se foram? Ele
disse: Eles foram medir.
3O anjo, o qual continuava
comigo, disse: Estas são as medidas dos jutos e cordas serão trazidas para que
eles possam confiar no nome do Soberanodos espíritos para sempre e sempre.
4O eleito começará a
habitar com o eleito.
5Estas são as medidas que
serão dadas pela fé, as quais fortalecerão as palavras de retidão.
6Estas medidas revelarão
todos os segredos nas profundezas da terra.
7E acontecerá que aqueles
que foram destruídos no deserto e os que foram devorados pelos peixes do mar e
pelas bestas do campo, retornarão e confiarão no dia do Eleito, pois ninguém
perecerá na presença do Soberanodos espíritos, nem ninguém será capaz de
perecer.
8Então eles receberam o
mandamento, todos os quais estavam nos shamayms acima, para quem foi dado um
poder combinado, voz e esplendor, semelhante ao fogo.
9E primeiro, com suas
vozes eles abençoaram-no, exaltaram-no, glorificaram-no com sabedoria e
atribuiram a Ele sabedoria com a palavra e com o sopro da vida.
10Então o Soberanodos espíritos
assentado sobre o trono de sua glória, o Eleito,
11O qual julgará todas as
obras do Santo acima no shamaym, e numa balança Ele pesará suas ações. E quando
Ele levantar Seu semblante para julgar seus caminhos secretos na palavra do
nome do Soberanodos espíritos, e seu progresso no caminho do justo julgamento
do altíssimo Deus;
12Eles falarão com vozes
unidas; abençoarão, glorificarão, exaltarão, e orarão em nome do Soberano dos espíritos.
13Ele chamará a todo poder
dos shamayms, a todo santo acima, e ao poder de Deus. O Querubim, o Serafim, o
Ofanim, todos os anjos de poder e todos os anjos dos Senhores, a saber, do
Eleito, e do outro Poder, o qual estava sobre a água naquele dia.
14E levarão suas vozes
unidas; abençoarão, glorificarão, orarão, e exaltarão com o espírito da fé, com
o espírito da sabedoria e da paciência, com o espírito da misericórdia, com o
espírito do julgamento e da paz, e com o espírito da benevolência; todos dirão
com vozes unidas: Abençoado é Ele; e o nome do Soberanodos espíritos será
abençoado para sempre e sempre; todos, os quais não dormem, o abençoarão acima
no shamaym.
15Todo santo no shamaym o
abençoará; todo o eleito que habita no jardim da vida e todo espírito de luz
que é capaz de abençoar, glorificar, exaltar, e orar em seu santo nome e todo
homem mortal, (56) mais do que os poderes do shamaym, glorificará e
abençoará seu nome para sempre e sempre.
(56) Todo
homem mortal Literalmente, "toda carne" (Laurence, p. 73).
16Pois grande é a
misericórdia do Soberanodos espíritos; logânimo Ele é; e todas as suas obras,
todo o seu poder, grande como são as coisas que Ele tem feito, tem revelado aos
santos e eleitos, em nome do Soberano
dos espíritos.
Capítulo 61
1Então o Soberano ordenou
os reis, os príncipes, os exaltados e aqueles que habitam na terra dizendo:
Abri vossos olhos, e elevai vossas buzinas se sois capazes de compreender o
Eleito.
2O Soberano dos espíritos assentou-se
sobre o trono de seu esplendor
3E o espírito de retidão
foi colocado sobre ele.
4A palavra de sua boca
destruirá todos os pecadores e todos os mundanos, os quais perecerão na sua
presença.
5Naquele dia todos os
reis, os príncipes, os exaltados e todos os que possuem a terra se colocarão em
pé, verão e perceberão Aquele que está assentado no trono da sua glória, que
diante dEle os santos serão julgados em retidão,
6E que nada que será
falado diante dEle, será falado em vão.
7inquietação virá sobre
eles, como sobre uma mulher em trabalho de parto, cujo labor é severo, quando
seu filho vem à boca do ventre e ela encontra-se em dificuldade de dar a luz.
8Uma porção deles olhará
para a outra. Eles ficarão atônitos e baixarão seu semblante,
9E aflição os prenderá
quando eles virem o Filho da mulher assentado sobre o seu trono de esplendor
10Então os reis, os
príncipes e todos os que possuem a terra glorificarão Aquele que tem domínio
sobre todas as coisas, Aquele que esteve em conselho; pois desde o princípio o
Filho do homem existiu em segredo, o qual o Altíssimo preservou na presença do
Seu poder e foi revelado aos eleitos.
11Ele semeará a congregação
dos santos e dos eleitos, e todo eleito ficará diante dEle naquele dia.
12Todos os reis, príncipes,
o exaltado e aqueles que governam sobre toda a terra cairão sobre suas faces
diante dEle, e O adorarão.
13Eles colocarão suas
esperanças neste Filho do homem orarão a Ele e implorarão por misericórdia.
14Então o Soberano dos
espíritos se apressará em expeli-los da Sua presença. Suas faces ficarão cheias
de confusão e suas faces se cobrirão de escuridão. Os anjos os tomarão para
castigo, aquela vingança poderá ser infligida naqueles que têm oprimido Seus
filhos e Seus eleitos. E eles se tornarão como um exemplo aos santos aos Seus
eleitos. Através deles estes serão feitos jubilosos, pois a ira do Soberano dos
espíritos descansará sobre eles.
157Então a espada do Soberano
dos espíritos se embebedará com seu sangue, mas os santos e eleitos serão
salvos naquele dia; a face dos pecadores e dos mundanos daquele tempo em diante
eles não verão.
16O Soberano dos espíritos
permanecerá sobre eles:
17E com este Filho do homem
eles habitarão, comerão, deitarão e levantarão, para sempre e sempre.
18Os kadoshim e eleitos têm
se levantado da terra. Têm deixado de deprimir seus semblantes e terão sido
vestidos com a vestimenta da vida. Aqueles vestidos da vida estão com o Soberano
dos espíritos, em cuja presença suas vestimentas não envelhecerão nem será
diminuída sua glória.
Capítulo 62
1Naqueles dias os reis que
possuíram a terra serão punidos pelos anjos de Sua ira, onde quer que eles lhes
sejam entregues, para que Ele possa dar descanso por um curto período de tempo;
e para que eles prostrem-se diante dEle e adorem o Soberano dos espíritos, confessando
seus pecados diante dEle.
2Eles abençoarão e
glorificarão o Soberano dos espíritos dizendo: Abençoado é o Soberano dos
espíritos, o Soberano dos reis, o Soberano dos espíritos, o Soberano dos ricos,
o Soberano do esplendor e o Soberano da sabedoria.
3Ele iluminará toda coisa
secreta.
4Seu poder é de geração a
geração e Sua glória para sempre e sempre.
5Profundos são todos os
Seus segredos e incontáveis; sua retidão não pode ser calculada.
6Agora nós sabemos que
devemos glorificar e abençoar o Soberano dos reis o qual é Rei sobre todas as
coisas.
7Eles também dirão: Quem
nos tem permitido ficar para glorificar, louvar, abençoar, e confessar na
presença da Sua glória?
8E agora pequeno é o
repouso que nós desejamos, mas nós não o encontramos; nós rejeitamos e não o possuímos.
Luz passou diante de nós e escuridão tem cobrindo nossos tronos para sempre.
9
Pois
nós não confessamos diante dEle; não temos glorificado o nome do Soberano dos
reis; não temos glorificado o Soberano em todas as Suas obras, mas temos
confiado no cetro do nosso próprio domínio e da nossa esplendor.
10Naquele dia do nosso
sofrimento e da nossa angústia Ele não nos salvará, nem encontraremos descanso.
Confessamos que nosso Soberano é fiel em todas as Suas obras, em todos os Seus
julgamentos e em Sua retidão.
11Em Seus julgamentos ele
não paga nenhum respeito a pessoas; e nós devemos apartar-nos de sua presença
por causa de nossos maus atos.
12Todos os nossos pecados
são verdadeiramente sem número.
13Então eles dirão a si
mesmos: Nossas almas estão saciadas com os instrumentos de crime;
14Mas que não nos impede de
descer ao ventre flamejante do inferno.
15Daí em diante seus
semblantes se encherão de escuridão e confusão diante do Filho do homem, de
cuja presença eles serão expulsos e diante do qual a espada permanecerá
expelindo-os.
16Assim diz o Soberano dos
espíritos: Este decreto e o julgamento contra os príncipes, os reis, os
exaltados, e aqueles que possuem a terra, na presença do Soberano dos
espíritos.
Capítulo 63
1Eu vi outros semblantes
naquele lugar secreto. Ouvi a voz de um anjo, dizendo: Estes são os anjos que
desceram do shamaym a terra, revelaram segredos aos filhos dos homens e
seduziram os filhos dos homens para cometerem de pecado.
Capítulo 64
(57)
(57) Os capítulos 64, 65, 66 e o primeiro
versículo do 67 evidentemente contêm a versão de Noé e não de חנוך, Chanoch (Laurence, p. 78).
1Naqueles dias Noé viu que
a terra inclinou-se, e que destruição aproximava-se.
2Então ele levantou seus
pés e foi para os confins da terra, para a habitação do seu bisavô חנוך, Chanoch.
3E Noé clamou com uma
amarga voz: Ouvi-me, ouvi-me, ouvi-me, três vezes. E ele disse: Dize-me o que
está ocorrendo sobre a terra, pois a terra trabalha e é violentamente abalada.
Certamente eu perecerei com ela.
4Depois disso houve uma
grande perturbação na terra e uma vos foi ouvida desde o shamaym. Eu caí sobre
minha face, então meu bisavô חנוך, Chanoch veio e
colocou-se ao meu lado.
5Ele disse-me: Por que
clamas a mim com um amargo clamor e lamentação?
6Um mandamento partiu do Soberano
contra aqueles que habitam na terra para que eles sejam destruídos, pois eles
conhecem todo segredo dos anjos, toda obra opressiva, o poder secreto dos
demônios (58)
e todo poder daqueles que cometem sortilégios, tanto quanto
daqueles que fazem imagens fundidas em toda a terra.
(58) Os
demônios. Literalmente, "os Satãn" (Laurence, p. 78).
7Eles sabem como a prata é produzida
do pó da terra e como na terra a gota metálica existe, pois o chumbo e o
estanho não são produzidos da terra como fonte primária de sua produção.
8Há um anjo colocado sobre
ela, e o anjo luta para prevalecer.
9Depois disso meu bisavô חנוך, Chanoch agarrou-me com sua mão, levantando-me e disse-me: Vai,
pois eu pedi ao Soberano dos espíritos a respeito desta perturbação da terra; o
qual respondeu: Por conta da impiedade deles seus inumeráveis julgamentos foram
consumados.
diante de mim. Com respeito às luas eles
inquiriram, e têm conhecimento de que a terra perecerá com aqueles que habitam
sobre ela, (59)
e que estes não terão lugar de refúgio para sempre.
(59) Com
respeito às luas… habitam sobre ela. Ou, "Por causa dos sortilégios
que eles procuraram e aprenderam a terra e aqueles que habitam sobre ela serão
destruídos" (Knibb, p. 155).
10Eles descobriram
segredos, e eles são aqueles que têm sido julgados; mas não você, meu filho.
O Soberano dos espíritos sabe que tu és puro e bom, livre da reprovação
do descobrimento de segredos.
11Ele, o Santo,
estabelecerá Seu nome no meio dos santos e te preservará daqueles que habitam
sobre a terra. Ele estabelecerá tua semente em retidão com domínio e grande
glória, (60)
e da tua semente se espalhará retidão, e homens santos sem número
para sempre.
(60) Com
domínio… gloria. Literalmente, "para reis, e para grande
glória" (Laurence, p. 79).
Capítulo 65
1Depois disso ele
mostrou-me os anjos de punição, os quais estão preparados para vir e abrir
todas as águas poderosas sob a terra:
2Que elas podem ser para
julgamento e para destruição de todos aqueles que permanecem e habitam sobre a
terra.
3O
Soberano
dos espíritos ordenou os anjos que saíram, para não tomar os homens, e
preservá-los,
4pois aqueles anjos presidem
sobre todas as poderosas águas. Então eu saí da presença de חנוך, Chanoch.
Capítulo 66
1Naqueles dias a palavra
de Deus veio a mim, e disse: Vê Noé, tua sorte ascendeu a Mim, uma sorte imune
de crime, uma sorte amada e superior.
2Agora então os anjos
trabalharão as árvores, (61), mas enquanto eles procedem nisto eu
colocarei minha mão sobre elas e as preservarei.
(61) Trabalharão
nas árvores. Ou, "estão fazendo uma (estrutura de) madeira"
(Knibb, p. 156).
3A semente da vida se
erguerá dela e uma mudança tomará lugar para que a terra seca não seja deixada
vazia. Eu estabelecerei tua semente diante de mim para sempre e sempre, e a
semente daqueles que habitarem contigo na superfície da terra. Ela será
abençoada e multiplicada na presença da terra, em nome do Senhor.
4Eles confinarão aqueles
anjos que descobriram impiedade. Naquele vale ardente é que eles serão
confinados, o qual a princípio meu bisavô.
mostrou-me no oeste, onde há montanhas de ouro e
prata, de ferro, de metal fluído, e de estanho.
5Eu vi aquele vale no qual
há uma grande perturbação e onde as águas são agitadas.
6E quando tudo isto foi
executado, da massa fluída de fogo e na perturbação que prevaleceu (62) naquele
lugar, levantou-se um forte cheiro de enxofre que se misturou com as águas; e o
vale dos anjos que haviam sido culpados de sedução, queimou-se debaixo da
terra.
(62) A
perturbação que prevaleceu. Literalmente, "perturbou-os"
(Laurence, p. 81).
7Através daquele vale rios
de fogo também estavam fluindo, para os quais aqueles anjos serão condenados,
os quas seduziram os habitantes da terra.
8E naqueles dias estas
águas serão para os reis, aos príncipes, aos exaltados e para os habitantes da
terra, para a cura da alma e do corpo e para o julgamento do espírito. 9Seus
espíritos serão cheios de festa (63) para que eles possam ser julgados em
seus corpos; porque eles negaram o Soberano dos espíritos, e apesar de eles
perceberem sua condenação dia após dia, não acreditaram em seu nome.
(63) Festa.
Ou, "luxúria" (Knibb, p. 157).
10E como a inflamação de
seus corpos será grande, assim seus espíritos sofrerão uma transformação para
sempre.
11Pois nenhuma palavra que
é pronunciada diante do Soberano dos espíritos será em vão.
12julgamento veio sobre
eles porque eles confiaram em sua luxúria carnal, e negaram o Soberano dos
espíritos.
13Naqueles dias as águas
daquele vale serão transformadas, pois enquanto os anjos forem julgados, o
calor daquelas fontes de água sofre uma alteração.
14E enquanto os anjos
ascenderem, as águas das fontes novamente sofre uma alteração e
congelam. Então eu ouvi o santo MIGAYAH-UL respondendo e dizendo: Este
julgamento, com o qual os anjos serão julgados, dará testemunho contra os reis,
príncipes e aqueles que possuem a terra.
15Pois estas águas de
julgamento serão para sua cura e para a morte (64) de seus corpos. Mas eles não
perceberão e não acreditarão que as águas serão transformadas e tornadas como
fogo, que arderá para sempre.
(64) Morte.
Ou, "luxúria" (Charles, p. 176; Knibb, p. 158).
Capítulo 67
1Depois disto ele deu-me
as marcas características (65) de todas as coisas secretas do livro do
meu bisavô חנוך, Chanoch, e nas parábolas que haviam sido dadas
a ele; inserindo-as para mim entre as palavras do livro das parábolas.
(65) Marcas
características. Literalmente, "os sinais" (Laurence, p. 83).
2N7aquele momento o santo MIGAYAH-UL
respondeu e disse a Rafa-ul: O poder do espírito precipita-me daqui e impele-me
para fora. A severidade do julgamento, do secreto julgamento dos anjos, quem é
capaz de observar a resistência daquele severo julgamento que aconteceu e se
tornou permanente-sem ser dissolvido no seu lugar? Novamente o santo MIGAYAH-UL
respondeu e disse ao santo Rafa-ul: Quem está lá, cujo coração não se abrandou
por isto, e cujos rins não se afligiram com esta coisa?
3Julgamento saiu contra eles
por aqueles que assim arrastaram-nos para fora; e que se foram, quando eles
estavam na presença do Soberano dos espíritos.
4De igual maneira também o
santo Raka-Ul disse a Rafa-ul: Eles não estarão diante do olho do Soberano(66) já
que o Soberano dos espíritos foi ofendido por eles, pois como Senhores (67) eles
têm-se conduzido. Portanto Ele traz sobre eles um secreto julgamento para
sempre e sempre.
(66) Eles
não... olho do Soberano. Ou, "Eu não tomarei parte sob o olho do
Soberano" (Knibb,p.159). (67) Pois
como se fossem Soberanos. Ou, "pois eles agiram como se fossem o
Soberano" (Knibb, p. 159).
5Pois nem o anjo, nem o
homem recebe uma porção dele, mas eles só receberão seu próprio julgamento para
sempre e sempre.
Capítulo 68
1Depois deste julgamento
eles estarão assombrados e irritados, pois serão exibidos aos habitantes da
terra.
2Eis os nomes destes
anjos. Estes são seus nomes: O primeiro deles é Samyaza; o segundo é
Arstikapha; o terceiro é Armen; o quarto, Kakabael; o quinto, Turel; o sexto,
Rumyel; o sétimo, Danyal; o oitavo, Kael; o nono, Barakel; o décimo, Azazel; o
décimo primeiro Armers; o décimo segundo, Bataryal; o décimo terceiro,
Basasael; o décimo quarto, Ananel; o décimo quinto, Turyal; o décimo sexto,
Simapiseel; o décimo sétimo, Yetarel; o décimo oitavo, Tumael; o décimo nono,
Tarel; o vigésimo, Rumel; o vigésimo primeiro, Azazyel.
3Estes são os principais
(chefes) dos anjos, e os nomes dos líderes de suas centenas, e seus líderes de cinquenta,
e os líderes de suas dezenas.
4O nome do primeiro é
Yekun: (68)
ele foi quem seduziu todos os filhos dos santos anjos e fez com
que descessem a terra, conduzindo desencaminhada mente a descendência dos
homens.
(68) Yekun
pode simplesmente significar "o rebelde" (Knibb, p. 160).
5O nome do segundo é
Kesabel, o qual apontou mal conselho aos filhos dos santos anjos e conduziu-os
a corromperem seus corpos gerando humanos.
6O nome do terceiro é
Gadrel: ele descobriu todo golpe de morte aos filhos dos homens.
7Ele seduziu Eva e
descobriu aos filhos dos homens os instrumentos de morte, o casaco de malha, o
escudo, e a espada para matança; todo instrumento de morte para os filhos dos
homens.
8Estas coisas derivaram de suas mãos
para os que habitam sobre a terra daquele período para sempre.
9O nome do quarto é
Penemue: ele descobriu aos filhos dos homens o amargor e a doçura,
10E mostrou a eles todo
segredo de sua sabedoria.
11Ele ensinou os homens a
entenderem o escrito e o uso de tinta e papel.
12Portanto, numerosos têm
sido aqueles que têm se extraviado em todo período do mundo, mesmo até este
dia.
13Os homens não nasceram
para isto, assim com pena e tinta, para confirmar sua fé;
14Desde então eles não
criaram, exceto que, como os anjos, eles podem permanecer retos e puros.
15Nem poderiam morrer, o
que destrói tudo, tem afetado-os;
16Mas por este seu
conhecimento eles perecem, e por isto também seu poder os consome.
17
O nome
do quinto é Kasyade: ele descobriu aos filhos dos homens todo iníquo golpe de
espíritos e de demônios:
18O golpe do embrião no
ventre, para diminuí-lo; (69) o golpe do espírito pela mordida
da serpente, e o golpe que é dado ao meio-dia pelo filho da
serpente, cujo nome é Tabaet. (70)
(69) O golpe…
para diminuí-lo. Ou, "o soco (com ataque, agressão) ao embrião no
ventre para que seja abortado" (Knibb, p. 162).
(70) Tabaet.
Literalmente, "macho" ou "forte" (Knibb, p. 162).
19Este é o número de Kasbel;
a parte principal do juramento que o Altíssimo, habitando em esplendor, revelou
aos santos.
20Seu nome é Beka. Ele
falou ao santo MIGAYAH-UL para que revelasse a eles o nome sagrado, para que
eles pudessem entender o sagrado nome e assim lembrar do juramento; e para que
aqueles que apontaram toda
coisa secreta aos filhos dos homens possam tremer
sob aquele nome e juramento.
21Este é o poder do
juramento; pois poderoso ele é, e forte.
22E estabelecido este juramento
de Akae pela instrumentalidade do santo MIGAYAH-UL.
23Estes são os segredos
deste juramento, e por ele eles foram confirmados.
24Os shamayms estiveram em
suspenso por ele antes que o mundo fosse feito, para sempre.
25Por ele a terra foi
inundada no dilúvio enquanto das partes escondidas dos montes as águas agitadas
as águas saíram desde a criação até o fim do mundo.
26Por este juramento o mar
foi formado e a sua fundação.
27Durante o período desta
fúria ele estabeleceu a areia contra ele, a qual continua imutável para sempre,
e por este juramento o abismo foi feito forte; e não é removível de sua estação
para sempre e sempre.
28Por este juramento o sol
e a lua completam seu progresso nunca se desviando do comando que lhes foi dado
para sempre e sempre.
29Por este juramento as
estrelas completam seu progresso,
30E quando seus nomes forem
chamados eles retornarão em resposta, para sempre e sempre.
31Então nos shamayms
tomam lugar os sopros dos ventos: todos eles têm respiração (71) e efetuam
uma completa combinação de respirações.
(71) Respiração.
Ou, "espiritos" (Laurence, p. 87).
32Ali os tesouros do trovão
são mantidos e o esplendor do relâmpago.
33Alí são guardados os tesouros
do granizo e da neblina, os tesouros da neve, os tesouros da chuva e do
orvalho.
34Todos estes confessam e
louvam diante do Soberano dos espíritos.
35Eles glorificam com todo
seu poder de súplica; e Ele os sustém em todo aquele ato de agradecimento
enquanto eles louvam, glorificam e exaltam o nome do Soberano dos espíritos
para sempre e sempre.
36E com eles ele estabelece
este juramento, pelo qual eles e seus caminhos são preservados, e seus
progressos não perecem.
37Grande foi sua alegria.
38Eles abençoaram,
glorificaram, e exaltaram porque o nome do Filho do homem lhes foi revelado.
39Ele assentou-se sobre o
trono de Sua glória, e a parte principal do julgamento foi designada e Ele, o
Filho do homem. Os pecadores perecerão e desaparecerão da face da terra,
enquanto aqueles que os seduziram serão amarrados com correntes para sempre.
40De acordo com seus graus
de corrupção eles serão aprisionados, e todas as suas obras desaparecerão da
face da terra; desde então alí não haverá ninguém para corromper, pois o Filho
do homem foi visto assentado sobre Seu trono de esplendor
41Toda iniquidade
desaparecerá e se apartará de diante de Sua face; a palavra do Filho do homem
se tornará poderosa na presença do Soberano
dos espíritos.
42Esta é a terceira
parábola de חנוך, Chanoch .
Capítulo 69
1Depois disto o nome do
Filho do homem, vivendo com o Soberano dos espíritos, foi exaltado pelos
habitantes da terra.
2Ele foi exaltado nas
carruagens do Espírito e o seu nome estava no meio deles.
3Desde aquele tempo eu não
fui arrancado do meio deles; mas Ele assentou-se entre dois espíritos, entre o
norte e o oeste, onde os anjos receberam seus cordões, para medir o lugar para
os eleitos e os justos.
4Alí eu vi os pais dos
primeiros homens e os santos que habitam naquele lugar para sempre.
Capítulo 70
1Depois disso meu espírito
foi ocultado, ascendendo aos shamayms. Eu ví os filhos dos santos anjos andando
em chamas de fogo, cujas vestimentas e mantos eram brancos e cujos semblantes
eram transparentes como cristal.
2Eu vi dois rios de fogo
brilhando como o jacinto.
3Então caí sobre minha
face diante do Soberano dos espíritos.
4E MIGAYAH-UL, um dos
arcanjos, tomou-me pela mão direita e levantou-me, e trouxe-me para onde estava
todo segredo de misericórdia e retidão.
5Ele me mostrou todas as
coisas ocultas das extremidades do shamaym, todos os receptáculos das estrelas
e o seu esplendor, desde quando elas saíram de diante da face do Santo.
6Ele escondeu o espírito
de חנוך, Chanoch no shamaym dos shamayms.
7Alí eu vi no meio daquela
luz uma construção levantada com pedras de gelo,
8E no meio destas pedras
vi vibrações de (72) de fogo vivo. Meu espírito viu ao redor o círculo
desta habitação flamejante em uma de suas extremidades; que alí havia
rios cheios de fogo vivo, o qual cercava-a.
(72) Vibrações.
Literalmente, "línguas" (Laurence, p. 90).
9Então o Serafim, o
Querubim, e o Ophanin (73) rodearam-na: estes são aqueles que
nunca adormecem, mas vigiam o trono de Sua glória.
(73)
Ophanin. As "rodas"
Ezequiel 1:15-21 (Charles, p. 162).
10Eu vi inumeráveis anjos,
milhares de milhares, e miríades de miríades, as quais rodeavam aquela
habitação.
11MIGAYAH-UL, Rafa-ul,
Gabry-ul, Phanul e os santos anjos que estavam acima nos shamayms foram e
saíram dele. MIGAYAH-UL, Rafa-ul, e Gabriel saíram daquela habitação, e santos
anjos inumeráveis.
12Estava com eles o Ancião de
dias, cuja cabeça era branca como o algodão, e pura, e seu manto era indescritível.
13Então eu caí sobre minha
face enquanto toda minha carne era dissolvida, e meu espírito tornou-se
transformado.
14Eu clamei com alta vos
com um poderoso espírito, abençoando, glorificando, e exaltando.
15E aquelas bênçãos que
procediam da minha boca tornaram-se aceitáveis na presença do Ancião de dias.
16O Ancião de dias veio com
MIGAYAH-UL e Gabriul, e Rafaul e Phanul, com milhares de milhares, e miríades
de miríades, que não podiam ser enumerados.
17Então aquele anjo veio a
mim, com sua voz saudou-me, dizendo: Tu és o Filho do homem, (74) o
qual é nascido para retidão, e retidão descansou sobre ti.
(74) Filho
do homem. A tradução original de Laurence muda essa fraze
"descendência do homem", Knibb (p. 166) e Charles (p. 185) indicam
que deve ser "Filho do homem" consistente com outras ocorrências
daquele termo no livro de חנוך, Chanoch.
18A retidão do ancião de
dias não te esquecerá.
19Ele disse: Em ti Ele
conferirá paz em nome do mundo existente; por isso a paz tem existido desde que
o mundo foi criado.
20E assim acontecerá a ti
para sempre e sempre.
21Todos os que existirão e
caminharão em seus caminhos de retidão, não te esquecerão para sempre.
22Contigo estarão suas
habitações, contigo seu destino; de ti eles não serão separados para sempre e
sempre.
23E assim o prolongamento
dos dias estará com o Filho do homem. (75)
(75) Filho
do homem. Literalmente, "descendência do homem", ou "o
Cristo que vem da descendência do homem”.
24A paz será para os justos
e os retos possuirão o caminho da integridade, em nome do Soberano dos
espíritos, para sempre e sempre.
Capítulo 71
1O livro das revoluções
das luminárias dos shamayms, de acordo com suas respectivas classes, seus
respectivos poderes, seus respectivos períodos, seus respectivos nomes, os
lugares conde elas começam seu progresso e seus respectivos meses, que Uriel, o
santo anjo que estava comigo, explicou-me; aquele que as administra. Toda a
conta delas de acordo com o exato ano do mundo para sempre, até que um novo
trabalho seja efetuado, o qual será eterno.
2Esta é a primeira lei das
luminárias. O sol e a luz chegam aos portões que estão ao leste, ao
oeste e no oeste dele, nos portões ocidentais do shamaym.
3Eu vi os portões onde o
sol sai e os portões onde o sol se põe,
4Em cujos portões também a
lua nasce e se põe; Eu vi os condutores das estrelas, entre aqueles que as
precedem; seis portões estão no nascente, e seis no poente do sol.
5Todos estes,
respectivamente, um depois do outro, estão em nível; e numerosas janelas estão
ao lado direito e ao lado esquerdo destes portões.
6Primeiro avança aquela
grande luminária, a qual é chamada sol, cuja órbita é a órbita do shamaym, toda
ela está repleta com esplêndido e flamejante fogo.
7Sua carruagem, onde ela
ascende, o vento sopra.
8O sol se põe no shamaym e
retornando pelo norte, para seguir em direção ao leste, é conduzido assim
enquanto entra por aquele portão e ilumina a face do shamaym.
9Da mesma maneira ele sai
no primeiro mês pelo grande portão.
10Ele sai através do quarto
daqueles seis portões, que estão ao nascente do sol.
11E no quarto portão,
através do qual o sol com a lua prossegue, na primeira parte dele, (76) lá
existem doze janelas abertas das quais sai uma chama quando elas estão abertas
em seus próprios períodos.
(76) Através
do qual… parte dele. Ou, "do qual o sol se levanta no primeiro
mês" (Knibb, p. 168).
12Quando o sol se levanta
no shamaym ele sai através deste quarto portão por três dias, e pelo quarto
portão ao oeste do shamaym no nível em que ele descende.
13Durante aquele período o
dia é prolongado durante o dia, e a noite encurtado durante a noite por trinta
dias. E então o dia é mais longo que a noite por duas partes.
14O dia é precisamente, dez
partes, e a noite é oito.
15O sol sai através deste
quarto portão, se põe nele e volta para o quinto portão durante trinta dias,
depois do quê ele prossegue e se põe nele, o quinto portão.
16Então o dia se torna
prolongado por uma segunda porção de modo que ele é doze partes, enquanto a
noite se torna encurtada, e é apenas sete partes.
17O sol então retorna
para o leste, entrando no sexto portão, e nasce e se põe no sexto portão trinta
e um dias, na contagem de seus sinais.
18Naquele período o dia é
mais longo que a noite, sendo duas vezes tão longo quanto a noite, e
chega a ser de doze partes;
19Mas a noite é encurtada e
se torna em seis partes. Então o sol nasce para que o dia possa ser encurtado e
a noite prolongada.
20E o sol retorna para o
leste entrando pelo sexto portão, onde ele nasce e se põe por trinta dias.
21Quando aquele período é
completado o dia chega a ser encurtado precisamente uma parte, de modo que ele
é de doze partes, enquanto que a noite é de sete partes.
22Então o sol vai do oeste,
daquele sexto portão, e prossegue em direção ao leste nascendo no quinto portão
por trinta dias e se pondo novamente ao oeste no quinto portão do oeste.
23Naquele período o dia
chega a ser encurtado duas partes, e é de dez partes, enquanto que a noite é de
oito partes.
24Então o sol vai do quinto
portão, enquanto se põe no sexto portão do oeste e nasce no quarto portão por
trinta e um dias, na conta de seus sinais, se pondo a oeste.
25Naquele período o dia é
feito igual à noite e, sendo igual a ela, a noite torna-se a nove partes, e o
dia nove partes.
26Então o sol vai daquele
portão enquanto ele se põe no oeste, e retornando pelo leste prossegue pelo
terceiro portão por trinta dias, se pondo no oeste no terceiro portão.
27Naquele período a noite é
prolongado desde o dia durante trinta manhãs, e o dia é encurtado desde o dia
durante trinta dias; à noite sendo precisamente de dez partes, e o dia oito partes.
28O sol então sai do
terceiro portão, enquanto ele se põe no terceiro portão no oeste; mas
retornando para o leste. Ele prossegue pelo segundo portão do leste por trinta
dias.
29De igual maneira ele
também se põe no segundo portão na direção oeste do shamaym.
30Naquele período a noite é
onze partes, e o dia sete partes.
31Então o sol sai naquele
tempo pelo segundo portão, enquanto se põe no segundo portão no oeste, mas
retorna para o leste, proceguindo pelo primeiro portão, por trinta e um
dias.
32E se pões no oeste no
primeiro portão.
33Naquele período a noite é
novamente prolongada tanto quanto o dia.
34Ela é precisamente de
doze partes, enquanto que o dia é seis partes.
35O sol tem assim completado
seus começos, e uma segunda vez de volta desde estes começos.
36Naquele primeiro portão
ele entra por trinta dias, e se põe no oeste, defronte do shamaym.
37Naquele período a noite é
contraída em seu comprimento uma quarta parte, que é uma porção, e se torna
onze partes.
38O dia é de sete partes.
39Então o sol retorna, e
entra no segundo portão ao leste.
40ele retorna por estes
começos trinta dias, nascendo e se pondo.
41Naquele período, a noite
é encurtado em seu comprimento. Ela se torna dez partes, e o dia oito partes.
Então o sol sai do segundo portão, e se põe a oeste; mas retorna pelo leste, e
nasce no leste, no terceiro portão, trinta e um dias, se pondo no oeste do shamaym.
42Naquele período a noite
se torna encurtada, Ela é nove partes. E a noite é igual ao dia. O ano é
precisamente trezentos e sessenta e quatro dias
43Prolongamento do dia e da
noite, e a contração do dia e da noite, são feitos diferentes um do outro pelo
progresso do sol.
44Por meio deste progresso
o dia é diariamente prolongado, e a noite grandemente encurtada.
45Esta é a lei e o
progresso do sol, e suas voltas, quando ele retorna, voltando durante sessenta
dias, (77)
e seguindo em frente. Esta é a grande perpétua luminária, aquela
que ele chama o sol para sempre e sempre.
(77) O que é ele está sessenta dias nos mesmos
portões, viz. Trinta dias duas vezes cada ano. (Laurence, p. 97).
46Este também é aquele que
goes forth uma grande luminária, e a qual é chamada segundo seu tipo peculiar,
como Deus ordenou.
47E assim ele entra e sai,
nem afrouxando nem descansando; mas correndo em sua carruagem de dia e de
noite. Ele brilha com uma sétima porção da luz da lua; (78) mas
as dimensões de ambos são iguais.
(78) ele
brilha com… da lua. Ou, "Sua luz é sete vezes mais brilhante que a
da lua" (Knibb, p. 171). O texto aramaico descreve mais claramente como a
luz da lua aumenta e diminui pela metade de uma sétima parte cada dia. Aqui na
verção etíope, a lua é considerada como.
Duas metades, cada metade sendo dividida em sete
partes. Por isso, “quatorze porções" of 72:9-10 (Knibb, p. 171).
Capítulo 72
1Depois disso eu vi outra
lei fé uma luminária inferior, o nome da qual é a lua, e a órbita da qual é como
a órbita do shamaym.
2Sua carruagem, a qual
secretamente ascende, o vento sopra; e luz é dada a ela por medida.
3Cada mês em sua saída e
entrada ela torna-se transformada; e seus períodos são como os períodos do sol.
E quando de igual maneira sua luz é para existir, (79) sua luz é uma
sétima porção da luz do sol.
(79) E
quando de… é para existir. Isto é, quando a lua está cheia (Knibb, p.
171).
4Assim ela nasce, e seu
começo em direção ao leste sai por trinta dias.
5Naquele tempo ela
aparece, e torna-se para você o começo do mês. Trinta dias ela está com
o sol no portão do qual o sol nasce.
6Metade dela está em
prolongamento sete porções, uma metade; e o total de sua órbita é sem
luz, exceto uma sétima porção de quatorze porções de sua luz. E de dia ela
recebe uma sétima porção, ou a metade daquela porção, de sua luz. Sua
luz é por sete, por uma porção, e pela metade de uma porção. Seus
crepúsculos com o sol.
7E quando o sol nasce à
lua nasce com ele; e recebe metade de uma porção de luz.
8Nesta noite, quando ela
começa seu período, previamente para o dia do mês, a lua se põe com o sol.
9E naquela noite ela é
escura em suas décimas quartas porções, que é, em cada metade; mas ela
nasce naquele dia com uma sétima porção prexidamente, e em seu progresso
declina do nascer do sol.
10Durante o restante de seu
período sua luz aumenta em quatorze porções.
Chapter 73
1Então eu vi outro
progresso e regulações que Ele efetuou na lei da lua. O progresso das luas, e
tudo o que se relaciona com ela, Uriel mostrou-me, o santo anjo que
administra a todos.
2Suas estações eu escrevi
enquanto ele mostrava-os a mim.
3Eu escrevi teus meses,
como eles ocorrem, e a aparência de sua luz, até que ela é completada em quinze
dias.
4Em cada um de seus dois
sétimos de porções ela completa toda sua luz ao nascer e se pôr.
5Em determinados meses ela
muda seus crepúsculos; e em determinados meses ela faz seu progresso através
de cada portão. Em dois portões a lua se põe com o sol , viz.
Naqueles dois portões que estão no meio, no terceiro e no quarto portão. Do
terceiro portão ela sai por sete dias, e faz seu circuito.
6Novamente ela retorna
para o portão do qual o sol nasce, e naquele ela completa toda a sua luz. Então
ela declina do sol, e entra por oito dias no sexto portão, e retorna em sete
dias para o terceiro portão, no qual o sol nasce.
7Quando o sol prossegue
para o quarto portão, a lua sai por sete dias, até ela passar do quinto portão.
8Novamente ela retorna em
sete dias para o quarto portão, e completando toda a sua luz, declina, e passa
pelo primeiro portão em oito dias;
9E retorna em sete dias
para o quarto portão, do qual o sol nasce.
10Assim eu vi suas
estações, como de acordo com a ordem fixada dos meses o sol nasce e se põe.
11Nesses tempos há um
excesso de trinta dias pertencentes ao sol em cinco anos; todos os dias
pertencentes a cada ano de cinco anos, quendo completados, somam trezentos e
sessenta e quatro dias; e ao sol e às estrelas; belys em cada um dos cinco
anos; assim trinta dias pertencem a eles;
12De modo que a lua tem
trinta dias a menos que o sol e as estrelas.
13A lua traz em todos os
anos exatamente, para que suas estações possam vir nem tão adiante nem tão para
traz um simples dia; mas que os anos possam ser mudados com correta precisão
nos trezentos e sessenta e quatro dias. Em três anos os dias são mil e noventa
e dois; em cinco anos eles são mil oitocentos e vinte; e em oito anos dois mil
novecentos e vinte dias.
14Para a lua só corresponde
em três anos mil e sessenta e dois dias; em cinco anos ela tem cinquenta dias menos
que o sol, pois uma adição sendo feita a mil e sessenta e dois dias,
em cinco anos há mil setecentos e setenta dias; e os dias da lua em oito anos
são dois mil oitocentos e trinta e dois dias.
15Pois os seus dias em oito
anos são menos que aqueles do sol por oitenta dias, cujos oitenta dias são sua
diminuição em oito anos.
16O ano então se torna
verdadeiramente completo de acordo com a estação da lua, e a estação do sol; o
qual nasce em diferentes portões; o qual nasce e se pões neles por
trinta dias.
Capítulo 74
1Estes são os líderes dos chefes dos
milhares, os quais presidem sobre toda criação, e sobre todas as
estrelas; com os quatro dias que são adicionados e nunca se separam do
lugar a eles determinados, de acordo com o cálculo completo do ano.
2E estes servem quatro
dias, os quais não são contados no cálculo do ano.
3Com respeito a eles, os
homens erram grandemente, pois estas luminárias verdadeiramente servem, no
lugar de habitação do mundo, um dia no primeiro portão, um dia no
terceiro portão, um dia no quarto portão, e um dia no sexto portão.
4E a harmonia do mundo
torna-se completo a cada trezentos e sessenta e quatro estados dele. Para os
sinais.
5As estações,
6Os anos,
7E Uriel me mostrou os
dias; o anjo que o Soberano do esplendor escolheu sobre todas as luminárias.
8Do shamaym no shamaym, e
no mundo; para que possa governar na face do shamaym, e aparecendo sobre a
terra, se tornam
9Condutores dos dias e
noites: o sol, a lua, as estrelas, e todas as luminárias do shamaym, que fazem
seu circuito com todas as carruagens do shamaym.
10Então Uriel me mostrou
doze portões abertos para o circuito das carruagens do sol no shamaym, no qual
os raios do sol batem.
11Deles procede calor sobre
a terra, quando eles são abertos em suas determinadas estações. Eles são estão
para os ventos, e o espírito da neblina, quando em suas estações eles são
abertos; abertos no shamaym nas suas extremidades.
12Doze portões eu vi no shamaym,
nas extremidades da terra, através do qual o sol, a lua e estrelas, e todas as
obras do shamaym, procedem no seu nascer e no seu crepúsculo.
13Muitas janelas também são
abertas à direita e à esquerda.
14Uma janela numa certa estação
se torna extremamente quente. Assim também estão portões dos quais as estrelas
saem quando são comandadas, e nos quais se põem de acordo com seu número.
15Eu vi igualmente as
carruagens do shamaym, correndo no mundo acima daqueles portões nos quais as
estrelas turn, which never set. Um deles é maior de todos, que vai ao redor de
todo o mundo.
Capítulo 75
1E nas extremidades da
terra eu vi doze portões abertos para todos os ventos, dos quais eles saem e
sopram sobre a terra.
2Três deles estão abertos
em frente do shamaym, três no oeste, três no lado direito do shamaym, e três no
lado esquerdo. Os três primeiros são aqueles que estão virados para o leste, três
estão virados para o norte, três atrás daqueles que estão sobre a esquerda,
vidados para o sul, e três para o oeste.
3De quatro deles saem
ventos de bênção, e de cura; e de oito vêm ventos de punição ou castigo; quando
eles são enviados para destruir a terra, e o shamaym acima dela, todos os seus
habitantes, e tudo o que está nas águas, ou na terra seca.
4O primeiro destes ventos procede do portão denominado o leste
, através do primeiro portão ao leste, o qual se inclina para o sul. Deste portão sai destruição, seca, calor e perdição.
5Do segundo portão, o do meio, procede igualmente capital próprio. Há problema da chuva, frugalidade, saúde e orvalho; e do terceiro portão ao norte, vêm o frio e a seca.
6Depois destes procedem os
ventos do sul através de três principais portões; através do seu primeiro
portão, que inclina-se para o leste, vem um vento quente.
7Mas do portão do meio vem
um agradável odor, orvalho, chuva, saúde e vida.
8Do terceiro portão, que
está ao oeste, vem orvalho, chuva, ruína e destruição.
9Depois destes
estão os ventos do norte, que é chamado mar. Eles
vêm dos três portões. O primeiro (80) portão é aquele que
está ao leste, inclinando-se ao sul; deste vem orvalho, chuva, ruína e destruição.
Direto do portão do meio vem chuva, orvalho, vida e saúde. E fo terceiro portão,
que está ao leste, inclinando-se ao sul, vem névoa, geada, neve, chuva, orvalho
e destruição.
(80) Primeiro.
Ou, "sétimo" (Knibb, p. 178).
10Depois destes, no quarto
quadrante estão os ventos do oeste. Do primeiro portão, inclinando-se ao norte,
vem orvalho, chuva, geada, frui neve e frio; do portão do meio vem chuva, saúde
e bênção;
11E do último portão, que
está ao sul, vem seca, destruição, queima e perdição.
12O informe dos doze
portões dos quatro quadrantes do ceu está terminada.
13Todas as suas leis, todas
as suas imposições de punição, e a saúde produzida por eles, eu
expliquei a ti, meu filho Matusalém. (81)
(81) Matusalém.
Filho de חנוך, Chanoch , Cp. Gen.
5:21.
Capítulo 76
1O primeiro vento é
chamado oriental, porque é o primeiro.
2O segundo é chamado do
sul, porque o Altíssimo desce, e freqüentemente alí desce aquele que é
abençoado para sempre.
3O vento ocidental tem o
nome de diminuição, porque ali todas as luminárias dos shamaym ( shamayms) estão diminuídas, e descem.
4O quarto portâo, cujo
nome é do norte, é dividido em três partes; uma das quais é para a habitação do
homem; outra parte para mares de águas, com vales, bosques, rios, lugares
sombrios, e neve, e a terceira parte contém o paradise.
5Sete altas montanhas eu
vi, mais altas do que todas as montanhas da terra, de onde o congelamento
procede; enquanto os dias, estações, e anos apartam-se e passam.
6Sete rios eu vi sobre a
terra, maiores que todos os rios, um dos quais toma seu curso do oeste; para um
grande mar suas águas fluem.
7Dois vêm do norte para o
mar, suas águas fluem para o Mar da Eritréia, (82) no leste. E com respeito aos
outros quatro, eles tomam seu curso na cavidade do norte, dois para seu
mar, o mar da Eritréia, e dois são derramados num grande mar, onde também é
dito que é um deserto.
(82) O Mar Vermelho.
8Sete grandes ilhas eu vi
no mar da terra. Sete no grande mar.
Capítulo 77
1Os nomes do sol são
estes: um é Aryares, o outro Tomas.
2A lua tem quatro nomes. O
primeiro é Asonya; o segundo, Ebla; o terceiro, Benase; e o quarto, Erae.
3Estes são as duas grandes
luminárias, cujas órbitas são como as órbitas do shamaym (ceus)e as dimensões
de ambos são iguais.
4Na órbita do sol há uma sétima porção de luz, a qual é adicionada àquela que vem da lua. (83) Por medida onde isso é colocado,
até a
sétima porção da luz do sol é passada. Eles se põem, entram no portão
ocidental, circulam pelo norte, e através do portão oriental passam pela face
dos shamaym (céus)
(83) Uma
sétima porção… da lua. Ou, "sete partes da luz que são adicionadas
e ele mais do que à lua" (Knibb, p. 182).
5Quando a lua nasce, ela
aparece no shamaym (ceus)e a metade da sétima porção de luz é tudo o que
está nela.
6Em quarenta dias toda
a sua luz é completada.
7Por três quíntuplos de luz
são colocados nela, até que em quinze dias sua luz é completada, de
acordo com os sinais do ano; ela tem três quíntuplos.
8A lua tem a metade de uma
sétima porção.
9Durante sua diminuição no
primeiro dia sua luz decresce uma décima quarta parte; no segundo dia é
diminuída uma décima terceira parte; no terceiro dia uma décima segunda parte;
no quarto dia uma décima primeira parte; no quinto dia uma décima parte; no
sexto dia uma nona parte; no sétimo dia ela decresce uma oitava parte; no oitavo
dia ela decresce uma sétima parte; no nono dia ela decresce uma sexta parte; no
décimo dia ela decresce uma quinta parte; no décimo primeiro dia ela decresce
uma quarta parte; no décimo segundo dia ela decresce uma terceira parte; no
décimo terceiro dia ela decresce uma segunda parte; no décimo quarto dia ela
decresce a metade de uma sétima parte; e no décimo quinto dia todo o restante
da sua luz é consumido.
10Nos meses declarados a
lua tem vinte e nove dias.
11Ela também tem um período
de vinte e oito dias.
12Uriel igualmente
mostrou-me outro regulamento, quando a luz é derramada nela vinda do sol.
13Todo o tempo em que a lua está em progresso com a sua luz, é derramado nele
na
presença do sol, até que sua luz em quatorze dias seja completada no shamaym.
14E quando é totalmente
extinta, sua luz é consumida no shamaym (ceus)e no primeiro dia ela é chamada
lua nova, pois naquele dia luz é recebida nela.
15Ela torna-se precisamente
completa no dia em que o sol desce no oeste, enquanto a lua sobe à noite do
leste.
16A lua então brilha toda a
noite, até que o sol se levante diante dela; quando a lua desaparece diante do sol
17De onde a luz vem para a
lua, alí novamente ela decresce, até que toda sua luz sema extinguida, e os
dias da lua passam.
18Então sua órbita
permanece solitária sem luz.
19Durante três meses ela
efetua em trinta dias, a cada mês seu período; e durante mais três meses
ela efetua-o em vinte e nove dias. Estes são os tempos nos quais ela
efetua seu decrécimo em seu primeiro período, e no primeiro portão, nomeadamente,
e, cento e setenta e sete dias.
20E no tempo de seu
andamento durante três meses ela aprece trinta dias cada, e durante mais três
meses ela aparece vinte e nove dias cada.
21À noite ela aparece a
cada vinte dias como a face de um homem, e no dia como o shamaym
(ceus)pois ela não é nada além de sua luz.
Capítulo 78
1E então, meu filho
Matusalém, eu te mostrei tudo; e o relato de toda ordenança das estrelas
do shamaym está terminado.
2Ele mostrou-me todo
decreto com respeito a elas, o que toma lugar em todos os tempos e em
todas as estações sob cada influência, em todos os anos, na chegada e sob a
regra de cada, durante cada mês e a cada semana. Ele mostrou-me e também
o decréscimo da lua, que é efetuada no sexto portão; pois naquele sexto portão
sua luz é consumida.
3Assim é o começo do mês; e seu decréscimo é efetuado no sexto portão em seu período, até cento e setenta e sete dias são completados; de acordo com o modo do cálculo pelas semanas, vinte e cinco semanas e dois dias.
4Seus períodos são menos que os do sol,
de acordo com a regra das estrelas, por cinco dias em meio ano (84) precisamente.
(84) Em
meio ano. Literalmente "em um tempo" (Laurence, p. 110).
5Quando aquela sua visível
situação é completada. Assim é o aparecimento e a semelhança de toda luminária,
que Uriel, o grande anjo que as conduz, mostrou-me.
Capítulo 79
1Naqueles dias Urie-ul
respondeu-me e disse: eu mostrei-te todas as coisas, óh חנוך, Chanoch ;
2E todas as coisas eu te
revelei. Você viu o sol, a lua, e aqueles que conduzem as estrelas do shamaym,
que ocasionam todas as suas operações, estações, e chegadas para retorno.
3Nos dias dos pecadores os
anos serão encurtados.
4Sua semente será
retroagida em seu prolífico solo; e tudo o que é feito na terra será
subvertido, e desaparecerão em suas estações. A chuva será restringida, e o shamaym ainda permanecerá.
AQUI
5Naqueles dias os frutos
da terra serão tardios, e não florescerão na sua estação; e em sua estação os
frutos das árvores serão retidos.
6A lua mudará suas leis, e
não será vista em seu período. Mas naqueles dias o shamaym será vista; e
esterilidade tomará lugar nas fornteiras das grandes carruagens no oeste. O shamaym
brilhará mais do que quando iluminado por ordem da luz; enquanto
muitos chefes entre as estrelas de autoridade errarão, pervertendo seus
caminhos e obras.
7Elas não aparecerão na
sua estação, que lhes foi ordenada, e todas as classes de estrelas serão
fechadas contra os pecadores.
8Os pensamentos daqueles
que habitam na terra transgredirão dentro deles; e eles se perverterão em todos
so seus caminhos.
9Eles transgredirão, e
considerarão a si mesmos (85) deuses; enquanto que o mal se
multiplicará entre eles.
(85) A si
mesmos. Ou, "eles” i.e., os chefes entre as estrelas (vs. 6)
(Knibb, p. 186).
10E castigo virá sobre
eles, para que todos eles sejam destruidos.
Capítulo 80
1ele disse: Óh, חנוך, Chanoch , olha no livro que o shamaym tem gradualmente
derramado; (86)
e, lendo o que está escrito nele, entenda toda parte dele.
(86) O
livro que… derramado. Ou, "o livro das tablets do shamaym"
(Knibb, p. 186).
2Então eu olhei em tudo o
que está escrito, e entendi tudo, lendo o livro e todas as coisas escritas
nele, e entendi tudo, todas as obras do homem;
3E de todos os filhos da
carne sobre a terra, durante as gerações do mundo.
4Imediatamente depois ei
vi o Senhor, o Rei da glória, o qual tem assim para sempre formado toda a
workmanship do mundo.
5E eu glorifiquei o
Senhor, por conta de sua longanimidade e bênçãos para com os filhos do mundo.
6Naquele tempo eu disse:
Abençoado é o homem que morre justo e bom, contra quem nenhuma relação de crime
foi escrito, e em quem iniquidade não é encontrada.
7Então aqueles três santos
fizeram com que eu me aproximasse, e colocaram-me na terra, diante da porta da
minha casa.
8E eles disseram-me:
Explica tudo a Matusalém, teu filho; e informa a todos os teus filhos, que
nenhuma carne será justificada diante do Senhor; pois Ele é seu Criador.
9Durante um ano nós te
deixaremos com teus filhos, até que tenhas novamente retomado suas forças, para
que possas instruir tua família, escreve estas coisas e explica-as aos teus
filhos. Mas em outro ano tu serás tomado do meio deles; e seus corações serão
fortalecidos; pois os eleitos shall point out retidão para os leleitos; os
justos com os justos se regozijarão, congratulando-se uns cons ou outros, mas
os pecadores com os pecadores morrerão,
10E os pervertidos com os
pervertidos serão afogados.
11Aqueles que também agiram
retamente morrerão por conta das obras dos homens, e serão reunidos por causa
das obras dos iníquos.
12Naqueles dias eles
terminaram de converçar comigo.
13E eu retornei para meus
companheiros, abençoando o Soberanodos mundos.
Capítulo 81
1Agora, meu filho
Matusalém, todas estas coisas eu te falei, e te escrevi. A você eu revelei
tudo, e te dei os livros de tudo.
2Preserve, meu filho
Matusalém, os livros escritos por teu pai; para que possas revelá-los às
futuras gerações.
3Eu tenho dado a ti
sabedoria, aos teus filhos e à tua posteridade, para que eles possam revelar
aos seus filhos, por gerações para sempre, esta sabedoria em suas palavras; e
para que aqueles que compreendem não duramam, mas ouçam com seus ouvidos; para
que eles possam aprender sabedoria, e sejam considerados dignos de comer esta
saldável comida.
4Abençoados são todos os
justos, abençoados são todos os que andam em retidão, nos quais crime não é
encontrado, como nos pecadore, quando todos os seus dias são contados.
5Com respeito ao progresso
do sol no shamaym, ele entra e sai de cada portão por trinta dias, com
os líderes de milhares de estrelas; com quatro que são adicionadas, e aparecem
nos quatro quartos do ano, os quais conduzem-nos, e acompanhnam-nos em seus
quatro períodos.
6Com respeito a eles, os
homens erram grandemente, e não calculam-nos nos cálculos de cada era; pois
eles grandemente erram com respeito a eles; men os homens conhecem acuradamente
o que eles são no cálculo do ano. Mas certamente eles são marcados a menos para
sempre; um noprimeiro portão, um no terceiro, um no quarto, e um no sexto:
7Para que o ano esteja completo
em trezentos e sessenta e quatro dias.
8Verdadeiramente tem sido
declarado, e acuradamente tem sido calculado o que está marcado; pois as
luminárias, os meses, os períodos fixados, os anos, e os dias, Uriel explicou a
mim, e comunicou a mim; a quem o Soberanode toda criação, por consideração de
mim, ordenou, (de acordo com o poder do shamaym, e o porder que ele possui
tanto de dia quanto de noite) pra explicar as leis da luz ao homem, do
sol, da lua, e das estrelas, e de todo o poder do ceu, que está voltado em suas
respectivas órbitas.
9Esta é a ordenança das
estrelas, que se poem em seus lugares, em suas estações, em seus períodos, em
seus dias, e em seus meses.
10Estes são os nomes
daqueles que as conduzem, que vigiam e entram em suas estações de acordo com
suas ordenanças e seus períodos, em seus meses, nos tempos de sua
influência, e em suas estações.
11Quatro condutores deles
entram primeiro, os quais separam os quatro quartos do ano. Depois destes, doze
contutores de suas classes, que separam os meses e o ano em trezentos e
sessenta e quatro dias, com os líderes de mil, os quais distringuem
entre os dias, tanto quanto entre os
quatro adicionais; os quais, como condutores,
dividem os quatro quartos do ano.
12Estes líderes de mil
estão no meio dos condutores, e aos condutores são adicionados atraz de sua
estação, e seus condutores fazem a separação. Estes são os nomes dos
condutores, os quais separam os quatro quartos do ano, os quais são escolhidos sobre
eles: Melkel, Helammelak,
13Meliyal, and Narel.
14E os nomes dos que
conduzem-nos são Adnarel, Jyasusal, and Jyelumeal.
15Estes são os tres que
seguem os condutores das classes de estrelas; cada um seguindo os tres
condutores de classes, os quais seguem aqueles condutores das estações, que
dividem os quatro quartos do ano.
16Na primeira parte do ano
levanta-se e governa Melkyas, que é chamado Tamani, e Zahay. (87)
(87) Tamani,
e Zahay. Ou, "o sol do sul" (Knibb, p. 190).
17Todos os dias de sua
influência, durante os quais ele governa, são noventa e um dias.
18E estes são os sinais dos
dias que são vistos sobre a terra. Nos dias de sua influência há transpiração,
calor e dificuldade. Todas as árvores se tornam frutíferas; as folhas de cada
árvore aparecem; o milho é colhido; a rosa e todas as espécies de flores
florecem no campo; e as árvores do inverno são secadas.
19Estes são os nomes dos
condutores que estão sob eles: Barkel, Zelsabel; e outro condutor adicional de
mil é chamado Heloyalef, os diaas de cuja infoluência tem sido completados. O
outro confutor depois deles é Helemmelek, cujo nome eles chamam o esplêndido
Zahay. (88)
(88) Zahay.
Ou, "sol" (Knibb, p. 191).
20Todos os dias de sua luz
são noventa e um dias.
21Estes são os sinais dos
dias sobre a terra, calor e seca; enquanto as árvores dão seus frutos,
aquecidas e preparadas, e dão seus frutos para seca.
22Os rebanhos seguem e
criam (89)
Todos os frutos da terra são colhidos, com tudo nos campos, e as
vinhas são pisadas. Isto acontece durante o tempo de sua influência.
(89) Seguem
e criam. Acasalam e dão filhos.
23Estes são seus nomes e
ordens, e os nomes dos condutores que estão sob eles, dos que são chefes
de mil: Gedaeyal, Keel, Heel.
24E o nome do líder
adicional de mil é Asphael.
25Os dias de sua influência
foi completado.
Capítulo 82
1E agora e te mostrei, meu
filho Matusalém, toda visão que eu vi antes de você nascer. Eu relatarei outra
visão, que eu vi antes que eu fosse casado; elas assemelham-se uma à outra.
2A primeira foi quando eu
estava aprendendo de um livro; e a outra eu estava casado com tua mãe. Eu vi
uma potente visão;
3E por conta destas coisas
eu supliquei ao Senhor.
4
Eu
estava deitado na casa de meu avô Malalel, quando eu vi numa visão o shamaym
se purificando, e sendo arrebatado. (90)
(90) Purificando,
e sendo arrebatado. Ou, "estava sendo arremessado e removido"
(Knibb, p. 192).
5E caindo na terra, (91) eu
vi igualmente a terra sendo absorvida por um grande ab ismo; e montanhas
suspendidas sobre montanhas.
(91) e
caindo na terra. Ou, "e quando ele caiu sobre a terra" (Knibb,
p. 192).
6Montanhas foram afundadas
subre colinas,árvores imponentes planaram sobre seus troncos, e estavam no ato
de serem projetadas, e de serem arremessadas para o abismo.
7Estando alarmado por estas coisas, minha
voz hezitou. (92) Eu clamei e disse: A terra é destruída. Então meu avô
Malalel levantou e disse-me: Por que clamas, meu filho? E por que lamentas?
(92) Minha
voz hezitou. Literalmente "a palavra caiu de minha boca"
(Laurence, p. 118).
8Eu relatei a ele toda a
visão que eu havia visto. Ele disse-me: Confirmado está o que tu tem visto, meu
filho;
9E potente a visão do teu
sonho com respeito a todo pecado secreto da terra. Sua substância será submersa
no abismo, e grande destruição acontecerá.
10Agora, meu filho,
levanta; e suplica ao Soberanoda glória (pois tu és fiel), para que um
remanescente possa ser deixado sobre a terra, e que ele possa não destrui-lo
totalmente. Meu filho, toda esta calamidade sobre a terra descerá do shamaym
(ceus)sobre a terra haverá grande destruição.
11Então eu levantei, orei,
e implorei; e escrevi minha oração para as gerações do mundo, explicando tudo
ao meu filho Matusalém.
12Quando eu desci abaixo, e
olhando para o shamaym, vi o sol vindo do leste, a lua descendo do oeste, e
algumas estrelas espalhadas, e tudo o que Deus tem conhecido desde o
princípio, eu abençoei o Soberanodo julgamento, e magnifiquei-o: porque ele tem
enviado o sol dos aposentos (93) do leste; para que, ascendendo e
levantando na face do ceu, possa crescer e seguir o caminho que foi apontado
para ele.
(93) Aposentos..
Literalmente, "janelas" (Laurence, p. 119).
Capítulo 83
1Eu elevei minhas mãos em
retidão, e abençoei o santo, e o Grande. Eu falei com o sopro da minha boca, e
com a língua da carne, que Deus havia formado para todos so filhos dos homens
mortais, para que eles possam falar; dando-lhes fôlego, boca, e língua para
conversar.
2Abençoado és tu, Ó
Senhor, o Rei, grande e poderoso em sua grandeza, Soberanode toda criatura do shamaym,
Rei dos reis, Deus de todo o mundo, cujo reinado, e cujo reino e magestade
duram para sempre e sempre.
3
De
geração a geranão teu domínio existirá. Todos os shamayms são teu trono
para sempre, e toda a terra o escabelo de teus pés para sempre e sempre.
4Pois tu os fêz, e sobre
todos reinas. Nenhum ato excede teu poder. Com tua sabedoria és imutável, nen
do teu trono, nem de tua presença ela nunca se desvia. Tu sabes tudas as
coisas, vês e ouve-as; nada se esconde de ti; pois tu percebes tudas as coisas.
5Os anjos de teus shamayms
transgrediram, e em carne mortal tua ira permanece, até o dia do grande
julgamento,
6Então, Ó Deus, Soberanoe
poderoso Rei, eu imploro-te, e suplico-te que respondas minha oração, para que
uma posteridade me possa ser deixada na terra, e que toda a raça humana não
pereça;
7Para que a terra não seja
deixada destituída, e destruição tome lugar para sempre.
8Ó meu Senhor, que pereça
da terra a raça que tem te ofendido, mas que uma justa e reta raça estabeleças
por uma posteridade (94) para sempre. Não escondas tua face, ó Senhor, da
oração do teu servo.
(94) Por
uma posteridade. Literalmente "para a plata de uma semente"
(Laurence, p. 121).
Capítulo 84
1Depois disto eu vi outro
sonho, e expliquei-o todo a ti, meu filho. חנוך, Chanoch levantou e disse a seu filho Matusalém: A ti,
meu filho, eu falarei. Ouví minha palavra, e inclina teu ouvido ao sonho
vidionário de tue pai. Antes que eu tivesse casado com Edna, tua mãe, eu vi uma
visão em minha cama; (95)
(95) Esta segunda visão de חנוך, Chanoch parece
representar em linguagem simbólica a história completa do mundo desde o tempo
de Adão até o julgamento final e o estabelecimento do Reinado Messiânico.
(Charles, p. 227).
2E ví,
uma vaca crescer da terra;
3E esta vaca era branca.
4Depois disso uam heifer
fêmea cresceu; e com ela outro heifer: (96) Um deles era negro, e outro
era vermelho. (97)
(96) Outro
heifer. O senso parece requerer que a passagem deve ser lida: "dois
outros heifers" (Laurence, p. 121).
(97) Caim and Abel.
5O heifer negro então
golpeou o vermelho, e o perseguiu sobre a terra.
6Daquele tempo em diante
eu não pude ver nada mais a respeito do heifer vermelho; mas o negro aumentou
de tamanho, e uma heifer fêmea veio com ele.
7Depois disto eu ví muitas
vacas procederam, reunindo-se a ele, e seguindo após ele.
8A primeira jovem fêmea
também saiu da presença da primeira vaca; e procurou o heifer vermelho, mas não
o encontrou.
9E ela lamentou com grande
lamentação, enquanto ela procurava por ele.
10Então eu olhei até que
aquela primeira vaca veio até ela, e desse tempo em diante, ela se
tornou silente, e cessou de lamentar.
11Depois disso ela pariu
outra vaca branca.
12E novamente pariu muitas
vacas e heifers negros.
13Em meu sonho eu também
percebi um touro branco, o qual de igual maneira cresceu, e se tornou yn grabde
tiyri branco.
14Depois dele muitas vacas
brancas vieram, se juntando a ele.
15E eles começaram a parir
muitas outras vacas brancas, que se assemelharam a eles e seguiram umas
às outras.
Capítulo 85
1Novamente eu olhei
atentamente, enquando dormindo, e examinei o shamaym acima.
2E ví uma estrela cair do
cén.
3A qual estando levantada,
comeu e fugiu de entre aquelas vacas.
4Depois disso eu ví outras
grandes e vacas negras; e vi todas elas mudarem suas baias e pastagens,
whroe seus jovens começam a lamentear um com o outro. Novamente eu vi em minha
visão, e examinei o shamaym (ceus)então vi muitas estrelas descendo, e
projetando-se do shamaym para onde a primeira estrela estava,
5No meio destes jovens;
enquanto as vacas estavam com eles, alimentando-se no meio deles.
6Eu olhei e observei-os;
quando olhei, eles todos agiram segundo a maneira dos cavalos, e começaram a se
aproximar das vacas novas, e todas elas ficaram prenhes, e geraram elefantes,
cameles e asnos
7Nisto todas as vacas
ficaram alarmadas e apavoradas; quando elas começaram morder com seis dentes,
tragando e golpeando com seus chifres.
8Elas começaram também a
devorar as vacas; e vi todos os filhos da terra tremerem, chocados com o terror
deles, e de repente fugiram.
Chapter 86
1Novamente eu percebi-os,
quando eles começaram a morder e devorar um ao outro; e a terra clamou. Então
eu levantei meus olhos uma segunda vez em direção ao shamaym, e vi numa visão
que, eis que vieram do shamaym como se fosse a semelhança de homens brancos. Um
veio from thence, e três com ele.
2Aqueles três, que vieram
por último, pegaram-me pela minha mão; e ergueram-me das gerações da terra,
elevaram-me a uma alta estação.
3Então eles mostraram-me
uma eleveda torre na terra, enquanto todo monte tornou-se diminuído. E eles
disseram: Permanece aqui, até que perceba o que virá sobre esses elefantes,
camelos, e asnos, sobre as estrelas, e sobre as vacas.
Capítulo 87
1Então eu olhei para um
dos quatro homens brancos, que veio primeiro.
2Ele segurou a primeira
estrela que caiu do shamaym.
3E amarrando-a, mãos e
pés, lançou-a a um vale; um vale estreito, profundo, estupendo, e escuro.
4Então um deles puxou sua
espada, e deu-a aos elefantes, camelos, e asnos, que começaram a morder um ao outro.
E toda a terra tremeu por causa deles.
5E enquanto eu via a
visão, eis, um daqueles quatro anjos que vieram, lançado do shamaym, reuniu e
tocou todas as grandes estrelas, cuja forma assemelha-se parcialmente à dos
cavalos; e amarrando-os todos, mãos e pés, lançou-as nas cavidades da terra.
Capítulo 88
1Então um daqueles quatro
foi para as vacas brancas, e ensinou a elas um mistério. Enquanto as vacas
estravam tremendo, ele nasceu e tornou-se um homem, (98) e
fabricou para si um grande barco. Nele ele habitou, e tres vacas (99) habitaram
com ele naquele barco, que cobriu-os.
(98) Noé. (99) Sem, Cam, e Jafé.
2Novamente eu elevei meus
olhos para o shamaym, e vi um umponente telhado. Acima dele havia sete
cataratas, que derramavam numa certa vila muita água.
3Novamente eu olhei, e vi
que haviam fontes abertas na terra naquela grande vila.
4A água começou a ferver,
e elevar-se sobre a terra; de modo que a vila não foi vista, enquanto todo o
solo foi coberto com água.
5Muita água saiu dela,
escuridão, e novems. Então eu examine a altura desta água, e ela estava elevada
acima da vila.
6Ela fluiu sobre a vila, e
ficou mais alta do que a terra.
7Então todas as vacas que
estavam juntas lá, enquanto eu olhava para elas, foram submersas, tragadas, e
destruídass na água.
8Mas o barco flutuou sobre
ela. Todas as vacas, os elefantes, os camelos, e os anos foram afogados na
terra, e todo gado. Eu não pude vê-los. Nem eles foram capazes de fugir, mas
pereceram, e afundaram no abismo.
9Novamente eu vi numa
misão até aquelas cataratas foram removidas daquele elevado telhado, e as
fontes da terra se tornaram equalizadas, enquanto outros abismos foram abertos;
10Para os quais as águas
começaram a descer, até a terra seca aparecer.
11O barco pemaneceu na
terra; a escuridão tretrocedeu; e se tornou em luz.
12Então a vaca branca, que
se tornou num homem, saiu do barco, e tres vacas com ele.
13Uma das três vacas era
branca, assemelhando-se àquela vaca, uma delas era vermelha como sangue; e uma
delas era negra. E a vaca branca deixou-as.
14Então feras selvagens e
pássaros começaram a surgir.
15De todos esses tipos
diferentes reuniram-se, leões, tigres, lobos, cães, javalis selvagens, raposas,
coelhos, e o hanzar.
16O siset, o avest, o
papagaio, o phonkas, e corvos.
17Então a vaca branca (100) nasceu
no meio deles.
(100) Abraão.
18E eles começaram a morder
um ao outro, enquanto a vaca bramca, que havia nascido no meio deles, trouxe um
asno selvagem e uma vaca branca ao mesmo tempo e depois daquele muitos
asnos selvagens. Então a vaca branca, (101) a qual nasceu, deu uma
porca negra selvagem e um cordeiro branco. (102)
(101) Isaque.
(102) Esau e Jacó.
19Aquela porca selvagem
também deu muitos suinos.
20E aquele cordeiro deu
doze cordeiros. (103)
(103) Os doze patriarcas.
21Quando aqueles doze
cordeiros cresceram, eles entregaram um deles (104) aos asnos. (105)
(104) José.
(105) Os Midianitas.
22Novamente aqueles asnos
entregaram aquele cordeiro aos lobos, (106)
(106) Os egípcios.
23E ele cresceu no meio
deles.
24Então o Soberanotrouxe as
outras doze ovelhas, para que pudessem habitar e alimentar-se com ele no meio
dos lobos.
25Eles multiplicaram-se, e
hove abundância de pastos para eles.
26Mas os lobos começaram a
ficar amedrontados e oprimiram-nos enquanto eles destruiam seus jovens.
27E eles deixaram seu jovem
em torrentes de água profunda.
28Então as ovelhas
começara, a clamar por causa de seus filhos, e fugiram para refugiar o seu
Senhor. Um, (107),
entretanto, que foi salvo, escapou e foi para os asnos selvagens.
(107) Moisés.
29Eu vi a ovelha gemendo,
chorando, e implorando ao seu Senhor.
30Com todo o seu poder, até
que o Soberanodas ovelhas desceu à sua voz da sua elevada habitação; foi a
eles; e examinou-as.
31Ele chamou aquela ovelha
que foi secretamente furtado dos lobos, e disse-lhe para fazer os lobos
entenderem que eles não deviam tocar as ovelhas.
32Então aquela ovelha foi
aos lobos com a palavra do Senhor, quando outro o encontrou, (108) e
continuou com ele.
(108) Aarão.
33Ambos entraram junto na
habitação dos lobos; e converçando com eles fizeram-nos entender, que daí em
diante eles não deviam tocar nas ovelhas.
34Depois disso eu percebi
os lobros prevalecendo grandemente sobre as ovelhas com toda a sua força. O
rebanho clamou; e seu Soberanoveio até eles.
35Ele começou a ferir os
lobos, que começaram uma grave lamentação; mas as ovelhas ficaram silentes, nem
daquele tempo elas clamaram.
36Então eu olhei para elas,
até elas apartarem-se dos lobos. Os olhos dos lobros estavam cegos, os quais
sairam e seguiram-nas com todo o seu poder. Mas o Soberanodas ovelhas continuou
com elas, e conduziu-ass.
37Todo o seu rebanho o
seguiu.
38Seu semblante ficou
terível e esplêndido, e glorioso era seu aspecto. Então os lobos começaram a
seguir as ovelhas, até que eles alcançaram-nas num certo lago de água. (109)
(109) O Mar Vermelho.
39Então aquele lago ficou
dividido; a água erguendo-se em ambos os lados diante de sua face.
40E enquanto seu Soberanoestava
conduzindo-as, ele colocou-se entre elas e os lobos.
41Os lobos, entretanto não
perceberam as ovelhass, mas foram no meio do lago, seguindo-as, e correndo
atraz delas no lago de água.
42Mas quando eles viram o Soberanodas
ovelhas, eles voltaram para fugir de diante de sua face.
43Então a água do lago
retornou, e repentinamente, de acordo com sua natureza. Ela se tornou cheia, e
levantou-se, até que cobriu os lobos. E eu vi que todos eles que haviam seguido
as ovelhas pereceram e foram afogados.
44Mas as ovelhas passaram
sobre esta água, continuando para o deserto, que estava sem água e grama. E
eles começaram a abrir seus olhos e a ver.
45Então eu vi o Senhoir das
ovelhass examinando-as, e dando-lhes água e grama.
46As ovelhas já
mencionadas continuavam com elas, e conduzindo-as.
47E quando ele tinha subido
ao topo de uma alta rocha, o Soberanodas ovelhas enviou-o a elas.
48Depois disso eu vi seu Soberanocolocado
diante delas, com um aspecto terrível e severo.
49E quando elas viram-no,
elas ficaram amedrontadas com seu semblante.
50Todas elas ficaram
alarmadas, e tremeram. Elas clamaram para aquela ovelha; e para aeuela outra
ovelha que estava com ele, e o qual estava no meio delas, dizendo: Nós
somos capazes de permanecer diante do nosso Senhor, ou de olhar para ele.
51Então aquela ovelha que
os conduziu saiu, e subiu ao topo da rocha;
52Enquanto as ovelhas que restantaram
começaram a ficar cegas, e a vagar pelo caminho que ele lhes havia
mostrado; mas ele não o soube.
53Seu Senhor, entretanto,
estava movido de grande indignação contra eles; e quando aquela ovelha soube o
qua havia acontecido,
54Ele desceu do topo da
rocha, e veio a eles, descobriu que havia muitos,
55Que se tornaram cegos;
56E tinham desviado de seu
caminho. Tão logo elas viram-no, temeram, e tremeram na sua presença;
57E ficaram desejozos de
retornar ao seu rebanho,
58Então aquela ovelha,
tomando consigo outra ovelha, voi àqueles que tinham se perdido.
59E depois disso começou a
matá-los. Eles ficaram aflitos ao seu semblante. Então ele fêz com que aqueles
que tinham se desviado retornassem; os quais voltaram para seu rebanho.
60Eu igualmente vi naquela
visão, que esta ovelha se tornou num homem, construiu uma casa (110) para
o Soberanodo rebanho, e fêz todos eles ficarem na casa.
(110) Uma
casa. Um tabernáculo (Milik, p. 205).
61Eu vi também que aquela
ovelha que procedeu a encontrar esta ovelha, seu condutor, morreu. Eu vi também
que toda grande ovelha pereceu, enquanto que as menores subiram eu seu lugar,
entraram num pasto, e aproximaram-se de um rio de água. (111)
(111) O rio Jordão.
62Então aquela ovelha, seu
condutor, que se tornou num homem, foi separado delas, e morreu.
63Todo o rebanho procurou
por ele, e clamou por ele com amarga lamentação.
64Eu vi também que eles
cessaram de clamar por aquela ovelha e passaram sobre o rio de água.
65E que lá se levantou
outra ovelha, todas de quem as conduziu, (112) em vez daqueles que foram
mortos, os quais tinham previamente conduzido-as.
(112) Os juízes de Israel.
66Então eu vi que aquela
ovelha entrou a um agradável lugar, e um deleitável e glorioso território.
67Eu vi também que eles
ficaram satisfeitos; que sua casa estava no meio daquele deleitável território;
e que algumas vezes seus olhos estavam abertos, e que algumas vezes eles
ficavam cegos; até que outra ovelha (113) levantou-se e conduziu-as.
Ele trouxe-os todos de volta; e seus olhos foram abertos.
(113) Samuel.
68Então cães, lobos, e
javalis selvagens devoraram-nos, até, até novamente outra ovelha (114) levantar,
o mestre do rebanho; um deles mesmos, um carneiro, para conduzi-los. Este
carneiro começou a butt em todo lado aqueles cães, lobos, javalis selvagens,
até que todos eles pereceram.
(114) Saul.
Seus olhos, e vi o carneiro no meio deles, os
quais tinham deixaram de lado sua esplendor
70E ele começou a ferir o
rebanho, pisando sobre eles, e comportando-se sem dignidade.
71Então seu Soberanoenviou
a antiga ovelha novamente para uma still diferente ovelha, (115) e
levantou-o para ser um carneiro, e para conduzi-las no lugar daquela ovelha que
tinha deixado de lado sua esplendor
(115) David.
72Indo então a ele, e
conversando com ele só, ele levantou o carneiro, e fêz dele um príncipe e líder
do rebanho. Todo o tempo aqueles cães (116) aborreceram a ovelha,
(116) Os Filisteus.
73O primeiro carneiro pagou
respeito a este último carneiro.
74Então o último carneiro
levantou e fugiu de diante de sua face. E eu vi que aqueles cães fizeram o
primeiro carneiro cair.
75Mas o último carneiro
levantou, e conduziu o caneiro menor.
76Aquele carneiro também
gerou muitas ovelhas, e morreu.
77Então houve uma ovelha
menor, (117)
um carneiro, no lugbar dele, que tornou-se um príncipe e líder,
conduzindo o rebanho.
(117) Solomão.
78E a ovelha aumentou de
tamanho, e multiplicou.
79E todos os cães, lobos, e
javalis selvagens temeram, e fugiram dele.
80Aquele carneiro também
golpeou e matou todas as bestas feras, de modo que eles não pudessem novamente
prevalecer no meio das ovelhas, nem em nenhum tempo arrebate-as.
81E aquela casa foi feita
grande e larga; uma imponente torre sendo construida sobre ela pelas ovelhas,
para o Soberanodas ovelhas.
82A casa era baixa, mas a
torre era elevada e muito alta.
83Então o Soberanodas
ovelhas colocou-se sobre a torre, e causou uma mesa cheia aproximar-se diante
dele.
84Novamente eu vi que
aquela ovelha perdeu-se, e foi para vários caminhos, esquecendo-se daquela sua
casa;
85E que seu Soberanochamou
alguns entre eles, os quais ele enviou-as (118) a eles.
(118) Os profetas.
86Mas a estes as ovelhas
começaram a matar. E quando um deles foi salvo da matança (119) ele
saltou, e clamou contra aqueles que estavam desejozos de matá-los.
(119) Elias.
87Mas o Soberanodas ovelhas
livrou-o das suas mãos, e o fêz subir a ele, e permanecer com ele.
88Ele enviou muitos outros
a elas, para testificar, e com lamentações para clamar contra eles.
89Novamente eu vi, quando
alguns deles esqueceram a casa do seu Senhor, e sua torre, vagando em todos os
lugares, e crescendo cegos,
90Eu vi que o Soberanodas
ovelhas fêz uma grande matança entre eles em suas pastagens, até que eles
clamaram a ele em consequencia da matança. Então ele apartou-as do lugar de
sua habitação, e os deixou no poder dos leões, tigres, lobos, e das zeebt, (120) e
ao poder das raposas, e de todo animal.
(120) Zeebt.
Iena. (Knibb, p. 209).
91E os animais selvagens
começaram a despedaçá-los.
92Eu vi, também, que eles
esqueceram a casa de seus pais, e sua torre, dando-os todos ao poder dos leões
para despedaçá-los e devorá-los; até ao poder de todo animal.
93Então eu comecei a clamar
com todo meu poder, implorando ao Soberanodas ovelhas, e mostrando-lhe como as
ovelhas eram devoradas por todos os animmais de rapina.
94Mas ele olhou em
silêncio, regozijando-se de que elas fossem devoradas, swallowed up, e carried
off; e deixando-as ao poder de todo aminal por comida. Ele chamou também
setenta pastores, e designou-os ao cuidado das ovelhas, para que eles
possam cuidar delas;
95Dizendo a eles e aos seus
associados: Todos vós, de agora em diante todos vós cuideis das ovelhas, e a
todos eu ordeno; fazei; e eu os entrego para as enumerarem.
96Eu vos direi qual delas
serão mortas; a estas destruís. E ele entregou as ovelhas a eles.
97Então ele chamou a outro,
e disse: Entende, e cuida de tudo o que os pastores farão a estas ovelhas; pois
muitas delas perecerão depois que eu ordenei.
98De todo excesso e
matança, que os pastores cometerão, haverá uma conta; como, quantas
pereceram pelo meu comando, e quantos eles destruiram por sua própria cabeça.
99De toda destruição trazida
por cada um dos pastores haverá uma contagem; e de acordo com o número eu
farei com que um recital seja feito diante de mim, quantas eles destruiram por
suas próprias cabeças, e quantas eles entregaram à destruição, para que eu
possa ter esse testemunho contra eles; para que eu possa saber todos os seus
procedimentos; e que, entregando as ovelhas a
eles, eu possa ver o que eles farão; se eles agirão como eu lhes ordenei, ou
não.
100Disto, portanto, eles serão
ignorantes; nem farás qualquer explanação a eles, nem os reprovarás; mas haverá
uma contagem de toda destruição feita por eles em suas respecitivas
estações. Então eles começarão a matar, e a destruir mais do que lhes foir
ordenado.
101E eles deixaram as
ovelhas sob o poder dos leões, assim que muitos deles foram devorados e
engolidos pelos leões e tigres; e javalis selvagens cairam sobre eles para
depred-alos. Aquela torre eles queimaram, e derrubaram aquela casa.
102Então eu me afligi
extremamente por causa da torre, e porque a casa das ovelhas foi derrubada.
103Nem fui, depois disso,
capaz de perceber se eles entraram novamente naquela casa.
104Os pastores igualmente, e
seus associados, entregaram-nos a todos os animais selvagens, para que os
devorassem. Cada um deles em sua estação, de acordo com seu número, foi
entregue; cada um deles, um com o outro, foram descritos num livro, como muitos
deles, um com o outro, foram destruidos, num livro.
105Mais, porém, do que foi
ordenado, cada pastor matou e destruiu.
106Então eu comecei a
chorar, e fiquei grandemente indignado, por causa dos pastores.
107De igual maneira, também
vi na visão aquele que escreveu, como ele escreveu um, destruido pelos
pastores, todo dia. Ele subiu, permaneceu, e exibiu cada um de seus livros para
o Soberanodas ovelhas, contendo tudo o que eles haviam feito, e tudo o que cada
um deles tinha feito;
108E todos os que eles
haviam entregue à destruição.
109Ele tomou o livro em suas
mãos, rei-o, selou-o, e depositou-o.
110Depois disso, eu vi
pastores overlooking por doze horas.
111E eis que três das
ovelhas (121)
separadas, chegaram, entraram; e começaram construindo tudo o que
estava caído daquela casa.
(121) Zorobabel, Josué e Neemias.
112Mas os javalis selvagens (122) estorvaram-nos,
apesar de que eles não prevaleceram.
(122) Os Samaritanos.
113Novamente eles começaram
a construir como antes, e levantaram aquela torre que foi chamada “a torre
elevada”.
114E novamente eles
começaram a colocar diante da torre uma mesa, com todo tipo de pães impuros e
sujos sobre ela.
115Além disso também todas
as ovelhas eram cegas, e não podiam ver, como também eram os pastores.
116Assim elas foram
entregues aos pastores para uma grande destruição, que as pisaram sob seus pés,
e devoraram-nas.
117Contudo o seu Soberanoestava
sielente, até que toda ovelha no campo foi destruída. Os pastores e as ovelhas
foram todos mesclados, juntos, mas eles não salvaram-nos do poder dos animais.
118Então aquele que escreveu
o livro subiu, exibiu-o e leu-o na residência do Soberanodas ovelhas. Ele
pediu-lhe por eles, e orou, apontando cada ato dos pastores, e testificando
diante dele contra todos eles. Então, tomando o livro, ele guardou-o consigo, e
apartou-se.
Chapter 89
1E eu observei durante o
tempo, que assim trinta e sete (123) pastores estiveram inspecionando,
todos dos quais terminaram em seus respectivos períodos como o primeiro the
first. Outros então receberam-nos em suas mãos, para que pudessem cuidar delas
em seus respectivos períodos, cada pastor em seu próprio período.
(123) Trinta
e sete. Um aparente erro para trinta e cinco (veja verso 7). Os reis de
Judá e Israel (Laurence, p. 139).
2Depois disso eu vi na
visão, que todos os pássaros do shamaym chegaram; águias, o viveiro, o papagaio
e corvos. A água instruiu a todas.
3Elas começaram a devorar
as ovelhas, a picar seus olhos, e a comer seus corpos.
4A ovelha então clamou;
pois seus corpos foram devorados pelos pássaros.
5Eu também clamei, e gemi
em meu sono contra os pastores que cuidavam do rebanho.
6E elhei, enquanto as
ovelhas eram comidas pelos cães, pelas ágias e pelos corvos. Eles não deixaram
seus corpos, nem sua pele, nem seus músculos, e smente seus ossos restaram; até
seus ossos cairam sobre o chão. E a ovelha ficou diminuída.
7Eu também observei
durante o tempo, que vinte e três pastores (124) estavam cuidando, os quais
completaram seus respectivos períodos, cinqüenta e oito períodos.
(124) Os reis da Babilônia, etc., durante e
depois do cativeiro. O número de trinta e cincoe vinte e três somam cinqënta e
oito; e não trinta e sete, como erroneamente é colocado no primeiro verso
(Laurence, p. 139).
8Então pequenos cordeiros
nasceram daquela ovelha branca; que começaram a abrir seus olhos e a ver,
chorando pela ovelha.
9A ovelha, porém, não
clamou a eles, men ouviu o que eles lhe diziam, mas ficou muda, cega e
obstinada em maior intensidade.
10Eu vi na visão que corvos
voaram sobre aqueles cordeiros;
11Que eles agarraram-nos; e
que seguraram um deles, e rasgaram a ovelha em pedaços, e os devoraram.
12Eu vi também, que chifres
cresceram nos cordeiros; e que os corvos lighted down sobre seus chifres.
13Eu vi, também, que um
grande chifre brotou num animal entre as ovelhas, e que seus olhos estavam
abertos.
14Ele olhou para elas. Seus
olhos estavam bem abertos; e ele clamava para elas.
15Então o dabela (125) viu-o;
todos eles correram para ele.
(125) Dabela.
O ibex, provavelmente simbolizando Alexandre o Grande (Laurence, p.
140).
16E enquanto isso, todas as
águias, os corvos e os papagaios estavam ainda levando a ovelha, voando sobre
ela, e devorando-a. A ovelha ficou em silêncio, mas a dabela lamentou e chorou.
17Então os corvos
contenderam, e lutaram com ela.
18Eles desejaram entre eles
quebrar seu chifre; mas eles não prevaleceram contra ele.
19Eu olhei para eles, até
os pastores, as águias, o avest, e os papagaios vieram.
20Os quais clamaram aos
corvos para quebrar o chifre do dabela; para contender com ele; e para matá-lo.
Mas ele lutou com eles, e clamou, para que ajuda pudesse vir a ele.
21Então eu percebi que o
homem veio, o que escreveu os nomes dos pastores, o qual subiu diante do Soberanodas
ovelhas.
22Ele trouxe assistentes, e
fêz com que cada um o visse decendo para ajudar o dabela.
23Eu percebi também que o Soberanodas
ovelhas veio a elas com ira, enquanto todos aqueles que viram-no fugiram; todos
cairam em seu tabernáculo diante de sua face; enquanto todas as águias, os
corvos, e papagaios se reuniram e trouxeram com eles todas as ovelhas do campo.
24Todos vieram juntos, e
impediram de quebrar o chifre do dabela.
25Então eu vi aquele homem
que escreveu o livro à palavra do Senhor, abriu o livro da destruição, daquela
destruição com os últimos doze pastores (126) wrought; e pointed out
diante do Soberanodas ovelhas, para que eles destruissem mais do que aqueles
que os precederam.
(126) Os príncipes nativos de Judá depois de sua
libertação do cativeiro sírio.
26Eu vi também que o Soberanodas
ovelhas veio a elas, e tomando em sua mão o cetro de sua ira preso na terra,
que se dividiu ao meio; enquanto todos os animais e pássaros do shamaym caíram
sobre as ovelhas, e afundaram na terra, que fechou-se sobre eles.
27Eu vi, também, que uma
grande espada foi dada às ovelhas, que saíram contra todos os animais do campo
para matá-los.
28Mas todos os animais e
pássaros do shamaym fugiram de diante da sua face.
29E eu vi um trono erguido
numa terra deleitável;
30Sobre ele assentava-se o Soberanodas
ovelhas, o qual recebeu todos os livros selados;
31Os quais foram abertos
diante dele.
32Então o Soberanochamou os
primeiros sete brancos, e ordenou-os trazerem diante dele a primeira de todas
as estrelas, a qual precedeu as estrelas que se assemelhavam parcialmente à
forma de cavalos; a primeira estrela, que caiu primeiro; e eles trouxeram-na
diante dele.
33E ele falou ao homem que
escreveu em sua presença, o qual era um dos sete brancos, dizendo: Toma aqueles
setenta pastores, aos quais eu entreguei as ovelhas, e os quais recebendo-as
mataram mais delas do que eu ordenei. Eis que, eu vi-os todos amarrados, e m pé
diante dele. Primeiro veio no julgamento das estrelas, que sendo julgadas, e
consideradas culpadas, foram para o lugar da punição. Elas confiaram-nas a um
lugar, profundo, e cheio de chamas de pilares de fogo. Então os setenta
pastores foram julgados, e considerados culpados, foram confiados às chamas do
abismo.
34Neste tempo igualmente eu
vi, que o abismo estava assim aberto no meio da terra, que estava cheia de
fogo.
3E a ela foram trazidas as
ovelhas cegas; as quais sendo julgadas, e consideradas culpadas, foram todas
confiadas àquele abismo de fogo na terra, e queimaram.
36O abismo ficava à direita
daquela casa.
37E eu vi as ovelhas queimando,
e seus ossos sendo consumidos.
38Eu fiquei olhando-o
imergir aquela antiga casa, enquanto eles trouxeram seus pilares, cada planta
nela, e o marfim infolding it. Eles trouxeram-no para fora, e depositaram-no no
lugar ao lado direito da terra.
39Eu também vi, que o Soberanodas
ovelhas produziu uma nova casa, grande e mais elevada do que a anterior, a qual
ele ligou com o antigo
lugar circular. Todos os seus pilares eram novos,
e seu mármore novo, também mais abundante do que o antigo mármore, que ele
havia trazido.
40E enquanto todas as
ovelhas que foram deixadas no meio dela, todos os animais da terra, e todas as
aves do shamaym, prostraram-se e adoraram-no, implorando a ele, e obedecendo-o
em tudo.
41Então aqueles três, que
estavam vestidos de brando, e os quais, segurando-me pela minha mão, tinham
antes me feito subir, enquando a mão daquele que falava comigo me segurava; e
colocava-me no meio das ovelhas, antes que o julgamento acontecesse.
42A ovelha era toda branca,
com lã longa e pura. Então todas as que tinham perecido, e tinham sido
destruídos, todo animal do campo, e toda ave do shamaym, reuniram-se naquela
cas: enquanto o Soberanodas ovelhas regozijou-se com grande alegria, porque
todas estavam bem, e tinham voltado novamente para sua habitação.
43E eu vi que elas
abaixaram a espada que havia sido dada às ovelhas, e retornou à sua casa,
selando-a na presença do Senhor.
44Todas as ovelhas haviam
sido fechadas naquela casa, tinha sido capaz de contê-las; e os olhos de todas
foram abertos, contemplanto o Bondozo; não hove enter elas quem não o viu.
45Eu igualmene percebi que
a casa era grande, larga e extremamente cheia. Eu vi também, que a vaca braanca
havia nascido, cujos chifres eram grandes; e que todos os animais do campo, e
todas as aves do shamaym, estavam alarmadas com ele, e imploraram a ele todas
as vezes.
46Então eu vi que a
natureza deles foi mudada, e que eles se tornaram vacas brancas;
47E que o primeiro, o qual
estava no meio deles, falou, quando aquela palavra tornou-se (127) um
grande aminal, sobre cuja cabeça havia grandes chifres negros;
(127) Falou,
quando aquela palavra. Ou "era um touro selvagem, e aquele touro
selvagem era…" (Knibb, p. 216).
48Enquanto o Soberanodas
ovelhas regozijou-se por causa delas, e de todas as vacas.
49Eu caí no meio deles: Eu
acordei; e vi o todo. Esta é a visão que eu vi, descendo e despertando. Então
eu abençoei o Soberanoda justiça, e dei glória a Ele.
50Depois disso eu chorei
abundantemente, não cessaram minhas lágrimas, de modo que eu tornei-me incapaz
de suportá-lo. Enquanto eu estava olhando, eles fluíram por causa do que eu vi;
pois tudo estava vindo e indo; cada circunstância individual com respeito à
conduta da humanidade que estava sendo vista por mim.
51Naquela noite eu
relembrei meus sonhos anteriores; e então chorei e me afligi, por causa do que
eu tinha visto na visão.
Capítulo 90
1E agora, meu filho
Matusalém, chama para mim todos os teus irmãos, e reúne para mim todos os
filhos de tua mãe; pois uma voz me chama, e o espírito está colocado sobre mim
para que eu possa mostrar-te tudo o que te acontecerá para sempre.
2Então Matusalém foi,
chamou-lhes todos de os seus irmãos, e reuniu seus filhos.
3E conversando com todos
seus filhos na verdade,
4חנוך, Chanoch disse: Ouve, meu filho,
toda palavra de teu pai, e escuta com honrradez a voz da minha boca; pois eu
gostaria de obter tua atenção, enquanto me dirijo a ti. Meu amado, estejas
ligaro à integridade, e anda nela.
5Não te aproximes da
integridade com um coração duplo; nem te associes a homens com mente dupla: mas
anda, meu filho, em retidão, a qual te conduzurá em bons caminhos; e seja a
verdade a tua companhia.
6Pois eu sei , que
opressão existirá e prevalecerá na terra; que no fim grande punição na terra
acontecerá; e que haverá uma consumação de toda iniquidade, que será cortada
com suas raízes, e toda estrutura que levantou-se passará. Iniquidade,
entretanto, será renovada novamente, e consumida na terra. Todo ato de crime, e
todo ato de opressão e impiedade serão abraçados uma segunda vêz.
7Quando então a
iniquidade, pecado, blafêmia, tirania, e toda má obra, aumentar, e quando
transgreção, impiedade, impureza também aumentar, então sobre eles toda grande
punição será infligida desde o shamaym.
8O santo Soberanoirá em
ira, e sobre eles toda grande punição do shamaym será infligida.
9O santo Soberanosairá em
ira, e com punição, para que possa executar julgamento sobre a terra.
10Naqueles dias opressão
será cortada em suas raízes, e iniquidade com fraude será erradicada, perecendo
de sob o shamaym.
11Todo lugar de força (128) será
rodeado com seus habitantes; com fogo ele será queimado. Eles serão trazidos de
toda parte da terra, e serão lançados num julgamento de fogo. Eles perecerão em
ira, e por um julgamento dominando-os para sempre.
(128) Todo
lugar de força. Ou, "todos os ídolos das nações" (Knibb, p.
218).
12Retidão se levantará do descanso;
e sabedoria se levantará, e conferida sobre eles.
13Então as raízes da
iniquidade serão cortadas; pecadores perecerão pela espada; e blasfemadores
serão aniquilados em todos os lugares.
14Aqueles que meditam
opressão, e aqueles que blasfemam, pela espada perecerão.
15E agora, meu filho, eu
descreverei e mostrarei a ti o caminho da retidão e o caminho da opressão.
16Eu novamente os apontarei
para ti, para que possas saber o que está por vir.
17Ouvi agora, meu filho, e
anda no caminho da retidão, mas evita aquele da opressão; pois todo o que anda
no caminho da iniquidade perecerá para sempre.
Capítulo 91
1Aquilo que foi escrito
por חנוך, Chanoch . Ele escreveu toda esta instrução de sabedoria para
todo homem de dignidade, e todo juiz da terra; para todos os meus filhos que
habitarão sobre a terra, e para subsequentes gerações, conduzindo-se elevada e
pacificamente.
2Não deixes que teu
espírito seja afligido por causa dos tempos; pois o santo, o Grande, prescreveu
um período para tudo.
3Deixe que os homens
justos se levantem do sonho, deixe-os levantar, e prossiga no caminho da
retidão, em todos os seus caminhos; e deixa-os avançar em bondade e eterna
clemência. Misericórdia será mostrada aos homens justos; sobre eles serão
conferidos intetridade e poder para sempre. Em bondade e retidão eles
existiráo, andarão em eterna luz; mas pecado perecerá em eterna escuridão, nem
será vista daquele tempo em diante eternamente.
Capítulo 92
1Depois disto, חנוך, Chanoch começou a falar
sobre um livro.
2E חנוך, Chanoch disse:
Concernente aos filhos da retidão, concernente aos eleitos do mundo, e
concernente à semente da retidão e integridade.
3Concernente a estas coisas eu falei,
e estas coisas e explicarei a ti, meu filho: e que sou חנוך, Chanoch . Em consequência daquilo que me foi mostrado, de minha
visão eterna e da voz dos santos anjos (129) eu tenho adquirido
conhecimento; e da mesa do shamaym eu adquiri entendimento.
(129) Santos
anjos. Num texto de Qumran, lê-se "Guardiões e Santos",
denotando claramente Guardiões celestiais que não cairam com os iníquos (Milik,
p. 264). Veja também Dan. 4:13, "um guardião e um santo desceu do shamaym";
4:17, "guardiões, e… santos."
4חנוך, Chanoch então começou a falar
de um livro, e disse: Eu nasci o sétimo na primeira semana, enquanto julgamento
e retidão esperavam com pasciência.
5Mas depois de mim, na
segunda semana, grande iniquidade se levantou, e fraude espalhou-se.
6Naquela semana o fim do
primeiro acontecerá, na qual a humanidade será salva. (130)
(130) Humanidade
será salva. Or, "o homen será salvo" (Knibb, p. 224).
7Mas quando o primeiro é
completado, iniquidade crescerá; e durante a segunda semana ele
executará o decreto (131) sobre os pecadores.
(131) O Dilúvio depois do primeiro (no meio do
segundo) Milênio (2500 B.C.).
8Depois disso, na terceira
semana, durante sua conclusão, o homem (132) da planta dos justos
julgamentos será selecionada; e depois dele a Planta (133) da
retidão virá para sempre.
(132) O Rei Davi no fim do terceiro Milenio (1000
B.C.), (133) O Messias no fim do quarto Milenio (4 B.C. to 30 A.D.).
9Subsequentemente, na
quarta semana, durante sua conclusão, a visão dos santos e dos justos será
vista, a ordem de geração após geração tomará lugar, uma habitação será
feita para eles. Então na quinta semana, durante sua conclusão, a casa da
glória e da dominação (134) será erigida para sempre.
(134) O estabelecimento (30 A.D.) e construção da
Igreja através do quinto (e do sexto) Millenio.
10Depois disso, na sexta
semana, todos aqueles que existirem nele serão escurecidos, os corações de
todos eles estarão esquecidos da sabedoria, e nele um Homem (135) se
levantará e virá.
(135) O Messias no fim do sexto Milênio.
11E durante sua conclusão
Ele queirará a casa do domínio com fogo, e toda a raça da raiz eleita será
dispersa. (136)
(136) A destruição de Jerusalém e o desembolso
daqueles que habitam naquela terra no fim do sexto (e no começo do sétimo)
Milênio.
12Depois disso, na sétima
semana, uma geração perversa se levantará; abundantes serão seus feitos, e
todos os seus feitos perversos. Durante sua conclusão, os justos serão
selecionados dentre a eterna semente da justiça eterna; e a eles será dado o
sevenfold da doutrina de sua criação.
13Depois haverá outra
semana, a oitava, (137) da retidão, para a qual será dada uma espada para
executar julgamento e justiça sobre todos os opressores.
(137) O começo do oitavo Milênio.
14Os pecadores serão
entregues nas mãos dos justos, os quais durante sua conclusão adquirirão
habitações para sua retidão; e a casa do grande Rei será estabelecida para
celebrações para sempre. Depois disso, na nona semana, o julmento da retidão
será revelado para todo o mundo.
15Toda obra de maldade
desaparecerá de toda terra; o mundo será marcado para a destruição; e todos os
homens estarão atentos ao caminho da integridade.
16E depois disso, no sédimo
dia da décima semana, haverá um eterno julgamento, que será executado sobre os
Sentinelas; e um eterno shamaym espaçoso brotará no meio dos anjos.
17O antigo shamaym se
apartará e passará; um novo shamaym aparecerá; e os poderes celestiais
brilharão com esplendor para sempre. Depois, igualmente haverá muitas semanas,
que existirão em extrema bondade e retidão.
18O pecado nem será nomeado
lá para sempre e sempre.
19Quem haverá lá, de todos
os filhos dos homens, capaz de ouvir a voz do Santo sem emoção?
20Quem haverá, capaz de
pensar seus próprios pensamentos? Quem será capaz de contemplar toda a obra do shamaym?
Quem, de compreender os feitos do shamaym?
21Ele poderá ver sua
animação, mas não seu espírito. Ele pode ser capaz de conversar la respeito
dele, mas não de suber a ele. Ele poderá ver todas as fronteiras
destas coisas, e meditar sobare elas; mas ele não pode fazer nada iguais a
elas.
22Qual, de todos os homens,
é capaz de entender a largura e o comprimento da terra?
23Por quem tem sido visto
as dimenções de todas estas coisas? Todo homem que é capaz de compreender a
extenção do shamaym (ceus)qual é a sua elevação, e pelo que ele é apoiado?
24Quais são os números das
estrelas; e onde todas as luminárias ficam no descanso?
Capítulo 93
1E agora me deixe
exortar-te, meu filho, a amar a retidão e a andar nela; pois os caminhos da
retidão são dignos de aceitação; mas os caminhos da iniquidade repentinamente
falharão, e serão diminuídos.
2Aos homens de note em sua
geração os caminhos da opressão e morte são revelados; mas eles se mantêm longe
dele.
3Agora, também, deixe-me
exortar aqueles que são justos, para que não andem nos caminhos do mal e
da opressão, nem nos caminhos da morte. Não se apreximem deles, para que não
pereças, mas; mas deseja,
4E escolhei para vós
mesmos a retidão, e boa vida.
5Andai nos caminhos da
paz, para que vavais, e sejais encontrados dignos. Retenhais minhas palavras em
vossos pensamentos secretos, e não obliterate-os de vossos corações; pois eu
sei que os pecadores aconselham os homens a cometer crime astuciosamente. Eles
não se concontram em todo lugar, nem todo conselho prossui um pouco deles.
6Ai daqueles que constroem
iniquidade e opressão, e lançam o fundamento da fraude; pois repentinamente
eles são subvertidos, e nunca obtêm paz.
7Ai daqueles que constroem
suas casas de crime; pois de suas próprias fundações suas casas serão
demolidas, e pela espada eles mesmos cairão. Aqueles, também, que
adquirem ouro e prata, justamente e rependinamente perecerão. Ai de ti, que és
rico, pois em tua requeza confiaste; mas seris removidos de tuas requezas,
porque não te lembraste do Altíssimo nos dias de tua prosperidade.
8Tu tens cometido
blasfêmia e iniquidade, e estás destinado ao dia da efusão de sangue, ao dia da
escuridão, e ao dia do grande julgamento.
9Isto eu declaro a aponto
a ti, que aquele que te criou te destruirá.
10Quando tu caires, ele não
te mostrará misericórdia; mas teu Criator se regozijará em tua destruição.
11Deixem aqueles, então,
que serão retos entre vós naqueles dias, detestem os pecadores, e os mundanos.
Capítulo 94
1Oh que meus olhos estejam
nublados de água, que eu, para que eu possa chorar sobre ti, e derramar minhas
lágrimas como um rio, e descançar da tristeza do meu coração!
2Quem te permitiu irar e
transgredir? Julgamentote surpreenderá, ó pecadores.
3Os justos não temerão os
iníquos; porque Deus os trará novamente com seu poder, para que possa vingar-se
deles de acordo com seu prazer.
4Ai de vós que estarão tão
presos por execrações, para que não possais ser soltos delas; o remedio estando
longe de ser removido de ti por causa dos teus pecados. Ai de vós que
recompensam vossos vizinhos com o mal; pois sereis recompensados de acordo com
vossas obras.
5Ai de vós, falsas
testemunhas, vós que provocais e agravais a iniquidade; pois perecereis
repentinamente.
6Ai de vós, pecadores,
pois rejeitais os jutsos; pois recebeis ou rejeitareis por prazer aqueles que
cometem iniquidade; e seu jugo prevalecerá sobre vós.
Capítulo 95
1Aguardai em esperança,
vós justos; pois os pecadores perecerão diante de vós, e exercereis domínio
osbre eles, de acordo com vosso prazer.
2No dia dos sofrimentos
dos pecadores vossa descendência será alçada, e elevada como águias. Vossos
ninhos serão mais exaltados do que os da avest; tu subirás, e entrarás nas
cavidades da terra, e fendas das rochas para sempre, como os conies, da vista
dos mundanos;
3Os quais gemerão sobre
vós, e chorarão como as sirenes.
4Tu não temerás aqueles
que te aborrecem; pois a restauração será tua; a esplêndida luz brilhará ao
redor de ti, e a vosda tranquilidade será ouvida do shamaym. Ai de vós,
pecadores; pois vossa riqueza vos faz assemelhar aos santos, mas vossos
corações vos reprovam, sabendo que sois pecadores. Vossas palavras
testificarão contra vós, como lembrança do crime.
5Ai de vós que se
alimentam sobre a glória do milho, e bebem da força da mais profunda fonte, e no
orgulho do seu poder pisam nos humildes.
6Ai de vós que tomam água
por deleite; pois repentinamente sereis recompensados, consumidos, e
murchareis, porque esquecestes da fundação da vida.
7Ai de vós que agem
iniquamente, fraudulosamente, e em blasfêmia; lá haverá uma lembrança contra
vós por mal.
8Ai de vós, poderosos, que
com poder ferem a justiça, pois o dia de vossa destruição virá; emquanto maquele
mesmo tempo muitos e bons dias será a porção dos justos, mesmo mo tempo
do vosso julgamento.
Capítulo 96
1Os justos estão
confiantes que os pecadores serão desgraçados, e perecem no dia da iniquidade.
2/vós estareis cônscios
dele; pois o Altíssimo vos lembrará de vossa destruição, e os anjos regozijarão
sobre ela. O que farão os pecadores? E para onde fugireis no dia do julgamento,
quando ouvireis as palavras da oração dos justos?
3Vós não sereis iguais
àqueles que a esse respeito testemunham contra vós; vós sois associados a
pecadores.
4Naqueles dias as orações
dos justos virá diante do Senhor. Quando o dia do vosso julgamento chegará; e
toda circunstância de vossa iniquidade será relatada diante do Grande e do
Santo.
5Vossas faces se cobrirão
de vergonha; enquanto todo feito, fortalecido pelo crime, será rejeitado.
6Ai de vós, pecadores, que
no meio do mar, e na terra seca, são aqueles contra quem um mau testemunho
existe. Ai de vós que desperdiçam prata e ouro, não obtidos em retidão, e
dizem: Somos ricos, possuimos abundância, e temos adquirido tudo o que
desejamos.
7Então faremos tudo o que
estivermos dispostos a fazer, pois amontoaremos prata; nossos celeiros estarão
repletos, e os chefes de nossas famílias seráo como água transbordante.
8Como água a falsidade
passará; pois tua riqueza não será permanente, mas repentinamente ascenderá de
ti, porque toda ela tua a obtiveste iniquamente, e serás entregue à extrema
maldição.
9E agora eu te juro,
crafty, as well as simple ones; para que tu, freqüentemente contemplando a
terra, vós que sois homens vos vestis mais elegantemente que as mulheres
casadas, e ambos, juntos, muito mais do que as solteiras, (138) em
todos os lugares adornando-vos em majestade, em magnificiência, em
autoridade, e em prata: mas ouro, púrpura, honra, e saúde, riqueza, como a
água, fluirá.
(138) Mais
elegantemente que as mulheres casadas… as solteiras. Ou, "mais do
que uma mulher e mais colorido (as vestimentas) que uma moça…" (Knibb, p.
230).
10Erudição, portanto, e
sabedoria, não serão vossas. Assim eles perecerão, junto com suas riquezas, com
toda a sua glória, e com suas honras;
11Enquanto com desgraça,
com matança, e em extrema penúria, seus espíritos serão confiados à fornalha de
fogo.
12Eu jurei a vós,
pecadores, que nem montanha, nem colina foram ou serão serviçais (139) da
mulher.
(139) Serviçal.
Literalmente, "um servo". Talvez os abastecendo com tesouros
para ornamentos (Laurence, p. 159).
13Nem dessa maneira o crime
foi enviado a vós sobre a terra, mas os homens de sua própria cabeça o
inventaram; e aqueles que a ele deram eficiência, serão grandemente execrados.
14Gravidêz não será previamente
infligida à mulher; mas por causa das obras de suas mãos, elas morrerão sem
filhos.
15Eu jurei a vós,
pecadores, pelo Santo e pelo Grande, que todas as vossas más obras serão
divulgados nos shamayms; e que nenhum de vossos atos opressivos serão
escondidos e secretos.
16Não penseis em vossas
mentes, nem digais em vossos corações, que todo crime não é manifestado e
visto. No shamaym ele é diariamente escrito
diante do Altíssimo. De agora em diante ele será
manifestado; pois todo ato de opressão que vós cometerdes será será diariamente
registrado, até o momento da vossa condenação.
17Ai de vós, ingênuos, pois
perecereis na vossa simplicidade. Ao sábio não ouvireis, e aquilo que é bom,
não obtereis.
18Agora, portanto, saibais
que estais destinados ao dia da destruição; nem a esperança daqueles pecadores,
viverá; mas com o passar do tempo morrereis; pois não sereis marcados para a
redenção;
19Mas são destinados para o
dia do grande julgamento, para o dia de aflição, e a extrema ognominia de
vossas almas.
20Ai de vós, obstinados de
coração, que cometeis crimes, e vos alimentais de sangue. De onde é que vos
alimenteis de coisas boas, bebeis e estais satisfeitos? Não é porque nosso
Senhor, o Altíssimo, tem suprido abundantemente toda boa coisa sobre a terra? A
vós lá não haverá paz.
21Ai de vós que amam os
atos de iniquidade. Por que esperais por aquilo que é bom? Sabei que sereis
entregues nas mãos dos justos; os quais cortarão vossos pescoços, vos matarão,
e não vos mostrarão compaixão.
22Ai de vós que vos regozijais
no sofrimento dos íntegros; pois uma sepultura não será cavada para vós.
23Ai de vós que frustrais a
palavra dos justos; pois para vós não haverá esperança de vida.
24Ai de vós que escreveis
palavra de falsidade, e palavra de iniquidade; pois vossas falsidades eles
lembrarão, para que eles possam ouvir e não esquecer folly.
25A eles não haverá paz;
mas eles por certo morrerão repentinamente.
Capítulo 97
1Ai daqueles que agem
impiamente, que louvam e honrram a palavra de falsidade. Vós tendes sucumbido
na perdição; e nunca tendes levado uma vida virtuosa.
2Ai de vós que mudado as
palavras de integridade. Eles transgridem contra o eterno decreto; (140)
(140) Eles
transgridem… o eterno decreto. Ou, "eles distorcem a lei
eterna" (Knibb, p. 232).
3E fazem com que as
cabeças daqueles que não são pecadores sejam pisadas sobre a terra.
4Naqueles dias vós,
justos, terão sido julgados dignos de ter vossas orações elevadas em lembrança;
e as depositarão em testimunho diante
dos anjos, para que eles possam registrar os
pecados dos pecadores na presença do Altíssimo.
5Naqueles dias as nações
estarão subvertidas; mas as famílias das nações se levantarão novamente no dia
da perdição.
6Naqueles dias aquelas que
estiverem grávidas sairão, levarão seus filhos, e os abandonarão. Seus filhos
fugirão delas, e enquanto amamentam-nos eles as esquecerão; eles nunca
retornarão a elas, e elas nunca instruirão seus bem amados.
7Novamente eu juro a vós,
pecadores, que crimes têm sido preparados para o dia de sangue, que nunca
cessam.
8Eles adorarão às pedras,
e ao ouro gravado, à prata, e às imagens de madeira. Eles adorarão espíritos
impuros, demônios, e todo ídolo, nos templos; mas nenhuma ajuda será obtida por
eles. Seus corações se tornarão ímpios por causa de sua loucura, e seus olhos
estarão cegos com superstição mental. (141) Em seus sonhos visionários
eles serão ímpios e supersticiosos, mentindo em todas as suas ações, e adorando
uma pedra. Eles perecerão completamente.
(141) Superstição
mental. Literalmente, "com o temor de seus corações"
(Laurence, p. 162).
9Mas naqueles dias eles
serão abençoados, a quem a palavra de sabedoria é entregue; o qual aponta e
procura o caminho do Altíssimo; o qual anda no caminho da retidção, e não age
impiamente com os ímpios.
10Eles serão salvos.
11Ai de vós que expandem o
crime de vossos vizinhos; pois no inferno sereis mortos.
12Ai de vós que lançam a
fundação do pecado e enganam, e sois amorgos na terra; pois nela sereis
consumidos.
13Ai de vós que constroem
casas pelo labor dos outros, cada parte da qual é construida com tijolos e com
a pedra do crime; Eu digo-vos que não obtereis paz.
14Ai de vós que desprezais
a prorrogação da eterna herança de vossos pais, enquanto vossas alvas seguem
atráz dos ídolos; pois para vós não haverá tranquilidade.
15Ai daqueles que cometem
iniquidade, e dá ajuda à blasfêmia; que matam seus vizinhos até o dia do grande
julgamento; pois vossa glória cairá; malevolência Ele colocorá em vossos
corações, e o espírito de ira vos incitará; para que cada um de vós peraça pela
espada
16Então os justos e os
santos relembrarão vossos crimes.
Capítulo 98
1Naqueles dias os pais
serão derrubados com seus filhos na presença uns dos outros; e os irmãos com
seus irmãos cairão mortos: até que um rio fluirá de seu sangue.
2
Pois
um homem não conterá sua mão de seu filho, nem dos filhos dos seus filhos; sua
misericórdia estará em matá-los.
3O pecador não conterá sua
mão de seu irmão honrado. Desde o nascer do dia até o por do sol a matança
continuará. O cavalo caminhará com dificuldade até à altura do seu peito, e a
carruagem afundará até seu eixo no sangue dos pecadores.
Capítulo 99
1Naqueles dias os anjos
descerão aos lugares de esconderijo, e reunirão em um lugar todos os que tem
ajudado no crime.
2Naquele dia o Altíssimo
se levantará para executar o grande julgamento sobre todos os pecadores, e para
confiar a guarda de todos os justos e santos aos santos anjos, para que eles
protejam-nos como à menina do olho, até que todo mal e todo crime seja
aniquilado.
3Se os justos dormirem em
segurança, ou não, homens sábios então verdadeiramente perceberão.
4E os filhos da terra
entenderão toda palavra daquele livro, sabendo que suas riquezas não posem
salvá-los da ruína de seus crimes.
5Ai de vós, pecadores,
quando sereis afligidos por causa dos justos naquele dia da grande tribulação;
sereis queimados no fogo; e recompensados de acordo com vossas obras.
6Ai de vós, perverços de
coração, que estais cuidando para obter um acurado conhecimento do mal, e para
descobrir terrores. Ninguém vos ajudará.
7Ai de vós, pecadores;
pois com as palavras de vossas bocas, e com a obra de vossas mãos, tendes agido
impiamente; na chama de um fogo ardente sereis queimados.
8E agora sabei, que os
anjos no shamaym inquirirão pela vossa conduta; do shamaym, da lua, e das
estrelas, e eles inquirirão a respeito dos vossos pecados; pois sobre a
terra vós exerceitareis jurisdição sobre os justos.
9Cada nuvem prestará
testemunho contra vós, a neve, o orvalho, e a chuva; pois todos eles vos serão
negados, para que não desçam sobre vós, nem se tornem subservientes aos vossos
crimes.
10Agora então trazei
presentes de saldação à chuva; para que, não sendo retida, ela possa descer
sobre vós; e ao orvalho, se ele tiver recebido de vós ouro e prata. Mas quando
a geada, a neve, o frio, todo vento nevado,
e cada sofrimento que pertence a eles, cair sobre
vós, naqueles dias sereis totalmente incapazes de permanecer diante deles.
Capítulo 100
1Considerai atentamente o shamaym,
todos vós progênie do shamaym, e todas as obras do Altíssimo; temei-o, e não
vos conduzais pecaminosamente diante dele.
2Se Ele fechar as janelas
do shamaym, retendo a chuva e o orvalho, para que não desçam sobre a terra por
causa de vós, o que fareis?
3E se Ele enviar ira sobre
vós, e sobre todas as vossas obras, não sereis vós que podeis suplicar-lhe; vós
que pronunciastes contra sua retidão, linguagem orgulhosa e potente. Para vós
não haverá paz.
4Vós não vedes os
comandantes dos navios, como seus barcos são arremessados contra as ondas,
tornados em pedaços pelos ventos, e expostos aos maiores perigos?
5Que eles, portanto
tremam, porque toda sua propriedade está embarcada com eles no oceano; e que
eles reprimam o mal em seus corações, porque ele pode engolí-los, e eles podem
perecer nele?
6Não é todo o mar, todas
as suas águas e todo a sua comoção, obra dele, o Altíssimo; dele que selou
todas as suas extenções, e cingiu-o em todo lado com areia?
7À sua reprovação, não é
ele secado, e alarmado; enquanto todos os seus peixes com tudo o que está
contido nele morre? E vós, pecadore, que estão sobre a terra, não O temerão?
Não é Ele o criador do shamaym e da terra, e de todas as coisas que neles
estão?
8E quem deu erudição e
sabedoria a tudo o que se move e progride sobre a terra, e e sob o mar?
9Não ficam os comandantes
do navio aterrorizados no oceano? E não ficarão aterrorizados os pecadores
diante do Altíssimo?
(Capítulo 101 não)
Capítulo 102
1Naqueles dias, quando Ele
lançar a calamidade do fogo sobre vós, para onde fugireis, e onde estareis a
salvo?
2E quando Ele enviar sua
palavra contra vós, não sereis polpados, e aterrorizados?
3Todas as luminárias estão
agitadas com grande temor; e toda a terra é poupada, enquanto elas tremem, e
sofrem ansiedade.
4Todos os anjos cumprem os
mandamentos que receberam dele, e estão desejozos de se esconder da presença da
Sua grande glória; enquanto as crianças da terra estão alarmadas e angustiadas.
5Mas vós, pecadores,
sereis amaldiçoados para sempre; para vós não haverá paz.
6Não temai, alma dos
justos; mas esperai com paciência pelo dia vossa morte em retidão. Não vos
aflijais porque vossas almas descem em grande sofrimento, com gemido,
lamentação, tristeza, para o receptáculo dos mortos. No tempo da vossa vida
vossos corpos não receberam a recompensa na proporção da vossa bondade, mas no
período da vossa existência os pecadores existiram; no período da execração e
da punição.
7E quando tu morreres, os
pecadores dirão com respeito a ti: Como nós morremos, os justos morrem. Que
proveito têm em suas obras? Eis que, igual a nós, eles expiram em tristeza e em
escuridão. Que vantagem eles têm sobre nós? De hoje em diante nós somos iguais.
O que haverá dentro do seu alcance, e diante de seus olhos para sempre? Pois
eis que eles estão mortos; e nunca verão a luz novamente. Eu vos digo,
pecadores: Vós tendes estado satisfeitos com carne e bebida, com pilhagem
humana e rapina, com pecado, com aquisição de riqueza e com a visão de bons
dias. Não tendes observado os justos, como o seu fim é em paz? Pois nenhuma
opressão é encontrada neles, mesmo no dia da sua morte. Eles perecem, como se
não existissem, enquanto suas almas descem em tristeza ao receptáculo dos mortos.
Capítulo 103
1Mas agora Eu juro vós,
justos, pela grandeza de seu esplendor e de sua glória; por seu ilustre reino e
por sua majestade, a vós Eu juro, que eu compreendo este misterio; que Eu leio
a tábua do shamaym, tenho visto o registro dos santos, e tenho descoberto o que
está escrito e impresso concernemte a vós.
2Eu tenho visto que toda bondade, alegria
e glória têm sido preparada para vós, e tem sido escrito pelos espíritos
daqueles que morrem eminentemente justos e bons. A vós será dado em retorno
pelas vossas aflições; e vossa porção de alegria excederá em muito a
porção dos vivos.
3Os espíritos dos que
morreram em retidão existirão e se regozijarão. Vossos espíritos exultarão; e
vossa lembrança estará diante da face do Poderoso de geração em geração. Eles
então não temerão a desgraça.
4Ai de vós, pecadores,
quando morrerdes em vossos pecados; e aqueles, que são iguais a vós, dirão com
respeito a vós: Abençoados são estes pecadores. Eles viveram todo o seu
período; e agora morrem em alegria e em abundância. Angústia e matança eles não
conheceram enquanto viviam; em honrra eles morrem; nunca em sua vida o
julgamento os surpreendeu.
5Mas, não tem sido mostrado a
eles que, quando suas almas descerem ao receptáculo dos mortos, suas más
obras se tornarão seu grande tormento? Em escuridão, em armadilha, e em chama,
que quqimará até o grande julgamento, seus espíritos entrarão; e o grande
julgamento tomará efeito para sempre e sempre.
6Ai de vós; pois para vós
não haverá paz. Nem podereis dizer aos justos e aos bons que vivem: Nos dias da
nossa aflição nós fomos afligidos; todo tipo de tristeza nós vimos, e
muitas coisas más nós temos sofrido.
7Nossos espíritos têm sido
consumidos e diminuídos.
8Nós temos perecido; nem
tem havido uma possibilidade de ajuda para nós em palavra ou em obra; nós: não
temos encontrado, mas temos sido atormentados e destruídos.
9Nós não temos esperado
viver dia após dia.
10Nós esperamos certamente,
ter sido a cabeça;
11Mas temos nos tornado a
cauda. Nós temos sido afligidos, quando temos nos esforçados; mas temos sido
devorados pelos pecadores e mundanos; seu jugo tem sido pesado sobre nós.
12Eles tem exercido domínio
sobre nós, a quem eles detestam, e nos aferroam; e aqueles que nos odeiam tem
humilhado nosso pescoço; e eles não têm mostrado compaixão para conosco.
13Nós temos desejado
escapar deles, para que possamos fugir e descançar; mas não temos encontrado
lugar para onde possamos fugir, e estar seguros deles. Nós stemos procurado um
asiso com os príncipes en nossa angústia, e temos clamado àqueles que estão nos
devorando; mas nosso clamor não tem sido considerado, nem estão eles dispostos
a vouvir nossa vóz;
14Mas antes, eles ajudam
aqueles que saqueiam e nos devoram; aqueles que nos diminuem, e escondem sua
opressão; os quais removem seu jugo de sobre nós, mas devoram, nos enfraquecem
e nos matam; os quais escondem a matança, e não lembram que tem levantado suas
mãos contra nós.
Capítulo 104
1Eu juro a vós, justos,
que no shamaym os anjos registram vossa bondade diante da glória do Poderoso.
2Esperai com pasciente
esperança; pois antigamente fostes desgraçados com o mal e com aflição; mas
agora brilhareis como as luminárias do shamaym. Vós sereis vistos, e os portões
do shamaym estarão abertos para vós. Vossos clamores têm clamado por
julgamento; e ele tem aparecido a vós; pois um registro de vossos sofrimentos
será requerido dos príncipes, e de todos os que tem ajudado vossos saqueadores.
3Esperai com paciente
esperança; não renuncieis de vossa confiança; pois grande alegria será a vossa;
como aquela dos anjos no shamaym. Conduze-vos como podeis, still não estareis
escondidos no dia do grande julgamento. Não sereis como os pecadores; e a eterna
condenação estará longe de vós, enquanto o mundo existir.
4Então não temais, justos,
quando virdes os pecadores florescendo e prósperos em seus caminhos.
5Não vos associeis a eles;
mas mantende-vos distante de sua opressão; estejai associados às hostes do shamaym.
Vós, pecadores, dizeis: Todas as nossas transgreções não serão tomadas em
conta, e recordadas. Mas todas as vossas transgreções serão recordadas
diariamente.
6E está asseguardo por
mim, que luz e escuridão, dia e noite, verão todas as vossas transgreções. Não
sejais ímpios em nossos pensamentos; não mintais; não rendei a palavra de
honestidade; não mintais contra a palavra do Santo e Poderoso; não glorificai
vossos ídolos; pois todas as vossas mentiras e toda vossa impiedade não é para
retidão, mas para crime.
7Agora eu aponto um
mistério: Muitos pecadores se voltarão e transgredirão contra a palavra de
honestidade.
8Eles falarão coisas más;
eles pronunciarão falcidade; executarão grandes empreendimentos; (142) e
comporão livros em suas próprias palavras. Mas quando eles escreverem todas as
minhas palavras corretamente em suas próprias linguagens,
(142) Executarão
grandes empreendimentos. Literalmente, "criarão uma grande
criação" (Laurence, p. 173).
9Eles não os mudarão ou os
diminuirão; mas os escreverão todos corretamente; tudo o que desde o princípio
eu tenho pronunciado concernente a eles. (143)
(143) A despeito do mandamente de חנוך, Chanoch , seu livro foi muito certamente mudado e diminuído
pelos últimos editores, embora estes fragmentos dele tenham sobrevivido.
10Outro mistério também eu
aponto. Aos justos e aos sábios haverá livros de alegria de integridade e de
grande sabedoria. A eles livros serão dados, nos quais eles acreditarão;
11E nos quais eles se
regozijarão. E todos os justos serão recomprensados, os quais deles adquirirão
conhecimento de todo caminho elevado.
Capítulo 104A
1Naqueles dias, diz o
Senhor, eles chamarão aos filhos da terra, e os farão ouvir a sua
sabedoria,lhes mostrarão que eles são seus líderes;
2E que remuneração tomará
lugar sobre toda a terra; pois Eu e meu Filho para sempre manteremos
comunhão com eles nos caminhos da retidão, enquanto eles estiverem em vida. A
paz será deles. Regozijai, filhos da integridade, em verdade.
Capítulo 105
1Depois de um tempo, meu
filho Matusalém tomou uma esposa para seu filho Lameque.
2Ela ficou grávida dele, e
deu um filho, a carne do qual era tão branca quanto a neve, e vermelho como uma
rosa; o cabelo de sua cabeça era branco como o algodão,e longo; e cujos olhos eram
belos. Quando ele os abriu, ele iluminou toda a casa, como o sol; toda a casa
abundou de luz.
3E quando ele foi tirado
da mão da parteira, Lameque seu pai ficou araid dele; e correndo flying away
veio ao seu próprio pai Matusalém e disse: Eu gerei um filho, diferente dos
outros filhos. Ele não é humano; mas, assemelhando-se à geração dos anjos
do shamaym, é de uma natureza diferente dos nossos, sendo completamente
diferente de nós.
4Seus olhos são brilhantes
como os raios do sol; seu semblante é glorioso, e ele parece como se não
pertencesse a mim, mas aos anjos.
5Eu estou temeroso de que
algo miraculoso deva acontecer na terra nestes dias.
6E agora meu pai, deixa-me
pedir e requerer de ti ir ao nosso progenitor חנוך, Chanoch , e aprender
dele a verdade; pois sua residência é com os anjos.
7Quando Matusalém ouviu as
palavras de seu filho, e veio a mim nas extremidades da terra; pois ele estava
informado de que eu estava lá: e ele chorou.
8Eu ouví sua vóz, e vui a
ele dizendo: Vêde, eu estou aqui, meu filho; já que tu vieste a mim.
9Ele respondeu e disse:
Por causa de um grande evento eu venho a ti; e por causa de uma visão difícil de
ser compreendida eu me aproximei de ti.
10E agora, meu pai,
ouví-me; pois ao meu filho Lameque um filho nasceu, o qual não se parece com
ele; e cuja natureza não é igual à natureza do homem. Sua cor é mais branca que
a neve; ele é mais vermelho que a rosa; o cabelo de sua cabeça é mais branco
que a lã; seus olhos são iguais aos raios do sol; e quando ele abriu-os ele
iluminou toda a casa.
11Quando ele foi tomado ma
mão da parteira,
12Seu pai Lameque temeu, e
fugiu para mim, não acreditando que a criança pertencesse a ele, mas que
ele assemelha-se aos anjos do shamaym. E eis que eu vim a ti para que possas me
apontar a verdade.
13Então eu, חנוך, Chanoch , respondi e disse: O Soberanoefetuará uma nova coisa
sobre a terra. Isto eu tenho explicado, e visto numa visão. Eu tenho mostrado a
ti que nas gerações de Jared meu pai, aqueles que estavam no shamaym
desconsideraram a palavra do Senhor. Eis que eles cometeram crimes; deixaram de
lado sua classe, e misturaram-se com mulheres. Com elas também eles
transgrediram; casaram-se com elas e geraram filhos. (144)
(144) Depois deste vercículo, um papiro grego
acrescenta: "os quais não são iguais aos seres espirituais, mas criaturas
de carne" (Milik, p. 210).
14Uma grande destruição,
portanto virá sobre toda a terra; um dilúvio, uma grande destruição, tomará
lugar em um ano.
15Esta criança que nasceu
ao teu filho sobreviverá na terra, e seus tres filhos serão salvos com
ele. Enquanto toda a humanidade que está na terra morrerá, ele estará a salvo.
16E sua posteridade
procriará na terra os gigantes, não espirituais, mas carnais. Sobre a terra uma
grande punição será infligida, e ela será lavada de toda corrupção. Agora,
portanto, informa ao teu filho Lameque que aquele que é nascido é seu filho na
verdade; e seu nome será chamado Noé, pois ele será um sobrevivente. Ele e seus
filhos serão salvos da corrupção que tomará lugar no mundo; de todo o pecado e
de toda a iniquidade que consumirá a terra em seus dias. Depois disso haverá
uma impiedade maior do que aquela que antes havia se consumado na terra; pois
eu estou familiarizado com santos mistérios, que o próprio Soberanodescobriu e
explicou a mim; e os quais eu li nas tábuas do shamaym.
17Nelas eu vi escrito, que
geração após geração transgredirá, até que, até que uma raça de justo se
levantará; até que transgração e crime desapareçam da face da terra; até que
toda bodade venha sobre ela.
18E agora, meu filho, vai
dizer ao teu filho Lameque;
19Que a criança que é
nascida é na verdade seu filho; e que não há decepção.
20Quando Matusalém ouviu as
palavras de seu pai חנוך, Chanoch , o quel lhe
havia mostrado toda coisa secreta, ele retornou com entendimento, e chamou o
nome da criança Noé; porque ele consolou a terra por causa de toda sua
destruição.
21Outro livro, que חנוך, Chanoch escreveu para seu
filho Matusalém, e para aqueles que deviam vir depois dele, e preservar sua
pureza de conduta nos últimos dias. Tu, que tens trabalhado, esperará naqueles
dias, até que os que praticam o mal sejam consumidos, e o poder do culpado seja
aniquilado. Espera, até que passe o pecado; pois seus nomes serão apagados dos
livros santos; sua semente seja destruida, e seus espíritos mortos. Eles
clamarão e lamentarão na vastidão invisível, e no fogo sem fundo eles
queimarão. (145)
Alí eu percebi, como se fosse uma nuvem através da quel não se
podia ver; pois das profundezas dela eum fui incapaz de olhar para cima. Eu vi
também uma chama de fogo ardente brilhante, e como se fossem montanhas
brilhantes passando ao redor, e agitadas de lado a lado.
(145) No
fogo sem fundo eles queimarão. Literalmente "no fogo eles
queimarão, onde alí não é terra" (Laurence, p. 178).
22Então eu inquiri de um
santo anjo que estava comigo e disse: o que é esse esplêndido objeto?
Pois não é ceu, mas só uma chama de fogo que queima; e nela há o clamor
de exclamação, de ai, e de grande sofrimento.
23Ele disse: Alí, àquele
lugar que tu viste, serão confiados os espíritos dos pecadores e blasfemadores;
daqueles que paraticam o mal, e perverterão tudo o que Deus disse pela boca dos
profetas; tudo o que eles deviam fazer. Pois com respeito a estas coisas ali
haverá registros e serão impressos no shamaym, pára que os anjos possam lê-las
e saber o que acontecerá aos pecadores e aos espíritos dos humikdes; àqueles
que sofreram em seus corpos, mas têm sido recompensados por Deus; os quais têm
sido injuriosamente tratados pelos homens iníquos; os quais têm amado a Deus,
que não tem acumulado nem ouro nem prata, nem qualquer coisa no mundo, mas
deram seus corpos ao tormento;
24A estes que no período de
seu nascimento não tem estado cobiçosos de riquezas terrenas; mas tem se
resguardado como um alento que passa.
25Tal tem sido sua conduta;
em muito o Soberanoos tem provado; e seus espíritos têm sido encontrados puros,
para que eles possam abençoar Seu nome. Todas as suas bênçãos eu tenho relatado
num livro; e Ele os tem recompensado; pois eles têm sido encontrados a amar o shamaym
com uma eterna aspiração. Deus tem dito: Enquanto eles têm sido pisados
por homens iníquos, eles têm ouvido deles insultos e blasfêmias; e tem sido
ignominiosamente tratados, enquento eles me abençoam. E agora eu chamarei os
espíritos do bem da geração da luz, e mudarei aqueles que nasceram em
escuridão; os quais não tem tido seus corpos recompensados em glória, como sua
fé possa ter merecido.
26Eu os trarei para a
esplêndida luz daqueles que amam meu santo nome: e Eu colocarei cada um deles
em um trono de glória, da glória peculiarmente sua, e eles descançarão
durande períodos inumeráveis. Retos são os julgamentos de Deus;
27Pois ao fiél ele dará fé
nas habitações dos justos. Eles verão aqueles que tem nascido na escuridão,
para a escuridão serão lançados; enquanto que os justos descançarão. Os
pecadores clamarão, vendo-os, enquanto eles existem em esplendor e prosseguem
em direção dos dias e períodos a eles prescritos.
Ivonil ferreira de Carvalho
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