História da Inquisição
Portuguesa, Profecias e Verdade!
Houve-se exaustivamente falar que na Inquisição, o catolicismo,
perseguiu e matou milhares de cristãos. Será isto completamente verdade?
Sempre vinha a pergunta: Por que os céus dariam tanta “importância” a
região de Lisboa, a ponto de ser o grande epicentro da abertura do sexto
selo? Por que Portugal? Afinal não haviam outras nações que incorreram
em maior pecado?
É de se levar em consideração algumas observações de extrema importância
para entendermos os acontecimentos que hoje parece tão longínquos e
quase inexplicáveis, mas as Escrituras proféticas, juntamente com a
história nos podem dar um vislumbre mais real do que sucedeu.
Vamos colocar aqui de forma resumida os acontecimentos históricos que
pontuaram a abertura dos Selos do Livro da Gilyahna (Apocalipse) com
suas respectivas datas:
PRIMEIRO SELO:
Símbolo - Cavalo Branco
Período: Do ano 34 ao ano 100
PRIMEIRA CARTA: ÉFESO
Principais Acontecimentos: Esta foi a era onde a verdade foi recebida
pura das mãos dos discípulos nazarenos, que por sua vez a receberam do
próprio Yahshuah Natsori-nazareno-o Mashyah, por isso o branco,
simbolizando a pureza. Mas já nesta época houve a “perda do primeiro
amor” e iniciou-se as dissenções.
SEGUNDO SELO:
Símbolo – Cavalo Vermelho
Período: Do ano 100 a 313/323
SEGUNDA CARTA: ESMIRNA
Principais Acontecimentos: Progressivamente o cavalo se torna vermelho,
com perseguições, abandono das verdades. Neste tempo, aconteceu o
surgimento de erros, que permanecem até hoje. Culmina com a visão do
Imperador Constantino que viu duas grandes letras no céu “Cris Ro” que
veio a se tornar Cristo, o ungido dos raios do sol, em substituição do
Mashyah, o ungido de Yah, fundando assim o cristianismo, com suas
doutrinas, cujas quais trazem divisão até os dias de hoje.
TERCEIRO SELO:
Símbolo – Cavalo Preto
Período: Do ano 313/323 a 538
TERCEIRA CARTA: PÉRGAMO
Principais Acontecimentos: Os erros consolidaram-se, porque ninguém
queria estar em desacordo com a religião oficial do Imperador Romano,
que foi considerado “Divinus” época essa marcada por tolerância de
imoralidade, idolatrias e heresias.
Havia províncias divididas em regiões, em cada uma delas haviam “bispos”
cujo qual o mais poderoso era o “bispo de Roma” que, ao lado dos
Imperadores tinham governabilidade. Surge então a cabeça da igreja
romana – o Papa.
QUARTO SELO:
Símbolo – Cavalo Amarelo
Período: Do ano 538 a 1517
QUARTA CARTA: TIATIRA
Principais Acontecimentos: Cavalo Amarelo símbolo de morte. Morte da
pureza e da verdade àqueles que a amassem! Com o surgimento do papado em
538, iniciou-se também o período dos 1260 anos de perseguição aos que
permaneciam fiéis a verdade.
É impossível descrever aquilo de que temos notícia, não eram apenas
decretos de morte, que por si só seria terrível, foram as mais cruéis e
doentias maldades em forma de torturas, e atos desumanos, pensados e
inspirados por mentes de demônios, que foram imputadas aqueles que
ousaram permanecer em defesa da verdade. A igreja romana batizava a
força os chamados judaizantes, estes recebiam, o título de : “Novos
cristãos ou Cristão novo” a história registra toda a sorte de subjugante
opressão da liberdade de consciência.
Os originais dos escritos dos nazarenos, os discípulos de Yahshuah,
existiam apenas das mentes e nas mãos de alguns que os conservavam, com
risco de tortura e morte sua e de sua família.
Em 1517 – surgiram os reformadores, haviam se passado 979 anos, a
verdade pura havia se perdido quase completamente – morte. Os
reformadores, indignados começaram a expor as atrocidades do sistema
papal, com base naquilo que eles tinham em mãos que era a Vulgata
Latina de Jerônimo a cópia da Escritura grega – a Septuaginta – que foi
mudada por ordem do Papa Dâmaso – e não das Escrituras hebraicas. A
reforma protestante foi em cima da Vulgata.
QUINTO SELO:
Período: 1517 a 1755
QUINTA CARTA: SARDES
Período Carta – 1517 a 1798
Principais Acontecimentos: A partir do quinto selo, não haviam mais
cavalos, o símbolo da força havia se acabado. Séculos de martírio,
sofrimento e sangue...Há um clamor! Ao olharmos para a história clamamos
interiormente da mesma forma: quanto sangue inocente derramado! Até
quando ó soberano não julgas estas coisas? Até quando não vingas? Apoc.
6: 9 a 11 – A resposta do verso 11, nos remete ao significado da palavra
Sardes – Resto.
Aqui as datas do fim dos períodos, diferencia-se.
O fim do quinto selo e inicio do sexto em 1755 - Terremoto de Lisboa
O fim do período da quinta carta 1798 – Final do período dos três anos e
meio, ou tempo, tempos e metade de um tempo ou seja os 1260 dias/anos
de perseguição (538 a 1798) – onde as 2 testemunhas que são as
Escrituras Tanak e Brit hadashah são vestidas de saco, passaram a se
chamar de Novo e Velho Testamento onde aparecem os nomes adulterados.
Período está em Dan. 7: 23 a 25 - Apoc.11: 3 e 6:10.
· SEXTO SELO:
Período: 1755 até a volta de Yashshuah há Mashyah
Principais Acontecimentos: Com a abertura do sexto selo – Acontece um
grande terremoto, o sol se torna negro e a lua em sangue. É aqui que
queremos deter na explanação deste tema. Para dar uma ideia mais
didática, vamos terminar a sequencia, depois voltamos a abertura do
sexto selo.
SEXTA CARTA- FILADÉLFIA
Período – 1798 a 1844
Acontecimentos: No início deste período nos deparamos com a Revolução
Francesa.
Acontece a prisão do Papa Pio VI – Um italiano de nome Giovani Angelu
Brask de 82 anos, simbolizando assim a ferida de morte do poder que
surgiu no ano 538, ele morre em seguida em 1799 - (Apoc. 13:3) – O fim
deste período, se dá com o Fim do período profético das 2300 tardes e
manhãs ou 2300 anos, Dan. 9: 25 a 27 , que iniciou-se no ano 457 antes
da era comum e se estende até 1844 – exatamente no dia 10 do sétimo mês –
o dia de Yom Kippur – Dia da Expiação ou dia do Perdão, em que o nosso
sumo sacerdote Yahshuah inicia o Julgamento dos que hão de herdar a
salvação, começando com os mortos, em seguida os vivos, e seu fim se
dará com a abertura do sétimo selo – quando ele o terminará.
SÉTIMA CARTA- LAODICEIA
Período – 1844 até a volta de Yahshuah haMahyah
Acontecimentos – Este é um período bem diferente para o povo do Eterno.
Diria não menos conturbado. Não vemos aqui derramamento de sangue, isso
não é mais necessário já que as testemunhas estão vestidas de saco, e o
povo do Eterno fora quase completamente destroçado. Mas a profecia conta
que sobraram alguns. Os dias foram abreviados, “porque se não fossem,
nenhum escolhido sobreviveria.” Mat. 24:22
As mortes cessam...
Inicia-se o período com Guilherme Miller que começa a estudar o
calendário hebreu, o mesmo que causou a morte de muitos Yahdi (judeus).
Surge um estudo inspirado pelo céu! Grandes verdades começam a ser
lentamente restauradas, surge uma luz, a mesma que iria ter seu
esplendor gradativamente aumentado até ser dia perfeito. Vivemos neste
tempo, e vemos estas mesmas verdades sendo desdobradas perante nossos
olhos quase incrédulos gradativamente!
SÉTIMO SELO:
Volta do Mashyah
Principais Acontecimentos: Este, por sua riqueza de significância e
detalhes, merece um capítulo a parte. O que faremos em breve! Aguardem!
Voltaremos agora a: ABERTURA DO SEXTO SELO:
“Estes sinais foram testemunhados antes do início do século XIX.
Em cumprimento desta profecia ocorreu no ano 1755 o mais terrível
terremoto que já se registrou. Posto que geralmente conhecido por
terremoto de Lisboa, estendeu-se pela maior parte da Europa, África e
América do Norte. Foi sentido na Groenlândia, nas Índias Ocidentais, na
Ilha da Madeira, na Noruega e Suécia, Grã-Bretanha e Irlanda. Abrangeu
uma extensão de mais de dez milhões de quilômetros quadrados. Na África,
o choque foi quase tão violento como na Europa. Grande parte da Argélia
foi destruída; e, a pequena distância de Marrocos, foi tragada uma
aldeia de oito ou dez mil habitantes. Uma vasta onda varreu a costa da
Espanha e da África, submergindo cidades, e causando grande destruição.
Foi na Espanha e Portugal que o choque atingiu a maior violência. Diz-se
que em Cádiz a ressaca alcançou a altura de vinte metros. Montanhas,
“algumas das maiores de Portugal, foram impetuosamente sacudidas, como
que até aos fundamentos; e algumas delas se abriram nos cumes, os quais
se partiram e rasgaram de modo maravilhoso, sendo delas arrojadas
imensas massas para os vales adjacentes. Diz-se terem saído chamas
dessas montanhas. ” — Princípios de Geologia, Sir Charles Lyell.
Em Lisboa, “um som como de trovão foi ouvido sob o solo e imediatamente
depois violento choque derribou a maior parte da cidade. No lapso de
mais ou menos seis minutos, pereceram sessenta mil pessoas. O mar a
princípio se retirou, deixando seca a barra; voltou então, levantando-se
doze metros ou mais acima de seu nível comum. ”
“Entre outros acontecimentos extraordinários que se refere terem
ocorrido em Lisboa durante a catástrofe, esteve o soçobro do novo cais,
construído inteiramente de mármore, com vultosa despesa. Grande número
de pessoas ali se ajuntara em busca de segurança, sendo um local em que
poderiam estar fora do alcance das ruínas que tombavam; subitamente,
porém, o cais afundou com todo o povo sobre ele, e nenhum dos cadáveres
jamais flutuou na superfície. ” — Lyell.
“O choque” do terremoto “foi instantaneamente seguido da queda de todas
as igrejas e conventos, de quase todos os grandes edifícios públicos, e
de mais da quarta parte das casas. Duas horas depois, aproximadamente,
irromperam incêndios em diferentes quarteirões, e com tal violência se
alastraram pelo espaço de quase três dias, que a cidade ficou
completamente desolada. O terremoto ocorreu num dia santo, em que as
igrejas e conventos estavam repletos de gente, muito pouca da qual
escapou. ”—Enciclopédia Americana, art. Lisboa.
“O terror do povo foi indescritível. Ninguém chorava; estava além das
lagrimas. Corriam para aqui e para acola, em delírio, com horror e
espanto, batendo no rosto e no peito, exclamando: “Misericórdia! É o fim
do mundo! ” Mães esqueciam-se de seus filhos e corriam para qualquer
parte, carregando crucifixos. Infelizmente, muitos corriam para as
igrejas em busca de proteção; mas em vão foi exposto o sacramento; em
vão as pobres criaturas abraçaram os altares; imagens, padres e povo
foram sepultados na ruína comum. ” Calculou-se que noventa mil pessoas
perderam a vida naquele dia fatal”. O Grande Conflito pag. 303 a 305
Como disse no início não sabia porque esta ênfase a Lisboa, mas agora
entendi e espero que vcs também entendam, duas coisas que por décadas
estiveram obscuras. A primeira é: Por que Lisboa? A segunda é: Quem
foram os perseguidos durante os 1260 dias/anos, 12 séculos? Estes não
eram cristãos! Vemos que esta informação é totalmente equivocada, pois
foram os “judeus e judaizantes” que derramam seu sangue, em defesa da
verdade. E agora podemos entender claramente que foi os cristãos que
surgiram com Constantino no século XIV – o mesmo poder que representa o
animal sem nome terrível e espantoso na descrição de Danyahu (Daniel) no
cap. 7
O que Satanás queria tanto esconder com a morte de judeus durante 12
séculos? O que só este povo sabia? O que só eles poderiam dizer ao
mundo? Porque foram tão odiados por ele?
Tudo fica bem claro no vídeo abaixo: "História da Inquisição
Portuguesa"- uma entrevista que aconteceu em Portugal, onde participaram
um historiador e um padre. Assistam
Vídeo:
Por Diná Soares
Ivonil Ferreira de Carvalh
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